domingo, 30 de dezembro de 2007

PLANETA TERRA: PARA ONDE VAIS?

Os grandes ponteiros do relógio do tempo deram outra volta no mostrador. Encerra-se assim o registro de mais um ano com as suas tensões e ansiedades, frustrando assim a esperança latente dos corações anelantes por dias melhores. Estamos em pleno século XXI julgamos oportuna uma rápida reflexão sobre as perspectivas e possibilidades que nos confrontam.
Os futurólogos de todo o mundo prenunciam para os próximos anos a escalada da violência, uma considerável diminuição do ritmo econômico, sérios conflitos políticos e grandes perturbações sociais. Com este prognóstico, o milênio que se iniciou sob o signo de um otimismo generalizado esta fadada a um caos. O desequilíbrio social e político o futurólogo Paulo já profetizou há dezenove séculos.
Em sua segunda carta capitulo 3: 1-4, ao Jovem Timoteo diz: Sabe, porém, isto; nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo forma de piedade negando, contudo, sua eficácia. Todos esses males estão acontecendo diante dos nossos olhos.
A geração que acompanhou o amanhecer do século passado, também sentiu o sedutor contagio de otimismo que a levou a proclamar sua fé no progresso inevitável do mundo, sua confiança inabalável no glorioso triunfo da civilização.
Cedo veio a decepção, e a esperança caiu como um castelo de cartas. Quando haviam cicatrizado as feridas resultantes do primeiro grande conflito mundial, surgiu a grande depressão econômica que estendeu seus tentáculos á todos os continentes, deixando somente incertezas e decepção no coração da humanidade.
A segunda grande conflagração mundial deixou a humanidade á beira de um colapso econômico, moral e espiritual. Apagou-se a fé no glorioso triunfo da civilização. No termino da guerra, os sinos das igrejas badalavam por toda parte anunciando a esperança de uma nova era de paz e harmonia entre os povos. A tão almejada paz não aconteceu. O derramamento de sangue continuou. Nos últimos cinqüenta anos ocorreram em diferentes áreas geográficas centenas de conflitos armados que ceifaram aproximadamente vinte milhões de vitimas.
Infelizmente a guerra continua ardendo intensamente e a tão almejada “paz e segurança” continua latente em todos os corações. Sem, contudo, verem a concretização dos seus sonhos.
O futuro já não é mais depositário da esperança, mas sim, de horror. Demógrafos, ecologistas, e outros mais, denunciam a marcha ao futuro como a marcha da destruição.
Cinco inimigos impessoais transformaram, e continuam com sua obra nefasta de destruição apocalíptica.
O primeiro inimigo; a explosão demográfica. Agora estamos com aproximadamente sete bilhões de habitantes. A maioria deles vive amontoado em cortiços das cidades grandes em situações das mais desesperadoras, passando fome e frio. Dormem amontoados em cubículos que mais se assemelham á chiqueiros, ou estábulos de animais do que local de aconchego humano. Sem sonhos e sem esperança de dias melhores. Vegetam o dia de hoje porque o amanha não sabem como será.
O segundo inimigo: A escassez de alimento. Para enfrentar esse inquietante problema, há duas décadas atrás a FAO lançou as bases da chamada Revolução verde, tendo em vista aumentar a produção agrícola com o propósito de deter os avanços da fome. Porém as possibilidades de alimentar tantas bocas em um mundo estremecido pela explosão demográfica são cada vez mais remotas. A medida que os anos passam vemos em muitos paises milhões de infelizes morrendo de fome. E as autoridades se sentem impotentes para, pelo menos minorar a situação da falta de alimento.
O terceiro inimigo: A escassez de recursos naturais. A industrialização é um avanço para proporcionar certo conforto á classe privilegiada, mas representa uma ameaça tão grande quanto a superpopulação, porque com sua fome voraz de matéria prima esta exaurindo progressivamente as reservas da terra, esgotando seus recursos naturais. Se as autoridades não procurarem alternativas imediatas dentro de poucas décadas o planeta se torna desabitavel. Os mais idosos que convivem há mais de meio século com os recursos naturais constata grandes mudanças na fauna e na flora. A extração da madeira em grande escala diminui as nascentes d,água. A alteração do sistema de irrigação pela chuva trouxe desequilíbrio no crescimento da vegetação, também muitas espécies de pássaros e animais estão extintos.
O quarto inimigo da humanidade: A contaminação ambiental. O nosso ambiente físico esta sendo poluído com uma rapidez muito superior aos esforços que o homem e a natureza realizam para purificá-lo. As matas que purifica o ar diminuíram, e o oxido de carbono contaminou em milhares de vezes o ar que respiramos trazendo uma infinidade de enfermidades as quais antes não havia. A água, além de escassa esta tão poluída que é impossível ao homem se servir dela. Já há paises que filtram a mesma água usada cinco a seis vezes, para separar a urina e outros poluentes tóxicos para tornar a bebê-la.
Poderíamos acrescentar outra infinidade de males que contribuem para destruir o nosso planeta. Mas perguntamos: Para onde vamos, e até quando podemos sobreviver neste mundo que nós mesmos destruímos? Os mensageiros bíblicos advertem; Isaias 24: 4-9 diz: A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra, e os que habitam nela, serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão. Pranteia o mosto, enfraquece a vide, e suspirarão todos alegres de coração. Cessou os folguedos dos tamboris, acabou o ruído dos que pulam de prazer, e descansou a alegria da harpa.
Com canções não beberão vinho; a bebida forte será amarga para os que a beberem.
Romanos 13:11 diz: Certamente é já a hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação esta agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
Na segunda carta de Pedro 3:1, lemos: Amados, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso animo sincero. Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos.
Sabendo primeiro isto; que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Aonde esta a promessa da Sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o principio da criação. Nos versos 9-10 continua; O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tenham por tardia; mas é longânime para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
Mas o dia do Senhor virá como ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo e os elementos, ardendo se desfarão, e a terra, e as obras que nela há se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas essas coisas, que pessoas vos convêm ser em santo trato e piedade? Aguardando e apressando-nos para o dia da vinda de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se desfarão. Mas nós, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra em que habita a justiça.
Para milhões de pessoas do século 21 essa promessa divina é pura fantasia. Primeiro porque não crêem que existe um Deus, depois acreditam que este mundo jamais virá á ser destruído.
Todo o homem que pára para refletir logo percebe que o nosso mundo já está tão cansado que não pode suportar por muito tempo a devastação feita pelo próprio homem. Se não houver logo uma intervenção extraterrestre, os próprios homens se destruirão, e consigo destroem todo o planeta. Sejamos coerentes, só porque a destruição nunca aconteceu, não aceitamos essa possibilidade? Não sejamos céticos, O dilúvio de águas também nunca havia acontecido, mas um dia aconteceu e todo o mundo de então foi pego de surpresa. Reflitamos seriamente sobre, o que viemos fazer aqui, e, ao findar a nossa vida, para onde vamos? Acredite na palavra de Deus, ela é nossa bússola que nos orienta no caminho da vida.
Não deixe de participar do próximo pensamento para a hora da reflexão.
E.K.M.