LINGUAS ESTRANHAS É DOM, OU SINAL?
Ernesto K. Menslin
A medida que este velho mundo vai se aproximando do seu fim, sobrevêm aos habitantes da terra uma certa histeria de medo e incerteza do dia do amanhã. A cada dia os Cientistas trazem algo novo que amedronta o povo. Na verdade o fim é uma realidade, e nada podemos mais esperar. A humanidade fica como de mãos atadas sem nada poder fazer. Por isso a grande maioria se envolve com assuntos esotéricos e espirituais. Nunca se viu movimentos religiosos com mensagens tão controvertidas, apresentadas por igrejas que se multiplicam a cada dia. Sempre houve divergências nas opiniões entre as várias facções religiosas, mas, a medida que o tempo passa, aumenta o interesse em torno das mensagens bíblicas e cada uma contribui com a sua interpretação.
Um ponto que está muito em debate são os dons que Deus deu aos homens para manter e edificar a Sua igreja aqui na terra. Todo cristão praticante conhece os dons, mas há o dom de línguas que confunde muita gente, porque é contraditório. Eis a pergunta; existe realmente o dom?
Acompanhemos a narração de vários apóstolos.
No dia de Sua ascensão, Jesus os levou até um monte fora de Jerusalém. Ali os prometeu o Espírito Santo. Um poder que Ele iria enviar do céu para dirigi-los na evangelização. Depois de Jesus ascender, voltaram á Jerusalém e ficaram no cenáculo durante dez dias, até o dia de pentecostes. Aproximadamente 120 pessoas estavam reunidas em jejum e oração, tirando todas as arestas que ainda havia entre eles. Pedindo por perdão e poder para que pudessem cumprir com sua árdua tarefa de evangelizar o mundo de então.
Em Atos dois: Um em diante, encontramos a narrativa deste acontecimento que diz; De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu todo o lugar onde estavam. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como que de fogo. E pousou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia.
Porque eles receberam essa manifestação de poder? Lembremo-nos que a obra dali por diante seria universal. Como os discípulos poderiam levar a mensagem até os confins da terra? Sabendo eles, mal e mal o Aramaico?
Deus escolheu o dia apropriado para essa manifestação. Todos os anos, no Pentecostes, que era a festa das primícias das colheitas. Os fieis compareciam com suas ofertas pelas bênçãos recebidas durante este ano. Muitos milhares se reuniam em Jerusalém para a festa, mas, neste ano viu-se algo que nunca tinham presenciado.
De todas as nações vizinhas, e, até mais distantes vieram descendentes de judeus que haviam imigrado, também se ajuntaram muitos prosélitos, de outras nações, que eram adeptos, do judaísmo.
Quando eles viram os discípulos falarem em línguas estrangeiras, ficaram atônitos e perplexos, logo viram que este poder era sobrenatural. “divino” Suas atenções se voltaram para o novo movimento que se iniciou com poder do alto.
Deixaram os rituais da festa tradicional para o segundo plano.
Atos 2:6 em diante diz: Quando, pois, se fez ouvir aquela voz afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses aí que estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?
Somos Partos, medos, Elamitas e os naturais da Mesopotâmia. Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia. Da frigia, da panfilia, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arabios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?
Porque o Espírito Santo usou os idiomas das outras nações para o inicio de Sua obra? É fácil de entender; Era só entrar em contato com os discípulos, e constatavam que eram rudes pescadores. Com as línguas faladas por eles, reconheceram que era uma manifestação de poder do alto.
Os visitantes, de retorno aos seus lares, levaram para seus paises as boas novas do evangelho.
Aproximadamente quinze anos mais tarde aconteceu outra manifestação de línguas. A narração encontra-se em Atos 10 em diante; Um cidadão romano, chamado Cornélio, Centurião da corte italiana, morava em Cesaréia. Ele e sua família eram piedosos e tementes. De continuo ele orava a Deus.
Um belo dia apareceu-lhe um anjo, mandou que enviasse alguém a Jope e chamasse a Simão, que tinha por sobrenome Pedro. Este lhes diria o que deviam fazer. Quando chegaram ao lugar indicado, encontrou-o. Depois de explicar tudo o que aconteceu, Pedro, levou mais alguns da mesma fé. Que foram juntos até Cesaréia.
Quando ali chegaram, Cornélio foi ao seu encontro, e vendo á Pedro, ele se prostrou diante de Pedro para, o adorar. Pedro o levantou de imediato, disse; que não fizesse isso porque ele também era homem.
Até esse tempo os judeus não entravam em casas dos gentios, e muito menos participar da sua alimentação.
Pedro começou falando do preconceito que os judeus mantinham contra os gentios, e que, um pouco antes da chegada dos emissários na casa onde ele se alojara. Deus mostrara a ele que não devia fazer distinção entre as raças diferentes, nem dos seus costumes. Disse Pedro: Vós bem sabeis que não é licito um judeu entrar em casa de gentios, mas Deus mostrou-me, que, a ninguém chame comum ou imundo.
Ainda Pedro falava essas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fieis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se porque, também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo á Deus. Então perguntou Pedro: Porventura pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que assim como nós, receberam o Espírito Santo? E Pedro ordenou que eles fossem batizados em nome do Senhor Jesus. Ficaram com eles alguns dias.
No capitulo 11 continua;
Quando Pedro chegou a Jerusalém, os que eram da ala conservadora discutiram com ele dizendo: Entrastes em casa de homens incircuncisos e comeste com eles. Então Pedro passou a fazer-lhes uma exposição de tudo o que aconteceu. Disse-lhes; Capitulo 11: 15, diz, E quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, “como também sobre nós no principio.” Quem era eu para resistir a Deus?
Como também sobre nós no principio; É uma confissão clara que, desde o Pentecostes, até este dia. 15 anos se passaram, e não haviam mais recebido o dom de línguas. Aqui surge a pergunta. Como podemos provar que durante os 15 anos não falaram em línguas? Se as línguas fossem rotineiras, Pedro não teria se referido ao dia do Pentecoste. Outra pergunta? Porque o dom de línguas caiu em desuso durante quinze anos? Porque não havia necessidade.
Lembremo-nos que os dons são administrativos. Para a edificação da igreja. Quando não há estrangeiros, não tem necessidade da manifestação de línguas.
Outro ponto a ponderar; No Pentecostes, eram somente os discípulos que falavam em outras línguas. Aqui, com Pedro, foram os estrangeiros que falavam a língua, e os judeus que tinham vindo com Pedro entenderam.
O Espírito Santo proveu o meio, para os judeus reconhecerem que os gentios também eram filhos de Deus e deviam ser aceitos como tal.
A terceira manifestação do Espírito Santo, encontramos em Atos 19. Foi na terceira viagem missionária de Paulo; Aconteceu nos anos 54ª 57. A D. Portanto; 25 anos após o Pentecostes. Paulo chegou a Éfeso, encontrou um grupo de crentes que haviam recebido o evangelho por judeus que só conheciam o batismo de João. Paulo os instruiu, depois foram batizados em nome de Jesus.
Quando Paulo impôs as mãos sobre eles, veio o Espírito Santo também sobre esse grupo de gregos, que, ao todo eram 12 pessoas. Eles falaram línguas e profetizavam. Aqui também foram os gentios recém convertidos ao cristianismo que receberam o Espírito Santo e falavam línguas. Os outros judeus - cristãos que estavam com Paulo somente ouviam os gentios falar em línguas e profetizarem. Mais uma vez, não foi a igreja quem recebeu o dom de línguas, mas sim, os novos adeptos. Mais uma demonstração de integração dos gentios no seio da igreja cristã da parte de Deus.
Paulo assistiu a manifestação de línguas, mas ele mesmo, nunca as recebeu. Em Corinto 14: 18 ele disse que falava mais línguas do que eles todos, porém, queria falar em língua conhecida 5 palavras inteligíveis, para edificar aos outros do que em dez mil palavras em língua desconhecida, que ninguém entendia. Não foi preciso receber o dom, porque ele já conhecia os idiomas das nações. Aqui surge outra pergunta. Qual a certeza de Paulo não falar esse tipo de línguas? I Cor. 13:1 diz. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine etc.
Estas três manifestações foram autenticas, dirigidas pelo Espírito Santo. Ainda hoje, quando há necessidade, esse dom acontece. Durante os dois mil anos que já se passaram. Muitos missionários receberam, e recebem o dom de falar para pessoas de outras nações, mas, só falarão quando o Espírito Santo achar conveniente.
Mas não foi só o dom de línguas que os discípulos receberam. Jesus; em Marcos 16: 17, prometeu dizendo: E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome; expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Além dos outros dons; falarão novas línguas. Se forem novas línguas, então são várias. A língua que fosse necessária para o momento, dependendo da nacionalidade dos ouvintes, uma língua que edifica os estrangeiros.
Paulo se achava em Éfeso, quando recebeu alguns irmãos de Corinto, e o puseram a par dos acontecimentos bem desagradáveis da igreja. Paulo ficou atônito e resolveu escrever uma carta, condenando o procedimento dos irmãos daquela igreja.
Corinto era cidade portuária, naquele tempo, a força de locomoção era de embarcação marítima. A igreja recebia muitos irmãos de outros países que falavam línguas diferentes. As quais eles não entendiam. Os visitantes queriam falar a todo custo a respeito de suas igrejas donde vinham, e queriam pregar as doutrinas que eles já haviam recebido de algum missionário itinerante.
Virou uma confusão. Com muitos estranhos que se diziam crentes, mas de santo não tinham muita coisa, a igreja se corrompeu. Corinto foi a única igreja na qual surgiu as línguas estranhas. E vamos ver quem era essa igreja.
A PRIMEIRA CARTA AOS COSINTIOS
Paulo começou sua carta reprovando os males praticados ali. No primeiro capitulo repreendeu-os pelas dissensões que havia entre eles. Rogou-lhes que fossem unidos e deixassem as brigas entre si de lado.
O capitulo três; Paulo os repreendeu pelo espírito mundano praticado entre eles. Disse que não podia falar a eles como á espirituais, porque ainda eram carnais. Se, eram carnais, não podiam receber o dom. O espírito mundano faz parte do inimigo e não de Deus.
No capitulo quatro Paulo censura a igreja por desprezarem os conselhos dos apóstolos e seguirem seus próprios caminhos, vangloria dos Corintios; dizendo; Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E, Oxalá reinásseis para que também nós reinemos convosco. As doutrinas de Cristo que os missionários haviam pregado foram abandonadas, e introduziram heresias de outros espíritos para si.
No capitulo cinco; Paulo os repreende por causa da impureza da igreja, dizendo: Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, qual nem ainda há entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais inchados, e nem, ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ato.
O pecado ali praticado chama-se incesto. Um dos pecados mais abomináveis diante de Deus. Paulo os condenou porque a igreja nem se importou para tomar as devidas providências de excluí-lo do rol de membros. Assim, toda a igreja era cúmplice deste pecado. Com semelhante pecado o Espírito Santo não participa.
No capitulo seis. Paulo censura o litígio que havia entre irmãos. Paulo os condenou porque havia entre eles trapaceiros que faziam negócios sujos e não cumpriam o trato. E os prejudicados recorriam á justiça nos tribunais da terra.
No capitulo nove Paulo defende a autoridade e direito dos apóstolos, que os Corintios deixaram de obedecer. A igreja não aceitava mais a orientação dos lideres missionários. Cada um fazia o que bem queria.
No capitulo dez: 20-21, Paulo condena a idolatria e o culto de demônios que os Corintios praticavam. O Espírito Santo jamais se mistura com cultos a demônios. Como pode uma igreja praticar culto a ídolos e a demônios, e ao mesmo tempo ser dirigida pelo Espírito Santo de Deus?
No capitulo onze, Paulo condena as intrigas entre os irmãos durante a ceia do Senhor. A ceia do Senhor foi instituída por Jesus, e eles não tinham respeito nem reverência em sua celebração. Ao participar da ceia, eles avançavam sobre o pão com medo de não sobrar nada para eles, e bebiam o vinho a ponto de se embriagarem. Este grande mal eu encontrei também entre várias igrejas que usam a limonada em lugar de suco de uva, que é o símbolo do sangue de Cristo.
No capitulo doze, Paulo orienta a igreja sobre a atuação do Espírito Santo, quanto aos dons, e todos se deviam orientar por eles.
No capitulo quatorze: 26. Paulo estabelece ordem no culto. Porque praticavam os rituais semelhantes aos do candomblé que são cultos aos demônios dos dias de hoje.
Com tantos pecados que os Corintios praticavam. Pode alguém ainda acreditar que foi o Espírito Santo que dirigia essa igreja?
A SEGUNDA CARTA AOS CORINTIOS
Depois de tanta repreensão, parece que a igreja ainda não se converteu. Foi preciso Paulo escrever a sua segunda carta na qual procurou amenizar as suas palavras, mas continuou exortando com conselhos. No capitulo seis de II Cor. 14 em diante. Ele adverte que não devem se prender a um jugo desigual etc. O que é jugo desigual? No casamento, com pessoas que não eram da mesma fé, Também não deviam se associar em negócios com pessoas incrédulas. No verso 15 e 16 diz: Que harmonia, entre Cristo e o maligno? Ou que comunhão, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? etc. No verso dezessete diz: Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor, e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei. Eles ofereciam ofertas a Deus e aos demônios.
No capitulo sete, Paulo diz; Ora, amados,...purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor do Senhor. Paulo considera os pecados da carne e do espírito de imundícia.
Vamos ainda meditar sobre o capitulo onze; no qual Paulo continua se defendendo. Oxalá, me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, porém, ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, Cristo.
Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos um outro Jesus, que nós não temos pregado, ou se aceitais um “espírito diferente” que não tendes recebido, ou outro evangelho que não tendes abraçado com razão o sofrereis.
Paulo acertou em cheio. Foi exatamente isso que aconteceu, A comunidade de Corinto foi seduzido pela serpente que também enganou a Eva. Haviam abraçado um outro espírito, que são as línguas estranhas. E não só as línguas, mas tudo que já mencionamos.
Paulo se preocupou com a igreja de Corinto. Ele havia passado um ano e seis meses naquela cidade, e organizou a igreja com toda a doutrina de Cristo. Agora soube que ela se havia corrompido.
Uma igreja com tantos males jamais podemos esperar dela alguma coisa boa.
As línguas que eles praticaram em seus cultos eram diferentes da que o Espírito Santo havia introduzido como dom no dia do pentecostes.
A língua estranha já era conhecida no antigo testamento. Não eram os fieis da igreja que falavam, mas sim. Os inimigos de Deus. Isaias 33:19 diz, Não verás mais aquele povo cruel, povo de fala tão profunda, que não se pode perceber, e de língua tão estranha que não se pode entender. Em Isaias 8: 19 diz, Quando vos disserem: consultai os que tem espíritos familiares e os adivinhos que chilreiam e murmuram entre dentes etc. No verso 20 Deus estabelece as verdadeiras condições para a salvação. A lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra nunca verão a alva.
Em Ezequiel 8: 16 em diante; Deus levou Ezequiel em visão até o templo de Jerusalém para mostrar os pecados que ali eram praticados. Cerca de vinte e cinco homens, de costas viradas para o templo do Senhor... Eles adoravam o sol, virados para o oriente. Verso 18 diz; Pelo que também, eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, eu não os ouvirei.
Os adoradores do templo viravam as costas para o altar que representa a presença de Deus e adoravam o sol. E certamente praticavam o culto com gritarias que Deus abomina.
Dentro da igreja de Deus, deve ser feito tudo com decência e com ordem.
Paulo se achava ausente quando isso aconteceu, ele recebeu de terceiros a informação do que estava se passando.
Essas línguas estranhas confundiram o próprio Paulo. Não que estivesse de acordo com elas. Deus poderia ter trazido algo novo do qual ele ainda não tivesse conhecimento. Por isso ele não proibiu de falar em línguas. Porém, ele tinha certeza que Deus não é um Deus de confusão. Por isso estabeleceu as diretrizes dizendo: I Cor. 14:6, E agora irmãos, se eu for ter convosco falando línguas estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio de revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Verso 9. Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar. No verso 23 diz; Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infieis, não dirão porventura que estais loucos?
A necessidade de ordem no culto
Verso 33 diz, Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
No verso 27diz; Se alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois, ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. 28,diz, mas não havendo interprete, que fique calado na igreja.
Nesta passagem Paulo se refere as línguas das nações proferidas por estrangeiros. Porque ele diz; outra língua, e não língua estranha. Depois que terminasse o primeiro de falar, poderá se levantar o segundo. Depois o terceiro.
Hoje acontece em muitas igrejas, quando são visitadas por irmãos estrangeiros que querem dar uma saudação da igreja de origem para a qual estão visitando. Só poderão fazê-lo, se houver alguém que saiba traduzir.
O verso 39 diz; Portanto, meus irmãos; procurai com zelo o dom de profetizar e não o proibais o falar em outras línguas. Novamente se refere as línguas das nações e não as línguas estranhas.
Amados leitores; Paulo escreveu várias cartas ás igrejas que ele fundou, a todas elas ele elogiou, e as parabenisou pela maneira com que receberam a sua mensagem, e como se empenharam para viver essa doutrina. Em todas as cartas ele fez menção da presença do Espírito Santo. Somente a igreja de Corinto enviou serias advertências, porque foi a única que rejeitou a doutrina por ele ensinado. Em Atos 5:32 diz que, Deus outorga O Espírito Santo aos que lhe obedecem.
As outras igrejas receberam o Espírito Santo e conviveram com ele. Porque obedeciam a palavra de Deus. Podemos ver muitas maravilhas que o Espírito Santo realizou. Mas nenhuma das igrejas do novo testamento recebeu as línguas estranhas. Somente a de Corinto foi envolvido por esse movimento. Seria Deus, um Deus que apóia o erro? Certamente que não.
É hora de suma importância de os que participam das línguas estranhas se colocarem de joelhos, com o coração aberto e com toda a sinceridade buscarem a Deus. E Ele certamente não decepcionará um coração anelante, que deseja conhecer a verdade,.
As línguas estranhas são “um sinal”, e não um dom.
A grande maioria dos Teólogos pentecostais reconhece, e ensina que o dom de língua, e as línguas estranhas, são duas ações bem diferentes. O dom de línguas faz parte dos demais dons para a edificação da igreja. Ao passo que as línguas estranhas não é um dom, mas sim um sinal espiritual que identifica (segundo eles) o povo de Deus em todas as igrejas do mundo. Cristãos, ou não cristãs, eles consideram que Deus tem seu povo espalhado entre todas as igrejas da terra. Eu também concordo com eles, mas somente em parte.
Creio que as línguas estranhas é o sinal que prepara todas as ramificações religiosas para o ecumenismo. União de todas as igrejas. (cristãos e pagãos) Porque nas igrejas pagãs também praticam as línguas. Esta união não leva o povo para mais perto de Deus.
Porque as línguas estranhas não transforma ninguém. Todos vivem como antes. É bom que todos analisem, mas sem preconceitos, aos que possuem as línguas e os que ainda não as possuem. Todos se identificam. Há pessoas boas entre os que falam as línguas, como há boas entre os que não falam. Também há os que vivem em pecado aberto em ambos os lados. Com isso concluímos que as línguas estranhas não preenchem os requisitos como dom para edificação da igreja.
Um sinal para união sim. Porque é profético. Para concretizar essa união, é necessário que se promulguem leis as quais identifiquem seus coligados. Porque as línguas estranhas é um sinal espiritual, e seus usuários podem muito bem representá-los falsamente.
Não confundamos o sinal da besta que traz a marca na pessoa, em sua mão direita, ou na testa. Nem devemos comparar o sinal das línguas, com o sinal de Deus, que atua fisicamente no ser humano, e que identifica os servos de Deus, que lhe obedecem.
Sobre estes dois sinais estudaremos em outra oportunidade.
Faço minhas as palavras de Jesus; Ainda tenho muita coisa que vos dizer, mas por ora não suportais.
Pedro diz que há passagens difíceis de entender, e somente depois de estudarmos pontos que antecedem certos temas, é que podemos entender. Ë como se quiséssemos ir até outra cidade. Precisamos primeiro caminhar por caminhos tortuosos até chegar ao destino.
80 por cento das igrejas tradicionais evangélicas e católicas já tem sua ramificação pentecostal. O papa, João XXIII segundo o conhecimento que temos; Foi o primeiro papa que falou línguas estranhas na igreja católica, na década de sessenta escreveu o livro “As profecias de João XXIII”, estas profecias ele falou em língua estranha, que só ele mesmo interpretou. A liderança católica se chocou com o acontecimento, que, para eles, era novidade.
Alguns anos atrás; O papa João Paulo II ; recomendou a sua igreja católica que não pusessem embaraços aos católicos carismáticos, (Pentecostais) porque, Deus pode estar batizando os fieis no Espírito Santo, e se nós os impedir, diz ele; deveremos prestar contas no dia do juízo. Hoje eles já se reúnem na mesma igreja. A católica tradicional realiza sua missa aos domingos e os católicos carismáticos, em várias noites da semana. Também, os membros de ambas as facções se misturam. Ambos convivem entre os ídolos que ornamentam as igrejas.
A união das igrejas está prestes a se concretizar. Os pentecostais reconhecem que as línguas estranhas deles é a mesma da dos católicos e também dos evangélicos tradicionais.
Quando os abordamos sobre as línguas dos carismáticos, que é idêntica a deles. Mas que a carismática pratica a idolatria e a mariolatria. E com muitas outras diferenças. Os pentecostais simplesmente se desculpam dizendo: Se Deus não se opõe contra a idolatria, quem somos nós para questionar aquilo que Deus faz. Para as igrejas atuais, é mais importante as línguas estranhas do que a obediência aos mandamentos de Deus.
Já está acontecendo a união entre as igrejas tradicionais com as pentecostais, sem olhar com quem se unem. Muitos pastores, de várias igrejas se reúnem mensalmente para formar as bases da união. Também já trocam de púlpito para pregarem nas outras igrejas amigas. Não importa no que crêem; o suficiente é que mantenham alguns pontos em comum.
O mundo está caminhando para um colapso total. A humanidade não aceita mais conselhos. Nem os governos civis conseguem conter a fúria dos seus compatriotas. E, os governos apelam por auxilio ás igrejas, para ajudá-los á por ordem em suas comunidades.
Por isso consideram a união como única alternativa de sobrevivência. Para adquirirem força e impor leis que ainda serão confeccionadas por eles mesmos, sem consultar ou pedir orientação divina.
Será a união a solução dos seus problemas?Não; nunca. A igreja católica lutou por 1260 anos para reunir a Europa que antes foi o império romano e havia se esfacelado e dividido em dez paises. Que aconteceu no quinto século da nossa era. Este sonho custou milhões de vidas e um mar de sangue. E a Europa continua dividida como antes.
Hoje procuram tirar lições dos erros do passado, querem deixar cada igreja livre para seguir seu destino.
A união das igrejas não vai formar um só bloco, para ser uma só igreja. Cada uma continuará administrando a si mesma, somente se unem no básico, em alguns pontos que os une na mesma maneira de pensar e agir. E a força da união são as línguas estranhas. Por ser um poder sobrenatural, eles acreditam que é Deus que os dirige.
Conseguirão através da união a tão almejada paz? Não. Por varias razões; Primeiro: esta obra não é divina. Porque? Deus só faz aliança (pacto) com seu povo baseado sobre princípios básicos que é a obediência. Os que atualmente falam línguas estranhas não trazem nada de diferente dos outros, não são mais santos do que os demais irmãos.
Nos primórdios dias da historia, Deus fez uma aliança com Abraão, que considerava seu amigo. Era a circuncisão o sinal dessa aliança. Este sinal continuou válido por séculos. De Abraão passou a Isac seu filho, depois passou a Jacó seu neto. E, a circuncisão continuou como sinal entre os filhos de Israel enquanto eles obedeceram. Quando deixaram de cumprir as ordens de Deus, o sinal perdeu a sua validade.
Em Heb. 8: 8-10 diz, Eis que vem dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não segundo fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para conduzir-los até fora do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Porque, esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e Eu, serei o seu Deus, e eles serão, o meu povo.
O sinal dos homens não tem nenhuma base de obediência a Deus, porque cada igreja seguirá a sua própria doutrina. Apenas acresce alguns pontos que serão de interesse coletivo.
Os que não concordarem com os pontos que ainda serão estabelecidos, mas logo acontecerá. (que serão contrarias as leis de Deus) Serão considerados hereges.
Milhões de sinceros, de todas as igrejas cristãs, tradicionais ou pentecostais; descobrirão a trama do ecumenismo e verão suas igrejas, á qual pertencem, incluírem alguns pontos que os liga ao ecumenismo, pontos, que são contrários as leis de Deus. Então será o tempo de sair para não se contaminar com o pecado.
Em Apoc 18:4 diz. Sai dela povo meu para que não sejas cúmplice dos seus pecados e para não participardes dos seus flagelos. A igreja foi instituída para dar apoio espiritual a seus membros, mas não tem autonomia para impor doutrinas em oposição as leis de Deus já existentes. Ela só é de Deus enquanto cumpre Seus princípios.
Em todas as igrejas há fieis servidores á Deus, só não praticam toda a verdade porque não a conhecem. O dia que a conhecerem certamente obedecerão.
No tempo de Elias, ele pensou que só ele havia sobrado, e que todo o povo havia se apostatado. Deus disse a ele: Tenho ainda sete mil que ainda não dobraram seus joelhos á Baal. Hoje não é diferente. Deus conhece os seus, e os seus, no devido tempo ouvirão a Sua voz.
As nossas vidas não é um jogo, onde, um dia se perde, e no outro ganha. São decisões eternas. Ou vamos para a vida eterna, ou para a morte eterna. Não existem intermediários, nem intercessores que possam nos facilitar a entrada no céu. Por isso cada um, precisa seguir a verdade divina e não o que outros crêem. Porque, quer queira, quer não, deverá ele mesmo comparecer perante o tribunal divino, e enfrentar a justiça de Deus.
Para nossa meditação final vamos meditar sobre os versos de Eclesiastes 12: 13-14 diz. De tudo que se tem ouvido, a suma é; Teme a Deus e guarda os seus mandamentos porque este é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.
Que nosso Pai celeste nos ilumine sempre mais.
Amem
Ernesto K. Menslin
A medida que este velho mundo vai se aproximando do seu fim, sobrevêm aos habitantes da terra uma certa histeria de medo e incerteza do dia do amanhã. A cada dia os Cientistas trazem algo novo que amedronta o povo. Na verdade o fim é uma realidade, e nada podemos mais esperar. A humanidade fica como de mãos atadas sem nada poder fazer. Por isso a grande maioria se envolve com assuntos esotéricos e espirituais. Nunca se viu movimentos religiosos com mensagens tão controvertidas, apresentadas por igrejas que se multiplicam a cada dia. Sempre houve divergências nas opiniões entre as várias facções religiosas, mas, a medida que o tempo passa, aumenta o interesse em torno das mensagens bíblicas e cada uma contribui com a sua interpretação.
Um ponto que está muito em debate são os dons que Deus deu aos homens para manter e edificar a Sua igreja aqui na terra. Todo cristão praticante conhece os dons, mas há o dom de línguas que confunde muita gente, porque é contraditório. Eis a pergunta; existe realmente o dom?
Acompanhemos a narração de vários apóstolos.
No dia de Sua ascensão, Jesus os levou até um monte fora de Jerusalém. Ali os prometeu o Espírito Santo. Um poder que Ele iria enviar do céu para dirigi-los na evangelização. Depois de Jesus ascender, voltaram á Jerusalém e ficaram no cenáculo durante dez dias, até o dia de pentecostes. Aproximadamente 120 pessoas estavam reunidas em jejum e oração, tirando todas as arestas que ainda havia entre eles. Pedindo por perdão e poder para que pudessem cumprir com sua árdua tarefa de evangelizar o mundo de então.
Em Atos dois: Um em diante, encontramos a narrativa deste acontecimento que diz; De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu todo o lugar onde estavam. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como que de fogo. E pousou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia.
Porque eles receberam essa manifestação de poder? Lembremo-nos que a obra dali por diante seria universal. Como os discípulos poderiam levar a mensagem até os confins da terra? Sabendo eles, mal e mal o Aramaico?
Deus escolheu o dia apropriado para essa manifestação. Todos os anos, no Pentecostes, que era a festa das primícias das colheitas. Os fieis compareciam com suas ofertas pelas bênçãos recebidas durante este ano. Muitos milhares se reuniam em Jerusalém para a festa, mas, neste ano viu-se algo que nunca tinham presenciado.
De todas as nações vizinhas, e, até mais distantes vieram descendentes de judeus que haviam imigrado, também se ajuntaram muitos prosélitos, de outras nações, que eram adeptos, do judaísmo.
Quando eles viram os discípulos falarem em línguas estrangeiras, ficaram atônitos e perplexos, logo viram que este poder era sobrenatural. “divino” Suas atenções se voltaram para o novo movimento que se iniciou com poder do alto.
Deixaram os rituais da festa tradicional para o segundo plano.
Atos 2:6 em diante diz: Quando, pois, se fez ouvir aquela voz afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses aí que estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?
Somos Partos, medos, Elamitas e os naturais da Mesopotâmia. Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia. Da frigia, da panfilia, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arabios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?
Porque o Espírito Santo usou os idiomas das outras nações para o inicio de Sua obra? É fácil de entender; Era só entrar em contato com os discípulos, e constatavam que eram rudes pescadores. Com as línguas faladas por eles, reconheceram que era uma manifestação de poder do alto.
Os visitantes, de retorno aos seus lares, levaram para seus paises as boas novas do evangelho.
Aproximadamente quinze anos mais tarde aconteceu outra manifestação de línguas. A narração encontra-se em Atos 10 em diante; Um cidadão romano, chamado Cornélio, Centurião da corte italiana, morava em Cesaréia. Ele e sua família eram piedosos e tementes. De continuo ele orava a Deus.
Um belo dia apareceu-lhe um anjo, mandou que enviasse alguém a Jope e chamasse a Simão, que tinha por sobrenome Pedro. Este lhes diria o que deviam fazer. Quando chegaram ao lugar indicado, encontrou-o. Depois de explicar tudo o que aconteceu, Pedro, levou mais alguns da mesma fé. Que foram juntos até Cesaréia.
Quando ali chegaram, Cornélio foi ao seu encontro, e vendo á Pedro, ele se prostrou diante de Pedro para, o adorar. Pedro o levantou de imediato, disse; que não fizesse isso porque ele também era homem.
Até esse tempo os judeus não entravam em casas dos gentios, e muito menos participar da sua alimentação.
Pedro começou falando do preconceito que os judeus mantinham contra os gentios, e que, um pouco antes da chegada dos emissários na casa onde ele se alojara. Deus mostrara a ele que não devia fazer distinção entre as raças diferentes, nem dos seus costumes. Disse Pedro: Vós bem sabeis que não é licito um judeu entrar em casa de gentios, mas Deus mostrou-me, que, a ninguém chame comum ou imundo.
Ainda Pedro falava essas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fieis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se porque, também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo á Deus. Então perguntou Pedro: Porventura pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que assim como nós, receberam o Espírito Santo? E Pedro ordenou que eles fossem batizados em nome do Senhor Jesus. Ficaram com eles alguns dias.
No capitulo 11 continua;
Quando Pedro chegou a Jerusalém, os que eram da ala conservadora discutiram com ele dizendo: Entrastes em casa de homens incircuncisos e comeste com eles. Então Pedro passou a fazer-lhes uma exposição de tudo o que aconteceu. Disse-lhes; Capitulo 11: 15, diz, E quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, “como também sobre nós no principio.” Quem era eu para resistir a Deus?
Como também sobre nós no principio; É uma confissão clara que, desde o Pentecostes, até este dia. 15 anos se passaram, e não haviam mais recebido o dom de línguas. Aqui surge a pergunta. Como podemos provar que durante os 15 anos não falaram em línguas? Se as línguas fossem rotineiras, Pedro não teria se referido ao dia do Pentecoste. Outra pergunta? Porque o dom de línguas caiu em desuso durante quinze anos? Porque não havia necessidade.
Lembremo-nos que os dons são administrativos. Para a edificação da igreja. Quando não há estrangeiros, não tem necessidade da manifestação de línguas.
Outro ponto a ponderar; No Pentecostes, eram somente os discípulos que falavam em outras línguas. Aqui, com Pedro, foram os estrangeiros que falavam a língua, e os judeus que tinham vindo com Pedro entenderam.
O Espírito Santo proveu o meio, para os judeus reconhecerem que os gentios também eram filhos de Deus e deviam ser aceitos como tal.
A terceira manifestação do Espírito Santo, encontramos em Atos 19. Foi na terceira viagem missionária de Paulo; Aconteceu nos anos 54ª 57. A D. Portanto; 25 anos após o Pentecostes. Paulo chegou a Éfeso, encontrou um grupo de crentes que haviam recebido o evangelho por judeus que só conheciam o batismo de João. Paulo os instruiu, depois foram batizados em nome de Jesus.
Quando Paulo impôs as mãos sobre eles, veio o Espírito Santo também sobre esse grupo de gregos, que, ao todo eram 12 pessoas. Eles falaram línguas e profetizavam. Aqui também foram os gentios recém convertidos ao cristianismo que receberam o Espírito Santo e falavam línguas. Os outros judeus - cristãos que estavam com Paulo somente ouviam os gentios falar em línguas e profetizarem. Mais uma vez, não foi a igreja quem recebeu o dom de línguas, mas sim, os novos adeptos. Mais uma demonstração de integração dos gentios no seio da igreja cristã da parte de Deus.
Paulo assistiu a manifestação de línguas, mas ele mesmo, nunca as recebeu. Em Corinto 14: 18 ele disse que falava mais línguas do que eles todos, porém, queria falar em língua conhecida 5 palavras inteligíveis, para edificar aos outros do que em dez mil palavras em língua desconhecida, que ninguém entendia. Não foi preciso receber o dom, porque ele já conhecia os idiomas das nações. Aqui surge outra pergunta. Qual a certeza de Paulo não falar esse tipo de línguas? I Cor. 13:1 diz. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine etc.
Estas três manifestações foram autenticas, dirigidas pelo Espírito Santo. Ainda hoje, quando há necessidade, esse dom acontece. Durante os dois mil anos que já se passaram. Muitos missionários receberam, e recebem o dom de falar para pessoas de outras nações, mas, só falarão quando o Espírito Santo achar conveniente.
Mas não foi só o dom de línguas que os discípulos receberam. Jesus; em Marcos 16: 17, prometeu dizendo: E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome; expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Além dos outros dons; falarão novas línguas. Se forem novas línguas, então são várias. A língua que fosse necessária para o momento, dependendo da nacionalidade dos ouvintes, uma língua que edifica os estrangeiros.
Paulo se achava em Éfeso, quando recebeu alguns irmãos de Corinto, e o puseram a par dos acontecimentos bem desagradáveis da igreja. Paulo ficou atônito e resolveu escrever uma carta, condenando o procedimento dos irmãos daquela igreja.
Corinto era cidade portuária, naquele tempo, a força de locomoção era de embarcação marítima. A igreja recebia muitos irmãos de outros países que falavam línguas diferentes. As quais eles não entendiam. Os visitantes queriam falar a todo custo a respeito de suas igrejas donde vinham, e queriam pregar as doutrinas que eles já haviam recebido de algum missionário itinerante.
Virou uma confusão. Com muitos estranhos que se diziam crentes, mas de santo não tinham muita coisa, a igreja se corrompeu. Corinto foi a única igreja na qual surgiu as línguas estranhas. E vamos ver quem era essa igreja.
A PRIMEIRA CARTA AOS COSINTIOS
Paulo começou sua carta reprovando os males praticados ali. No primeiro capitulo repreendeu-os pelas dissensões que havia entre eles. Rogou-lhes que fossem unidos e deixassem as brigas entre si de lado.
O capitulo três; Paulo os repreendeu pelo espírito mundano praticado entre eles. Disse que não podia falar a eles como á espirituais, porque ainda eram carnais. Se, eram carnais, não podiam receber o dom. O espírito mundano faz parte do inimigo e não de Deus.
No capitulo quatro Paulo censura a igreja por desprezarem os conselhos dos apóstolos e seguirem seus próprios caminhos, vangloria dos Corintios; dizendo; Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E, Oxalá reinásseis para que também nós reinemos convosco. As doutrinas de Cristo que os missionários haviam pregado foram abandonadas, e introduziram heresias de outros espíritos para si.
No capitulo cinco; Paulo os repreende por causa da impureza da igreja, dizendo: Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, qual nem ainda há entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais inchados, e nem, ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ato.
O pecado ali praticado chama-se incesto. Um dos pecados mais abomináveis diante de Deus. Paulo os condenou porque a igreja nem se importou para tomar as devidas providências de excluí-lo do rol de membros. Assim, toda a igreja era cúmplice deste pecado. Com semelhante pecado o Espírito Santo não participa.
No capitulo seis. Paulo censura o litígio que havia entre irmãos. Paulo os condenou porque havia entre eles trapaceiros que faziam negócios sujos e não cumpriam o trato. E os prejudicados recorriam á justiça nos tribunais da terra.
No capitulo nove Paulo defende a autoridade e direito dos apóstolos, que os Corintios deixaram de obedecer. A igreja não aceitava mais a orientação dos lideres missionários. Cada um fazia o que bem queria.
No capitulo dez: 20-21, Paulo condena a idolatria e o culto de demônios que os Corintios praticavam. O Espírito Santo jamais se mistura com cultos a demônios. Como pode uma igreja praticar culto a ídolos e a demônios, e ao mesmo tempo ser dirigida pelo Espírito Santo de Deus?
No capitulo onze, Paulo condena as intrigas entre os irmãos durante a ceia do Senhor. A ceia do Senhor foi instituída por Jesus, e eles não tinham respeito nem reverência em sua celebração. Ao participar da ceia, eles avançavam sobre o pão com medo de não sobrar nada para eles, e bebiam o vinho a ponto de se embriagarem. Este grande mal eu encontrei também entre várias igrejas que usam a limonada em lugar de suco de uva, que é o símbolo do sangue de Cristo.
No capitulo doze, Paulo orienta a igreja sobre a atuação do Espírito Santo, quanto aos dons, e todos se deviam orientar por eles.
No capitulo quatorze: 26. Paulo estabelece ordem no culto. Porque praticavam os rituais semelhantes aos do candomblé que são cultos aos demônios dos dias de hoje.
Com tantos pecados que os Corintios praticavam. Pode alguém ainda acreditar que foi o Espírito Santo que dirigia essa igreja?
A SEGUNDA CARTA AOS CORINTIOS
Depois de tanta repreensão, parece que a igreja ainda não se converteu. Foi preciso Paulo escrever a sua segunda carta na qual procurou amenizar as suas palavras, mas continuou exortando com conselhos. No capitulo seis de II Cor. 14 em diante. Ele adverte que não devem se prender a um jugo desigual etc. O que é jugo desigual? No casamento, com pessoas que não eram da mesma fé, Também não deviam se associar em negócios com pessoas incrédulas. No verso 15 e 16 diz: Que harmonia, entre Cristo e o maligno? Ou que comunhão, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? etc. No verso dezessete diz: Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor, e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei. Eles ofereciam ofertas a Deus e aos demônios.
No capitulo sete, Paulo diz; Ora, amados,...purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor do Senhor. Paulo considera os pecados da carne e do espírito de imundícia.
Vamos ainda meditar sobre o capitulo onze; no qual Paulo continua se defendendo. Oxalá, me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, porém, ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, Cristo.
Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos um outro Jesus, que nós não temos pregado, ou se aceitais um “espírito diferente” que não tendes recebido, ou outro evangelho que não tendes abraçado com razão o sofrereis.
Paulo acertou em cheio. Foi exatamente isso que aconteceu, A comunidade de Corinto foi seduzido pela serpente que também enganou a Eva. Haviam abraçado um outro espírito, que são as línguas estranhas. E não só as línguas, mas tudo que já mencionamos.
Paulo se preocupou com a igreja de Corinto. Ele havia passado um ano e seis meses naquela cidade, e organizou a igreja com toda a doutrina de Cristo. Agora soube que ela se havia corrompido.
Uma igreja com tantos males jamais podemos esperar dela alguma coisa boa.
As línguas que eles praticaram em seus cultos eram diferentes da que o Espírito Santo havia introduzido como dom no dia do pentecostes.
A língua estranha já era conhecida no antigo testamento. Não eram os fieis da igreja que falavam, mas sim. Os inimigos de Deus. Isaias 33:19 diz, Não verás mais aquele povo cruel, povo de fala tão profunda, que não se pode perceber, e de língua tão estranha que não se pode entender. Em Isaias 8: 19 diz, Quando vos disserem: consultai os que tem espíritos familiares e os adivinhos que chilreiam e murmuram entre dentes etc. No verso 20 Deus estabelece as verdadeiras condições para a salvação. A lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra nunca verão a alva.
Em Ezequiel 8: 16 em diante; Deus levou Ezequiel em visão até o templo de Jerusalém para mostrar os pecados que ali eram praticados. Cerca de vinte e cinco homens, de costas viradas para o templo do Senhor... Eles adoravam o sol, virados para o oriente. Verso 18 diz; Pelo que também, eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, eu não os ouvirei.
Os adoradores do templo viravam as costas para o altar que representa a presença de Deus e adoravam o sol. E certamente praticavam o culto com gritarias que Deus abomina.
Dentro da igreja de Deus, deve ser feito tudo com decência e com ordem.
Paulo se achava ausente quando isso aconteceu, ele recebeu de terceiros a informação do que estava se passando.
Essas línguas estranhas confundiram o próprio Paulo. Não que estivesse de acordo com elas. Deus poderia ter trazido algo novo do qual ele ainda não tivesse conhecimento. Por isso ele não proibiu de falar em línguas. Porém, ele tinha certeza que Deus não é um Deus de confusão. Por isso estabeleceu as diretrizes dizendo: I Cor. 14:6, E agora irmãos, se eu for ter convosco falando línguas estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio de revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Verso 9. Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar. No verso 23 diz; Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infieis, não dirão porventura que estais loucos?
A necessidade de ordem no culto
Verso 33 diz, Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
No verso 27diz; Se alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois, ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. 28,diz, mas não havendo interprete, que fique calado na igreja.
Nesta passagem Paulo se refere as línguas das nações proferidas por estrangeiros. Porque ele diz; outra língua, e não língua estranha. Depois que terminasse o primeiro de falar, poderá se levantar o segundo. Depois o terceiro.
Hoje acontece em muitas igrejas, quando são visitadas por irmãos estrangeiros que querem dar uma saudação da igreja de origem para a qual estão visitando. Só poderão fazê-lo, se houver alguém que saiba traduzir.
O verso 39 diz; Portanto, meus irmãos; procurai com zelo o dom de profetizar e não o proibais o falar em outras línguas. Novamente se refere as línguas das nações e não as línguas estranhas.
Amados leitores; Paulo escreveu várias cartas ás igrejas que ele fundou, a todas elas ele elogiou, e as parabenisou pela maneira com que receberam a sua mensagem, e como se empenharam para viver essa doutrina. Em todas as cartas ele fez menção da presença do Espírito Santo. Somente a igreja de Corinto enviou serias advertências, porque foi a única que rejeitou a doutrina por ele ensinado. Em Atos 5:32 diz que, Deus outorga O Espírito Santo aos que lhe obedecem.
As outras igrejas receberam o Espírito Santo e conviveram com ele. Porque obedeciam a palavra de Deus. Podemos ver muitas maravilhas que o Espírito Santo realizou. Mas nenhuma das igrejas do novo testamento recebeu as línguas estranhas. Somente a de Corinto foi envolvido por esse movimento. Seria Deus, um Deus que apóia o erro? Certamente que não.
É hora de suma importância de os que participam das línguas estranhas se colocarem de joelhos, com o coração aberto e com toda a sinceridade buscarem a Deus. E Ele certamente não decepcionará um coração anelante, que deseja conhecer a verdade,.
As línguas estranhas são “um sinal”, e não um dom.
A grande maioria dos Teólogos pentecostais reconhece, e ensina que o dom de língua, e as línguas estranhas, são duas ações bem diferentes. O dom de línguas faz parte dos demais dons para a edificação da igreja. Ao passo que as línguas estranhas não é um dom, mas sim um sinal espiritual que identifica (segundo eles) o povo de Deus em todas as igrejas do mundo. Cristãos, ou não cristãs, eles consideram que Deus tem seu povo espalhado entre todas as igrejas da terra. Eu também concordo com eles, mas somente em parte.
Creio que as línguas estranhas é o sinal que prepara todas as ramificações religiosas para o ecumenismo. União de todas as igrejas. (cristãos e pagãos) Porque nas igrejas pagãs também praticam as línguas. Esta união não leva o povo para mais perto de Deus.
Porque as línguas estranhas não transforma ninguém. Todos vivem como antes. É bom que todos analisem, mas sem preconceitos, aos que possuem as línguas e os que ainda não as possuem. Todos se identificam. Há pessoas boas entre os que falam as línguas, como há boas entre os que não falam. Também há os que vivem em pecado aberto em ambos os lados. Com isso concluímos que as línguas estranhas não preenchem os requisitos como dom para edificação da igreja.
Um sinal para união sim. Porque é profético. Para concretizar essa união, é necessário que se promulguem leis as quais identifiquem seus coligados. Porque as línguas estranhas é um sinal espiritual, e seus usuários podem muito bem representá-los falsamente.
Não confundamos o sinal da besta que traz a marca na pessoa, em sua mão direita, ou na testa. Nem devemos comparar o sinal das línguas, com o sinal de Deus, que atua fisicamente no ser humano, e que identifica os servos de Deus, que lhe obedecem.
Sobre estes dois sinais estudaremos em outra oportunidade.
Faço minhas as palavras de Jesus; Ainda tenho muita coisa que vos dizer, mas por ora não suportais.
Pedro diz que há passagens difíceis de entender, e somente depois de estudarmos pontos que antecedem certos temas, é que podemos entender. Ë como se quiséssemos ir até outra cidade. Precisamos primeiro caminhar por caminhos tortuosos até chegar ao destino.
80 por cento das igrejas tradicionais evangélicas e católicas já tem sua ramificação pentecostal. O papa, João XXIII segundo o conhecimento que temos; Foi o primeiro papa que falou línguas estranhas na igreja católica, na década de sessenta escreveu o livro “As profecias de João XXIII”, estas profecias ele falou em língua estranha, que só ele mesmo interpretou. A liderança católica se chocou com o acontecimento, que, para eles, era novidade.
Alguns anos atrás; O papa João Paulo II ; recomendou a sua igreja católica que não pusessem embaraços aos católicos carismáticos, (Pentecostais) porque, Deus pode estar batizando os fieis no Espírito Santo, e se nós os impedir, diz ele; deveremos prestar contas no dia do juízo. Hoje eles já se reúnem na mesma igreja. A católica tradicional realiza sua missa aos domingos e os católicos carismáticos, em várias noites da semana. Também, os membros de ambas as facções se misturam. Ambos convivem entre os ídolos que ornamentam as igrejas.
A união das igrejas está prestes a se concretizar. Os pentecostais reconhecem que as línguas estranhas deles é a mesma da dos católicos e também dos evangélicos tradicionais.
Quando os abordamos sobre as línguas dos carismáticos, que é idêntica a deles. Mas que a carismática pratica a idolatria e a mariolatria. E com muitas outras diferenças. Os pentecostais simplesmente se desculpam dizendo: Se Deus não se opõe contra a idolatria, quem somos nós para questionar aquilo que Deus faz. Para as igrejas atuais, é mais importante as línguas estranhas do que a obediência aos mandamentos de Deus.
Já está acontecendo a união entre as igrejas tradicionais com as pentecostais, sem olhar com quem se unem. Muitos pastores, de várias igrejas se reúnem mensalmente para formar as bases da união. Também já trocam de púlpito para pregarem nas outras igrejas amigas. Não importa no que crêem; o suficiente é que mantenham alguns pontos em comum.
O mundo está caminhando para um colapso total. A humanidade não aceita mais conselhos. Nem os governos civis conseguem conter a fúria dos seus compatriotas. E, os governos apelam por auxilio ás igrejas, para ajudá-los á por ordem em suas comunidades.
Por isso consideram a união como única alternativa de sobrevivência. Para adquirirem força e impor leis que ainda serão confeccionadas por eles mesmos, sem consultar ou pedir orientação divina.
Será a união a solução dos seus problemas?Não; nunca. A igreja católica lutou por 1260 anos para reunir a Europa que antes foi o império romano e havia se esfacelado e dividido em dez paises. Que aconteceu no quinto século da nossa era. Este sonho custou milhões de vidas e um mar de sangue. E a Europa continua dividida como antes.
Hoje procuram tirar lições dos erros do passado, querem deixar cada igreja livre para seguir seu destino.
A união das igrejas não vai formar um só bloco, para ser uma só igreja. Cada uma continuará administrando a si mesma, somente se unem no básico, em alguns pontos que os une na mesma maneira de pensar e agir. E a força da união são as línguas estranhas. Por ser um poder sobrenatural, eles acreditam que é Deus que os dirige.
Conseguirão através da união a tão almejada paz? Não. Por varias razões; Primeiro: esta obra não é divina. Porque? Deus só faz aliança (pacto) com seu povo baseado sobre princípios básicos que é a obediência. Os que atualmente falam línguas estranhas não trazem nada de diferente dos outros, não são mais santos do que os demais irmãos.
Nos primórdios dias da historia, Deus fez uma aliança com Abraão, que considerava seu amigo. Era a circuncisão o sinal dessa aliança. Este sinal continuou válido por séculos. De Abraão passou a Isac seu filho, depois passou a Jacó seu neto. E, a circuncisão continuou como sinal entre os filhos de Israel enquanto eles obedeceram. Quando deixaram de cumprir as ordens de Deus, o sinal perdeu a sua validade.
Em Heb. 8: 8-10 diz, Eis que vem dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não segundo fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para conduzir-los até fora do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Porque, esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e Eu, serei o seu Deus, e eles serão, o meu povo.
O sinal dos homens não tem nenhuma base de obediência a Deus, porque cada igreja seguirá a sua própria doutrina. Apenas acresce alguns pontos que serão de interesse coletivo.
Os que não concordarem com os pontos que ainda serão estabelecidos, mas logo acontecerá. (que serão contrarias as leis de Deus) Serão considerados hereges.
Milhões de sinceros, de todas as igrejas cristãs, tradicionais ou pentecostais; descobrirão a trama do ecumenismo e verão suas igrejas, á qual pertencem, incluírem alguns pontos que os liga ao ecumenismo, pontos, que são contrários as leis de Deus. Então será o tempo de sair para não se contaminar com o pecado.
Em Apoc 18:4 diz. Sai dela povo meu para que não sejas cúmplice dos seus pecados e para não participardes dos seus flagelos. A igreja foi instituída para dar apoio espiritual a seus membros, mas não tem autonomia para impor doutrinas em oposição as leis de Deus já existentes. Ela só é de Deus enquanto cumpre Seus princípios.
Em todas as igrejas há fieis servidores á Deus, só não praticam toda a verdade porque não a conhecem. O dia que a conhecerem certamente obedecerão.
No tempo de Elias, ele pensou que só ele havia sobrado, e que todo o povo havia se apostatado. Deus disse a ele: Tenho ainda sete mil que ainda não dobraram seus joelhos á Baal. Hoje não é diferente. Deus conhece os seus, e os seus, no devido tempo ouvirão a Sua voz.
As nossas vidas não é um jogo, onde, um dia se perde, e no outro ganha. São decisões eternas. Ou vamos para a vida eterna, ou para a morte eterna. Não existem intermediários, nem intercessores que possam nos facilitar a entrada no céu. Por isso cada um, precisa seguir a verdade divina e não o que outros crêem. Porque, quer queira, quer não, deverá ele mesmo comparecer perante o tribunal divino, e enfrentar a justiça de Deus.
Para nossa meditação final vamos meditar sobre os versos de Eclesiastes 12: 13-14 diz. De tudo que se tem ouvido, a suma é; Teme a Deus e guarda os seus mandamentos porque este é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.
Que nosso Pai celeste nos ilumine sempre mais.
Amem
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