Ernesto kunibert Menslin
Quem foi Friedrich Nietzsche? Eis a questão; Um personagem que, para alguns é um sábio, e outros o consideram um louco.
Não conheço todas suas obras. Li apenas algumas e o Zaratustra, e sua biografia narrado, comentado e criticado por vários escritores, que divergem em muitos pontos, mas, são unânimes em afirmar que Nietzsche foi um homem complexo de difícil convivência, homem de várias personalidades, as vezes arrogante, outras vezes chega a ser infantil. Para os mais ortodoxos, ele foi um louco. Para os moderados ele foi, no mínimo, alguém com problemas mentais, que não deixa de ser a mesma coisa.
Da sua biografia que eu li concluí que ele trouxe um trauma do seu lar ou de sua infância. O avô e seu pai foram lideres religiosos. Eles devem ter sido austeros com ele, procurando imprimir na mente do menino a importância da perfeição. Eu também sou neto de alemães e conheço bem o regime que os chefes de família impõe a seus filhos.
A situação ainda se agrava mais porque ele também é de descendência judaica, e na época era comum crianças judias serem hostilizadas por preconceito racial no convívio com crianças de outra nacionalidade.
Nietzsche perdeu seu pai aos 5 anos, na idade que mais precisava do apoio masculino, e com isso a família se esfacelou. Após a morte de seu pai, a sua mãe mudou-se com a família para outra cidade onde conviveram com duas tias e a avó. Ali viveram vários anos. Durante esse tempo ele demonstrou ser menino inteligente, bem extrovertido, procurou ser amigo de todos. Também se deu muito bem nos estudos.
Aos quinze anos Nietzsche conseguiu uma bolsa de estudos e foi matriculado na escola de Pforta. Uma escola de renome na qual se formaram homens importantes.
Ele no principio foi aluno exemplar, estudou vários idiomas. Seu forte sempre foi, os clássicos de filósofos e poetas materialistas e a musica que sempre o inspirava.
Terminando seu curso em Pforta, transferiu-se para Bonn com intenção de fazer Teologia e Filosofia, mas logo percebeu que não era exatamente isso que ele queria. Deixou os cursos e foi para Leipzig e se inspirou em Filologia. De um lado ele adquiriu cultura, por outro perdeu o que ainda possuía de melhor. A sua fé em um Criador que a essa altura ja se achava em coma dentro dele. O jovenzinho Nietzsche se sentiu só. Com a falta dos conselhos sábios do pai já falecido e sua mãe que se achava distante, tornou-se muito dependente. Sua convivência com professores ateus e a companhia de colegas que viviam outro sistema de vida o reeducaram.
Era sedento por letras, cedo começou a escrever, toda literatura que lhe vinha pela frente, devorava. O livro: “O mundo de Vontade e Representação” da autoria de Schopenheimer o fascinou tanto que o tornou um ateu praticante.
Foi professor na Basiléia durante aproximadamente dez anos. Nesse tempo escreveu vários artigos e livros sobre os grandes filósofos. Os primeiros livros foram bem recebidos e sendo professor de renome, adquiriu uma posição razoável entre os homens de letra.
Aos trinta anos começou escrever seus livros nos quais ele colocara seus próprios pensamentos. Com sua saúde já debilitada aumentou a sua revolta contra tudo e contra todos. Ele lançou nos escritos sua dor e mágoas que a vida lhe ofereceu, principalmente contra a divindade. Sentiu-se injustiçado por perder seu pai na mais bela infância.
Seus escritos nessa época ja não foram bem recebidos, também seus amigos já foram diminuindo. Por causa de sua enfermidade, a universidade onde lecionou tratou de licenciá-lo para poder se curar.
Após um ano de afastamento ele voltou a lecionar, mas estava muito enfraquecido, e seus alunos o deixaram, quando ele percebeu sua decadência abandonou o serviço.
O pai de Nietzsche além de líder religioso também foi pianista, e o filho certamente recebeu por herança o dom da musica, ela o aproximou de Wagner que por algum tempo foi seu ídolo por suas belas composições. Wagner era religioso e Nietzsche era ateu convicto, algum tempo depois se afastou dele por causa de suas tendências religiosas.
A enfermidade de Nietzsche aumentou, sentia dores constantes em sua cabeça, sua voz e visão foram enfraquecendo. Desesperado, mudava de um país para outro pensando obter melhoras, mesmo assim, foi de mal a pior.
Na época a sífilis, enfermidade sexualmente transmissível, era epidêmica e não havia cura, Nietzsche também foi acometido desse mal. Seu corpo definhou, seu cérebro atrofiou e mal falava, não escrevia mais coisa com coisa. Faleceu aos cinqüenta e seis anos.
Quanto a sua vida privada, há várias versões; alguns afirmam que ele foi um devasso, outros interpretam-no como um infeliz na vida e no amor Segundo alguns documentários de historiadores; insinuam que após a morte de Friedrich Nietzsche, sua irmã Elizabeth tomou muitos dos seus escritos não aproveitados e rejeitados, subtraiu muitas partes deles e adicionou outras para ter melhor aceitação pela crítica, e assim lançou no mercado com a autoria de Friedrich Nitzsche..
Segunda parte
Analisando os detalhes
Podemos dividir a vida e obra de Nietzsche em várias partes:
A primeira foi entre os familiares e seus primeiros anos escolar. A família mantinha por várias gerações uma tradição religiosa, não só participante, mas atuante. Seus avôs também foram pastores da igreja Luterana. E não deixa dúvida de que seus familiares sonharam fazer do pequeno Friedrich um pastor. E para isso foi preciso viver enclausurado em uma rígida disciplina. Educaram-no com amor, mas muitas brincadeiras que, para os outros era lícito, ele não devia nem pensar em participar. Depois que seu pai faleceu, sua mãe e o resto da família se mudou para uma pequena cidade de Naumburg onde viveu entre parentes, mas sem a figura do pai, e com apenas cinco anos de idade sentiu o abalo. Depois venceu o trauma, acostumando-se a viver sem ele, mas sua responsabilidade aumentou porque a mãe e tias, cedo queriam fazê-lo um homenzinho.
Em casa recebeu toda a orientação religiosa e viveu como cristão, porque cristianismo não é uma simples teoria filosófica, é mais uma pratica de vida cristã todos os dias. Entre a criançada do bairro era conhecido de pastor. Na escola sempre esteve entre os melhores, foi feliz até completar o primeiro ciclo escolar.
A segunda etapa:
Aos quinze anos alguém lhe conseguiu uma bolsa de estudos na escola de Pforta, uma escola de renome. Todos que ali estudavam eram filhos de pais abastados. É fácil de entender o que ele passou. Seus colegas eram bem maiores e ele era um adolescente de índole cristã, que só servia de escárnio para a rapaziada. A revolta foi total, humilhado reagiu, mas de uma forma errada. Afastou-se da prática da religião, contudo permanecia dentro dele a firme decisão que ele tomara quando ainda pequeno, queria seguir as pisadas do pai.
Após o curso do segundo ciclo, seguiu para Bonn disposto a fazer Teologia e filosofia, queria reativar aquela imagem de cristão que fora imprimido em seu coração na convivência familiar. Foi sua última oportunidade de reviver seu espírito cristão, que já se achava em coma; sua decepção foi total!
Na escola onde devia encontrar a porta do céu, encontrou vários professores que lecionavam religião, mas ensinavam e viviam o materialismo. Para ele foi o golpe fatal, morreu toda a esperança que acalentava por tantos anos.
A decepção foi tamanha que abalou toda sua estrutura física e mental.
Na adolescência quando fazia o segundo ciclo ele já mergulhou nas obras dos grandes pensadores, a literatura dos filósofos era seu prato predileto. Abandonou a Teologia e Filosofia no meio do caminho e abraçou a Filologia. Era muito carente de afeto, e os amigos que se aproximavam, ele os recebia com sinceridade, pensando que a amizade deles fosse recíproca, mas o levaram sempre mais á decepção.
Nietzsche teve sucesso como professor, por quase dez anos lecionou na Basiléia, Suíça. Sempre teve inclinação para a literatura, suas primeiras obras foram bem aceitas pela crítica, porque filosofava sobre outros grandes mestres. À medida que os anos passaram, ele transferiu para o papel, com sua pena, todo o ódio e revolta que se achava dentro dele. Rapidamente seus amigos se afastaram e ele ficou só.
A Sífilis que também chamam de tísica è um mal que atrofia todos os músculos e dificulta a voz, ouvidos, visão, mas principalmente o cérebro, e sem retorno. Passado um ano tentou voltar ao magistério, logo desistiu porque os alunos o deixaram, temendo o contágio de sua enfermidade. Passou por vários países em busca de paz. Na medida do possível, continuou escrevendo, porém, suas ultimas obras já eram mal traçadas linhas com argumentos sem lógica e sem sentido.
Através dos seus escritos procurou transmitir um sentido diferente para a vida. Ele achou defeito em todos os regimes já estabelecido. O básico para ele era o eu, e segundo dizia; não devemos deixar escravizar o eu pelo moral ou ética.
Para ele, o erro ou pecado só existe na mente humana e tudo é licito ao homem fazer. Há muitas contradições em seus escritos, em uma frase lança a virtude por terra, na outra ele a exalta e até a sublima.
Não se conformou com sua queda. À medida que escrevia alguma parte de um livro, já enviava para a apreciação dos amigos. Os seus escritos eram ridicularizados, até os mais íntimos nem se davam ao trabalho de os ler.
Ele se dizia materialista, mas todas suas obras trazem frases de revolta contra seu Criador. Zaratustra foi uma das ultimas obras escritas por ele. Quando fazemos uma análise bem acurada nessa obra, percebemos que ele queria se igualar ou imitar os provérbios de Salomão, mas sua capacidade intelectual não chega nem perto do grande sábio.
Os provérbios são advertências com conselhos e esperança. Por outro lado Zaratustra é um emaranhado de frases desconexas. Quando chegamos á ultima página, concluímos que o escritor não sabia mais o que, na verdade queria transmitir.
Em toda sua obra alterna o sentido, ora se coloca como divindade e mais adiante se faz de vítima.
Muitos jovens de hoje no meio acadêmico não tem carisma próprio, se debruçam sobre escritos de filósofos excêntricos para conseguirem um lugar ao sol do mundo da literatura, mas tarde descobrem que os meios não justifica o fim. Mais vale uma carreira moderada do que subir muito alto e sentir vertigens. De quanto mais alto, maior a queda.
Um vencedor, não importa de qual área, sempre necessita de esforços próprios para vencer. O homem para se tornar alguém na vida precisa ser forjado sobre a bigorna do sacrifício, sem lutas não há vitórias.
O sábio Teólogo Jesus Cristo já dizia; Pelos seus frutos os conhecereis. Não se colhem frutos bons de uma arvore má, nem se colhe frutos maus de uma arvore boa.
Ao vencedor na vida não consiste no que aparenta ser, mas no que ele é, bem no fundo do coração.
Nietzsche já conhecia o caminho do bem e da felicidade desde o berço, porque recebeu no lar toda a orientação para ser feliz, mas preferiu os conselhos oferecidos pela filosofia de homens que não conheciam o caminho da justiça e do amor, e se perdeu no labirinto da loucura.
Caro jovem; Não te afastes do caminho do bem, pratiques a justiça e receberás o galardão, e não te envolvas com pensadores que são como estrelas errantes que dão sua luz e logo caem como um raio do céu, e deixarão a todos os que se miraram nela, em um caminho donde não há mais retorno.
Ainda hoje há polêmicas sobre Nietzsche, para alguns ele foi um gênio, para outros foi um louco. Uma coisa é certa; seus escritos não edificam. Há no mercado tantas obras de pensadores importantes á serem pesquisadas, que não vale a pena perder seu tempo e talento com literatura questionável. Há o velho adágio que diz: Dize-me com quem andas que eu lhe direi quem tu és.
O melhor alimento literário ainda consiste em manusear escritos sadios, produzidos por mentes cristãs que erguem o moral e dignificam o caráter. Há os que contestam essa verdade, mas o cristianismo é a única verdade que vence a todas as filosofias.
Quem foi Friedrich Nietzsche? Eis a questão; Um personagem que, para alguns é um sábio, e outros o consideram um louco.
Não conheço todas suas obras. Li apenas algumas e o Zaratustra, e sua biografia narrado, comentado e criticado por vários escritores, que divergem em muitos pontos, mas, são unânimes em afirmar que Nietzsche foi um homem complexo de difícil convivência, homem de várias personalidades, as vezes arrogante, outras vezes chega a ser infantil. Para os mais ortodoxos, ele foi um louco. Para os moderados ele foi, no mínimo, alguém com problemas mentais, que não deixa de ser a mesma coisa.
Da sua biografia que eu li concluí que ele trouxe um trauma do seu lar ou de sua infância. O avô e seu pai foram lideres religiosos. Eles devem ter sido austeros com ele, procurando imprimir na mente do menino a importância da perfeição. Eu também sou neto de alemães e conheço bem o regime que os chefes de família impõe a seus filhos.
A situação ainda se agrava mais porque ele também é de descendência judaica, e na época era comum crianças judias serem hostilizadas por preconceito racial no convívio com crianças de outra nacionalidade.
Nietzsche perdeu seu pai aos 5 anos, na idade que mais precisava do apoio masculino, e com isso a família se esfacelou. Após a morte de seu pai, a sua mãe mudou-se com a família para outra cidade onde conviveram com duas tias e a avó. Ali viveram vários anos. Durante esse tempo ele demonstrou ser menino inteligente, bem extrovertido, procurou ser amigo de todos. Também se deu muito bem nos estudos.
Aos quinze anos Nietzsche conseguiu uma bolsa de estudos e foi matriculado na escola de Pforta. Uma escola de renome na qual se formaram homens importantes.
Ele no principio foi aluno exemplar, estudou vários idiomas. Seu forte sempre foi, os clássicos de filósofos e poetas materialistas e a musica que sempre o inspirava.
Terminando seu curso em Pforta, transferiu-se para Bonn com intenção de fazer Teologia e Filosofia, mas logo percebeu que não era exatamente isso que ele queria. Deixou os cursos e foi para Leipzig e se inspirou em Filologia. De um lado ele adquiriu cultura, por outro perdeu o que ainda possuía de melhor. A sua fé em um Criador que a essa altura ja se achava em coma dentro dele. O jovenzinho Nietzsche se sentiu só. Com a falta dos conselhos sábios do pai já falecido e sua mãe que se achava distante, tornou-se muito dependente. Sua convivência com professores ateus e a companhia de colegas que viviam outro sistema de vida o reeducaram.
Era sedento por letras, cedo começou a escrever, toda literatura que lhe vinha pela frente, devorava. O livro: “O mundo de Vontade e Representação” da autoria de Schopenheimer o fascinou tanto que o tornou um ateu praticante.
Foi professor na Basiléia durante aproximadamente dez anos. Nesse tempo escreveu vários artigos e livros sobre os grandes filósofos. Os primeiros livros foram bem recebidos e sendo professor de renome, adquiriu uma posição razoável entre os homens de letra.
Aos trinta anos começou escrever seus livros nos quais ele colocara seus próprios pensamentos. Com sua saúde já debilitada aumentou a sua revolta contra tudo e contra todos. Ele lançou nos escritos sua dor e mágoas que a vida lhe ofereceu, principalmente contra a divindade. Sentiu-se injustiçado por perder seu pai na mais bela infância.
Seus escritos nessa época ja não foram bem recebidos, também seus amigos já foram diminuindo. Por causa de sua enfermidade, a universidade onde lecionou tratou de licenciá-lo para poder se curar.
Após um ano de afastamento ele voltou a lecionar, mas estava muito enfraquecido, e seus alunos o deixaram, quando ele percebeu sua decadência abandonou o serviço.
O pai de Nietzsche além de líder religioso também foi pianista, e o filho certamente recebeu por herança o dom da musica, ela o aproximou de Wagner que por algum tempo foi seu ídolo por suas belas composições. Wagner era religioso e Nietzsche era ateu convicto, algum tempo depois se afastou dele por causa de suas tendências religiosas.
A enfermidade de Nietzsche aumentou, sentia dores constantes em sua cabeça, sua voz e visão foram enfraquecendo. Desesperado, mudava de um país para outro pensando obter melhoras, mesmo assim, foi de mal a pior.
Na época a sífilis, enfermidade sexualmente transmissível, era epidêmica e não havia cura, Nietzsche também foi acometido desse mal. Seu corpo definhou, seu cérebro atrofiou e mal falava, não escrevia mais coisa com coisa. Faleceu aos cinqüenta e seis anos.
Quanto a sua vida privada, há várias versões; alguns afirmam que ele foi um devasso, outros interpretam-no como um infeliz na vida e no amor Segundo alguns documentários de historiadores; insinuam que após a morte de Friedrich Nietzsche, sua irmã Elizabeth tomou muitos dos seus escritos não aproveitados e rejeitados, subtraiu muitas partes deles e adicionou outras para ter melhor aceitação pela crítica, e assim lançou no mercado com a autoria de Friedrich Nitzsche..
Segunda parte
Analisando os detalhes
Podemos dividir a vida e obra de Nietzsche em várias partes:
A primeira foi entre os familiares e seus primeiros anos escolar. A família mantinha por várias gerações uma tradição religiosa, não só participante, mas atuante. Seus avôs também foram pastores da igreja Luterana. E não deixa dúvida de que seus familiares sonharam fazer do pequeno Friedrich um pastor. E para isso foi preciso viver enclausurado em uma rígida disciplina. Educaram-no com amor, mas muitas brincadeiras que, para os outros era lícito, ele não devia nem pensar em participar. Depois que seu pai faleceu, sua mãe e o resto da família se mudou para uma pequena cidade de Naumburg onde viveu entre parentes, mas sem a figura do pai, e com apenas cinco anos de idade sentiu o abalo. Depois venceu o trauma, acostumando-se a viver sem ele, mas sua responsabilidade aumentou porque a mãe e tias, cedo queriam fazê-lo um homenzinho.
Em casa recebeu toda a orientação religiosa e viveu como cristão, porque cristianismo não é uma simples teoria filosófica, é mais uma pratica de vida cristã todos os dias. Entre a criançada do bairro era conhecido de pastor. Na escola sempre esteve entre os melhores, foi feliz até completar o primeiro ciclo escolar.
A segunda etapa:
Aos quinze anos alguém lhe conseguiu uma bolsa de estudos na escola de Pforta, uma escola de renome. Todos que ali estudavam eram filhos de pais abastados. É fácil de entender o que ele passou. Seus colegas eram bem maiores e ele era um adolescente de índole cristã, que só servia de escárnio para a rapaziada. A revolta foi total, humilhado reagiu, mas de uma forma errada. Afastou-se da prática da religião, contudo permanecia dentro dele a firme decisão que ele tomara quando ainda pequeno, queria seguir as pisadas do pai.
Após o curso do segundo ciclo, seguiu para Bonn disposto a fazer Teologia e filosofia, queria reativar aquela imagem de cristão que fora imprimido em seu coração na convivência familiar. Foi sua última oportunidade de reviver seu espírito cristão, que já se achava em coma; sua decepção foi total!
Na escola onde devia encontrar a porta do céu, encontrou vários professores que lecionavam religião, mas ensinavam e viviam o materialismo. Para ele foi o golpe fatal, morreu toda a esperança que acalentava por tantos anos.
A decepção foi tamanha que abalou toda sua estrutura física e mental.
Na adolescência quando fazia o segundo ciclo ele já mergulhou nas obras dos grandes pensadores, a literatura dos filósofos era seu prato predileto. Abandonou a Teologia e Filosofia no meio do caminho e abraçou a Filologia. Era muito carente de afeto, e os amigos que se aproximavam, ele os recebia com sinceridade, pensando que a amizade deles fosse recíproca, mas o levaram sempre mais á decepção.
Nietzsche teve sucesso como professor, por quase dez anos lecionou na Basiléia, Suíça. Sempre teve inclinação para a literatura, suas primeiras obras foram bem aceitas pela crítica, porque filosofava sobre outros grandes mestres. À medida que os anos passaram, ele transferiu para o papel, com sua pena, todo o ódio e revolta que se achava dentro dele. Rapidamente seus amigos se afastaram e ele ficou só.
A Sífilis que também chamam de tísica è um mal que atrofia todos os músculos e dificulta a voz, ouvidos, visão, mas principalmente o cérebro, e sem retorno. Passado um ano tentou voltar ao magistério, logo desistiu porque os alunos o deixaram, temendo o contágio de sua enfermidade. Passou por vários países em busca de paz. Na medida do possível, continuou escrevendo, porém, suas ultimas obras já eram mal traçadas linhas com argumentos sem lógica e sem sentido.
Através dos seus escritos procurou transmitir um sentido diferente para a vida. Ele achou defeito em todos os regimes já estabelecido. O básico para ele era o eu, e segundo dizia; não devemos deixar escravizar o eu pelo moral ou ética.
Para ele, o erro ou pecado só existe na mente humana e tudo é licito ao homem fazer. Há muitas contradições em seus escritos, em uma frase lança a virtude por terra, na outra ele a exalta e até a sublima.
Não se conformou com sua queda. À medida que escrevia alguma parte de um livro, já enviava para a apreciação dos amigos. Os seus escritos eram ridicularizados, até os mais íntimos nem se davam ao trabalho de os ler.
Ele se dizia materialista, mas todas suas obras trazem frases de revolta contra seu Criador. Zaratustra foi uma das ultimas obras escritas por ele. Quando fazemos uma análise bem acurada nessa obra, percebemos que ele queria se igualar ou imitar os provérbios de Salomão, mas sua capacidade intelectual não chega nem perto do grande sábio.
Os provérbios são advertências com conselhos e esperança. Por outro lado Zaratustra é um emaranhado de frases desconexas. Quando chegamos á ultima página, concluímos que o escritor não sabia mais o que, na verdade queria transmitir.
Em toda sua obra alterna o sentido, ora se coloca como divindade e mais adiante se faz de vítima.
Muitos jovens de hoje no meio acadêmico não tem carisma próprio, se debruçam sobre escritos de filósofos excêntricos para conseguirem um lugar ao sol do mundo da literatura, mas tarde descobrem que os meios não justifica o fim. Mais vale uma carreira moderada do que subir muito alto e sentir vertigens. De quanto mais alto, maior a queda.
Um vencedor, não importa de qual área, sempre necessita de esforços próprios para vencer. O homem para se tornar alguém na vida precisa ser forjado sobre a bigorna do sacrifício, sem lutas não há vitórias.
O sábio Teólogo Jesus Cristo já dizia; Pelos seus frutos os conhecereis. Não se colhem frutos bons de uma arvore má, nem se colhe frutos maus de uma arvore boa.
Ao vencedor na vida não consiste no que aparenta ser, mas no que ele é, bem no fundo do coração.
Nietzsche já conhecia o caminho do bem e da felicidade desde o berço, porque recebeu no lar toda a orientação para ser feliz, mas preferiu os conselhos oferecidos pela filosofia de homens que não conheciam o caminho da justiça e do amor, e se perdeu no labirinto da loucura.
Caro jovem; Não te afastes do caminho do bem, pratiques a justiça e receberás o galardão, e não te envolvas com pensadores que são como estrelas errantes que dão sua luz e logo caem como um raio do céu, e deixarão a todos os que se miraram nela, em um caminho donde não há mais retorno.
Ainda hoje há polêmicas sobre Nietzsche, para alguns ele foi um gênio, para outros foi um louco. Uma coisa é certa; seus escritos não edificam. Há no mercado tantas obras de pensadores importantes á serem pesquisadas, que não vale a pena perder seu tempo e talento com literatura questionável. Há o velho adágio que diz: Dize-me com quem andas que eu lhe direi quem tu és.
O melhor alimento literário ainda consiste em manusear escritos sadios, produzidos por mentes cristãs que erguem o moral e dignificam o caráter. Há os que contestam essa verdade, mas o cristianismo é a única verdade que vence a todas as filosofias.
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