terça-feira, 16 de dezembro de 2008

DOMINGO SERÁ UM DIA ECOLOGICO?

Olá Internauta:
Estamos de volta para levar até você mais uma mensagem sobre os dias do século XXI. Que nos faz pensar bastante sobre o mundo conturbado em que vivemos.



No século XXI a humanidade já ultrapassou o numero de sete bilhões de habitantes sobre a terra. Destes, apenas dois bilhões são cristãos. Tem um bilhão e trezentos milhões de muçulmanos, outro tanto de ateus, novecentos milhões de hinduístas, mais quatrocentos milhões são primitivas indígenas tradicionais africanas, outros quatrocentos milhões pertencem as religiões tradicionais chinesas, trezentos milhões são budistas, aproximadamente quinze milhões são Judeus e mais alguns milhões formam varias outras seitas.
Os cristãos, embora divididos em centenas de grupos, e divergentes em alguns pontos doutrinários, são os únicos que reverenciam o dia de domingo em homenagem à ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
Há milhões de animistas, que adoram objetos ou a fauna e a flora. Muitos não possuem igrejas organizadas, vivem mesclados em todas as religiões do mundo. Parte deles se modernizou, é a conhecida Nova Era, que vêem deus em cada flor e, principalmente nos astros. Entre eles há muitos milhões que possuem vários deuses ao mesmo tempo, mas o principal é o deus sol, a quem dedicam também o primeiro dia da semana. Somente com uma diferença, eles não reverenciam o dia. Ao terminarem o seu ritual eles passam o resto do dia como um outro dia qualquer.
Na Bíblia Sagrada, no livro I Reis 18: 26-28 lemos sobre o encontro de Elias com os profetas de baal, que também praticavam o mesmo culto ao sol, assim como os animistas de hoje.
Por muitos séculos os cristãos lutaram para catequizar os povos de outras crenças, mas tudo em vão e, á medida que o tempo passa a religiosidade de muitos cristãos vai se assemelhando aos cultos animistas.
Hoje, 80% dos cristãos participam da missa, ou dos cultos em suas igrejas, mas depois se esquecem que o dia do Senhor ainda não terminou, e imitam os povos do passado, os estádios de futebol e de outros esportes, ficam abarrotados de torcedores, ali manifestam toda sua paixão, gritam, choram, xingam de tudo que lhes vem a boca. Ali soltam toda sua fúria, eles se juntam em blocos e, muitas vezes brigam com a torcida adversária, com as quais, pouco antes dividiam os lugares dos bancos nas igrejas. A paixão pelo seu time é muito maior do que pelo seu Deus. Outros buscam seu lazer nos camping, ou com festas e churrascos.
Não que seja errado se divertir com a família, amigos, ou em pescarias etc. Mas para tudo tem seu tempo, e o tempo que pertence á Deus não podemos usurpá-lo para nosso proveito próprio. Isto se chama idolatria. Poderíamos apontar pecados muito piores, mas, esse não é nosso objetivo.
Há meios de reverter esse quadro? Muito difícil. Uma fruta podre no meio de muitas boas faz que apodreça todas. A humanidade, em sua maioria vai de mal a pior. Um brasileiro dos mais inteligentes sempre dizia: "Por a violência e o desrespeito a lei se tornar banal, o homem sente vergonha de ser justo". A ética e os bons costumes há muito deixaram de ser o alvo do cidadão.
Muitos dizem que o desinteresse religioso aconteceu devido a muitas religiões existentes, e que deviam fundir todas elas em uma só. Porém, isso nunca vai acontecer, porque em toda a cabeça tem uma religião, cada um pensa a sua maneira. Muitos já tentaram unir, tanto no campo político, como no religioso, sempre fracassaram. Um método compulsório não unifica os povos..
O regime democrático, embora falho, ainda é o melhor sistema. A lei da livre oferta e da procura é o método mais eficaz. O que falta são leis justas para coibir a arrogância e prepotência dos poderosos que se aproveitam da liberdade permissiva e extrapolam sobre os direitos do próximo. Mas, as leis justas devem ser aplicadas a todos, sem distinção de classes.
Hoje se fala muito em globalização, será que ela vai acontecer? E qual o critério á ser adotado? Será o poder do mais forte sobre o mais fraco, ou a maioria sobre a minoria? Se assim for; então haverá muita lagrima e derramamento de sangue. E nunca conseguirão implantar uma paz justa e duradoura.
O cristianismo que foi instituído por Jesus é o único poder que pode aliviar a humanidade do desequilíbrio social que se avizinha. Porque a moralidade e o respeito á justiça há muito não existe mais.
No livro bíblico de Marcos 7: 6-8 diz: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens, negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição de homens.
Este é o grande mal que há entre as igrejas cristãs. Onde estão os mandamentos de Deus que Jesus viveu durante seus anos na terra? Porque não ensinam para seus filiados toda a verdade bíblica? Porque ficam somente com tradições? Deus diz no livro de Isaias: O meu povo perece por falta de entendimento. Deus não se deixa escarnecer, tudo o que semearmos também ceifaremos.
Do jeito que caminha a sociedade, não podemos esperar melhoras. O planeta terra não suporta mais por muito tempo, as conseqüências do desrespeito a lei de Deus. Sempre se volta contra o seu autor.
Em Isaias 24:1,4e5 diz: Eis que o Senhor vai devastar e desolar a terra, vai transtornar a sua superfície e lhe dispersar os moradores. A terra pranteia e se murcha, o mundo enfraquece e se murcha, enlanguescem os mais altos do povo da terra. Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.
Os lideres das nações, há muito estão preocupados com o rumo que o planeta tomou. O ecossistema não está somente abalado, já está com falência múltipla de todos os seus sistemas. A violação á camada de Ozônio provoca o superaquecimento da terra. O desmatamento descontrolado alterou as nascentes de águas potáveis. A emissão de gazes de milhões de veículos automotores e industriais envenena toda atmosfera que causa enfermidades incuráveis.
Os homens desrespeitam a lei da natureza, tiraram até o dia que o Criador estabeleceu para o descanso semanal, no qual a humanidade, e a própria terra deveriam refazer as suas energias tanto físicas como espirituais.
Certamente haverá homens atento a tudo isso e farão o possível para curar a ferida da terra aparentemente incurável. É bem provável que no futuro próximo criarão um dia universal de descanso semanal, dia único para todos os povos, e deste modo a terra e os homens voltarão a viver conforme o principio estabelecido pelo Criador do universo.
O problema não é tão fácil de ser resolvido como todos desejariam que fosse. Os bilhões de habitantes formam grupos entre si e cada grupo pensa e age de maneira diferente do outro.
Os lideres mundiais acreditam que a porta da solução será via ecologia. Todos sabem que a enfermidade do sistema Ecológico está em forma de cascata. A cada dia que passa acelera sempre mais. O quanto antes mexerem, melhor.
Mas, o que fazer, e como? É bem certo que o poder político estenda a mão através do abismo que o separa do eclesiástico, para juntos traçarem planos para solucionar o problema. A união do estado e igreja não é o melhor, porque nunca deu certo e acredito que também dessa vez não dará. Mas, no momento não há outra alternativa. O estado sem a igreja não consegue neutralizar a imoralidade, ou, o abuso a tudo que se chama justiça. E a igreja não consegue catequizar seus fieis sem o apoio do estado. Provavelmente a igreja irá propor mudanças nas leis atuais e o estado dará todo seu aval a essa mudança. Mas, cuidado! Poderá voltar a tão temível "santa inquisição".
O domingo pertence atualmente aos cristãos, e os quatro bilhões de seguidores não cristãos, nunca aceitarão o domingo ou, o “dia do Senhor” como o seu dia de descanso. Isso seria para eles, uma adesão ao cristianismo. É bem possível que introduzam um dia ecológico com um nome bem sugestivo, que não seja "domingo e nem dia do Senhor". Mas, é certo que o dia será o primeiro da semana. Assim contentarão aos cristãos, e aos adoradores do sol que também o adoram no primeiro dia da semana Muitos milhões não fazem diferença dos dias de semana para estes pode ser qualquer dia. Certamente há os que questionarão a junção do dia dos cristãos com o dos pagãos. Isso já aconteceu com a data do Natal que foi semelhante ao domingo. Vejamos o documentário no livro da historia do calendário pág. 110.
"Antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo, os romanos celebravam as saturnálias - festas que homenageavam Saturno e a fertilidade do solo. Assim, do dia 17 a 23 de dezembro, o trabalho era suspenso e as casas enfeitadas, ceava-se e se presenteava os amigos e parentes. A tradição se manteve e foi assimilada pelos católicos. Estes festejos da época romana culminavam com uma grande festividade no dia 25, dedicada ao deus sol, denominada" Natalis solis Invicti".ou, "Natalícia do Imbatível sol".
Em 354 DC, consciente de que era possível mudar a realização da festa, resolveu a igreja cristianizá-la "25 de dezembro", tornou-se então, o dia oficial do aniversario de Cristo. Portanto, o dia 25 de dezembro já pertencia aos pagãos, no qual eles festejavam o aniversario do deus sol. Foram os cristãos que o tomaram emprestado dos pagãos para festejar também o aniversario de Jesus.
Também houve muitos séculos de disputa acirrada dentro da igreja cristã, que no quarto século DC, se uniu por ordem de Constantino com a igreja pagã. Estes vieram com toda sua doutrina idolatra para dentro da igreja. Inclusive o primeiro dia da semana, que pertencia a eles, no qual adoravam o sol, e os cristãos cristianizaram-no como "O dia do Senhor".
O mesmo acontecerá no futuro próximo. Antes mesmo da fusão das igrejas cristãs com as não cristãs, haverá um duelo com aproximadamente 30 milhões de cristãos que crêem e obedecem a lei de Deus segundo a Bíblia. Em nenhuma parte dela ordena que se guarde o primeiro dia da semana como dia do Senhor. Esta tradição entrou na igreja cristã após o quarto século da nossa era. Jesus e os apóstolos guardaram o sétimo dia, e não há nenhuma ordem de Jesus, e nenhum escrito pelos apóstolos que autorize guardar o primeiro dia da semana. Esperemos que tudo chegue a bom termo. E que Deus possa dirigir o seu povo aqui na terra para dias melhores. Aguardamos seu contato sobre o tema apresentado entre no e-mail. ernestomenslin@yahoo.com.br ou esperanca2@hotmail.com
Obrigado
E.K.M.

LINGUAS ESTRANHAS, NÃO É UM DOM

Alô internauta tudo bem?
Estamos de volta com mais um fascinante assunto sobre a eterna polemica que se arrasta sobre as línguas estranhas, e as duvidas continuam. Afinal: Elas fazem parte do grupo de dons que o Espírito Santo concedeu aos homens? Ou é um poder paralelo que surgiu para identificar certas ramificações religiosas. Vejamos o que a bíblia diz.



A medida que este velho mundo se aproxima do seu fim, sobrevêm aos habitantes da terra uma certa histeria de medo e incerteza do dia do amanhã. A cada dia os Cientistas trazem algo novo que amedronta o povo. Na verdade o fim é uma realidade, e nada podemos mais esperar. A humanidade fica como que de mãos atadas sem nada poder fazer. Devido ás incertezas do amanhã muitos se envolvem com assuntos esotéricos e espirituais.
Nunca se viu movimentos religiosos com mensagens tão controvertidas, apresentadas por igrejas que se multiplicam a cada dia. Sempre houve opiniões divergentes entre facções religiosas, e cada uma defende a sua interpretação.
O assunto que está muito em debate são os dons que Deus deu aos homens para orientar e edificar a Sua igreja aqui na terra. Todo cristão praticante conhece os dons, mas há o dom de línguas que confunde muita gente, porque é contraditório. Eis a pergunta; existe realmente esse dom?
Acompanhemos a narração de vários apóstolos.
No dia de Sua ascensão, Jesus levou os discípulos até um monte fora de Jerusalém. Ali os prometeu a presença contínua do Espírito Santo. Um poder que Ele iria enviar do céu para dirigi-los na evangelização. Depois da ascensão de Jesus, os discípulos voltaram á Jerusalém e ficaram no cenáculo durante dez dias, até o dia de pentecostes. Aproximadamente 120 pessoas estavam reunidas em jejum e oração, procuraram tirar todas as arestas que ainda havia entre eles. Pediram por perdão e poder do céu para cumprir com sua árdua tarefa de evangelizar o mundo de então.
Em Atos dois: Encontramos a narrativa deste acontecimento, que diz: De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu todo o lugar onde estavam. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como que de fogo. E pousou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia.
Porque eles receberam essa manifestação de poder? Lembremo-nos que a obra dali por diante seria universal. Como os discípulos poderiam levar a mensagem até os confins da terra, eles, que mal e mal falavam o Aramaico?
Deus escolheu o dia apropriado para essa manifestação. Todos os anos, no Pentecostes, que era a festa das primícias das colheitas.
Os fieis compareciam com suas ofertas pelas bênçãos recebidas durante o ano. Muitos milhares se reuniam em Jerusalém para a festa, mas, neste ano aconteceu algo que nunca tinham presenciado.
De todas as nações vizinhas, e, até mais distantes vieram descendentes de judeus que haviam emigrado, também se ajuntaram muitos prosélitos, de outras nações, que eram adeptos, do judaísmo.
Quando eles viram os discípulos falarem em línguas estrangeiras, ficaram atônitos e perplexos, reconheceram que havia algo sobrenatural. “Divino” Suas atenções se voltaram para o novo movimento que iniciou com poder do alto. E deixaram os rituais da festa tradicional para o segundo plano.
Atos 2:6 em diante diz: Quando, pois, se fez ouvir aquela voz afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses aí que estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?
Somos Partos, medos, Elamitas e os naturais da Mesopotâmia. Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia. Da frigia, da panfilia, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arabios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?
Porque o Espírito Santo usou os idiomas das outras nações para o inicio de Sua obra? É fácil de entender; A maioria dos discípulos eram rudes pescadores, Humanamente eles não tinham condições para levar o evangelho aos estrangeiros. Com as outras línguas faladas por eles, todos reconheceram que era uma manifestação de poder do alto.
Os visitantes, de retorno aos seus lares, levaram para seus paises as boas novas do evangelho.
A festa das primícias representa bem o inicio de evangelização, porque o evangelho foi levado a muitas nações pelos festeiros.
Aproximadamente quinze anos mais tarde aconteceu outra manifestação de línguas. A narração encontra-se em Atos 10. Um cidadão romano, chamado Cornélio, Centurião da corte italiana, morava em Cesaréia. Ele e sua família eram piedosos e tementes. De continuo ele orava a Deus.
Um dia apareceu-lhe um anjo, mandou que enviasse alguém a Jope e chamasse a Simão, que tinha por sobrenome Pedro. Este lhes diria o que deviam fazer. Quando chegaram ao lugar indicado, encontraram-no. Depois de explicar tudo o que aconteceu, Pedro, levou mais alguns da mesma fé, que foram juntos até Cesaréia.
Quando ali chegaram, Cornélio foi ao seu encontro, e vendo á Pedro, ele se prostrou diante de Pedro para adorá-lo. Pedro o levantou de imediato, disse; que não fizesse isso porque ele também era homem.
Até esse tempo os cristão-judeus não entravam em casas de gentios, e muito menos participar da sua alimentação.
Pedro começou falando do preconceito que os judeus mantinham contra os gentios, e que, um pouco antes da chegada dos emissários á casa onde ele se alojara, Deus mostrara a ele que não devia ter preconceito de raças diferentes, nem dos seus costumes. Disse Pedro: Atos 10:28. Vós bem sabeis que não é licito um judeu entrar em casa de gentios, mas Deus mostrou-me, que, a ninguém chame comum ou imundo.
Ainda Pedro falava essas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fieis que eram da circuncisão, (judeus) que haviam vindo com Pedro, admiraram-se porque, também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo á Deus. Então perguntou Pedro: Porventura pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que assim como nós, receberam o Espírito Santo? E Pedro ordenou que eles fossem batizados em nome do Senhor Jesus. Ficaram com eles alguns dias.
No capitulo 11 continua;
Quando Pedro chegou a Jerusalém, os que eram da ala conservadora discutiram com ele dizendo: Entrastes em casa de homens incircuncisos e comeste com eles. Então Pedro lhes expôs de tudo o que aconteceu. Disse-lhes; Capitulo 11: 15, diz, E quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, “como também sobre nós no principio.” Quem era eu para resistir a Deus?
“Como também sobre nós no principio”; É uma confissão clara que, desde o Pentecostes, até este dia. 15 anos se passaram, e não haviam mais recebido a manifestação de línguas. Aqui surge a pergunta. Como podemos provar que durante os 15 anos não falaram em línguas? Se as línguas fossem rotineiras, Pedro não teria se referido ao dia do Pentecoste. Outra pergunta? Porque o dom de línguas caiu em desuso durante quinze anos? Porque não havia necessidade.
Lembremo-nos que os dons são administrativos. Para a edificação da igreja. Quando não há estrangeiros, também não há necessidade de alguém falar em outra língua.
Outro ponto a ponderar; Na primeira manifestação do Pentecostes, eram somente os discípulos que falavam em outras línguas. No caso de Pedro, foram os estrangeiros que falavam em outra língua, e os judeus que tinham vindo com Pedro entenderam.
O Espírito Santo proveu o meio, para os judeus reconhecerem e aceitarem os gentios também como filhos de Deus.
A terceira manifestação do Espírito Santo, encontramos em Atos 19. Foi na terceira viagem missionária de Paulo; Aconteceu nos anos 54ª 57. A D. Portanto; 25 anos após o Pentecostes. Paulo chegou a Éfeso, encontrou um grupo de crentes que haviam recebido o evangelho por judeus que se converteram pela pregação de João Batista e só conheciam o batismo de João, que era o batismo do arrependimento. Paulo os instruiu, depois foram batizados em nome de Jesus.
Quando Paulo impôs as mãos sobre eles, veio o Espírito Santo também sobre esse grupo de gregos, que, ao todo eram 12 pessoas. Eles falaram línguas e profetizavam. Aqui também foram os gentios recém convertidos ao cristianismo que receberam o Espírito Santo e falavam línguas. Os outros judeu-cristãos que estavam com Paulo, ouviam os gentios falar em línguas e profetizarem.
Porque os gregos que já se haviam convertido ao cristianismo; nunca ouviram falar sobre o dom de línguas? É porque a manifestação desse dom raras vezes fora enviado pelo Espírito Santo. Só acontecia quando havia estrangeiros. Não foi a igreja quem recebeu a manifestação de línguas, mas sim, os novos adeptos. Mais uma demonstração de integração dos gentios no seio da igreja cristã da parte de Deus.
Paulo assistiu a manifestação de línguas, mas ele mesmo, nunca as recebeu. Porque era poliglota, Todos os idiomas das nações vizinhas ele conhecia.
Foi de Éfeso que ele enviou a primeira carta a Corinto, censurou-os por causa da língua estranha que ali apareceu, que era bem diferente daquela que a igreja dos apóstolos havia recebido Em I Corinto 14: 18 ele disse que falava mais línguas do que eles todos, porém, queria falar em língua conhecida 5 palavras inteligíveis, para edificar aos outros do que dez mil palavras em língua desconhecida, que ninguém entendia.
Se a manifestação fosse a mesma que ele participou em Éfeso não teria porque repreendê-los.
Essas três manifestações foram autenticas, dirigidas pelo Espírito Santo. Ainda hoje, quando há necessidade, a manifestação desse dom acontece. Dois mil anos já se passaram, muitos missionários receberam, e recebem ainda hoje o dom de falar para pessoas de outras nações, mas, só falarão quando o Espírito Santo achar conveniente.
Mas não foi só o dom de línguas que os discípulos receberam. Jesus; em Marcos 16: 17, prometeu dizendo: E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome; expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Além dos outros dons; falarão novas línguas. Se forem novas línguas, então são várias. A língua que fosse necessária para o momento, dependendo da nacionalidade dos ouvintes, uma língua que edifica os estrangeiros.
Qual era o estado espiritual da igreja de Corinto/
A única igreja que se manifestou o uso das línguas estranhas foi a de Corinto. Quem era a igreja de Corinto? Já mencionamos acima que Paulo se achava em Éfeso, quando recebeu alguns irmãos de Corinto, e o puseram a par dos acontecimentos bem desagradáveis daquela igreja. Paulo ficou atônito e resolveu escrever uma carta, condenando o procedimento dos irmãos dessa igreja.
Corinto era cidade portuária, naquele tempo, a força de locomoção era de embarcação marítima. A igreja formada por Paulo, cinco anos antes. Recebia muitos irmãos de outros países que falavam línguas diferentes. As quais eles não entendiam. Os visitantes queriam falar a todo custo a respeito de suas igrejas a qual pertenciam, e queriam pregar as doutrinas que eles já haviam recebido de algum missionário itinerante.
Virou uma confusão. Muitos estranhos que se diziam crentes, ( mas de santo não tinham muita coisa). A igreja se corrompeu. Foi o momento e o lugar ideal para um outro espírito tomar conta da situação. Porque essas línguas estranhas não existiam em nenhuma das outras igrejas cristãs? Corinto foi a única igreja na qual se manifestou essas línguas estranhas. E vamos ver quem era essa igreja.

A PRIMEIRA CARTA AOS CORINTIOS

Paulo começou sua carta reprovando os males praticados ali. No primeiro capitulo repreendeu-os pelas dissensões que havia entre eles. Rogou-lhes que fossem unidos e deixassem as brigas entre si.
O capitulo três; Paulo os repreendeu pelo espírito mundano praticado entre eles. Disse que não podia falar a eles como á espirituais, porque ainda eram carnais. Se, eram carnais, não podiam receber um dom espiritual. O espírito mundano faz parte do inimigo e não de Deus.
No capitulo quatro Paulo censura a igreja por desprezarem os conselhos dos apóstolos e seguirem seus próprios caminhos, vanglória dos Corintios; dizendo; Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E, Oxalá reinásseis para que também nós reinemos convosco. As doutrinas de Cristo que os missionários haviam pregado foram abandonadas, e introduziram heresias de outros espíritos entre si.
No capitulo cinco; Paulo os repreende por causa da impureza da igreja, dizendo: Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, qual nem ainda há entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais inchados, e nem, ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ato.
O pecado ali praticado chama-se incesto. Um dos pecados mais abomináveis diante de Deus. Paulo os condenou porque a igreja nem se importou para tomar as devidas providências de excluí-lo do rol de membros. Assim, toda a igreja foi cúmplice deste pecado. Com semelhante pecado o Espírito Santo não participa.
No capitulo seis. Paulo censura o litígio que havia entre irmãos. Paulo os condenou porque havia entre eles trapaceiros que faziam negócios sujos e não cumpriam o trato. E os prejudicados recorriam á justiça nos tribunais da terra.
No capitulo nove Paulo defende a autoridade e direito dos apóstolos, que os Corintios deixaram de obedecer. A igreja não aceitava mais a orientação dos lideres missionários. Cada um fazia o que bem queria.
No capitulo dez: 20-21, Paulo condena a idolatria e o culto de demônios que os Corintios praticavam. O Espírito Santo jamais se mistura com cultos á demônios. Como pode uma igreja praticar culto a ídolos e a demônios, e ao mesmo tempo ser dirigida pelo Espírito Santo de Deus?
No capitulo onze, Paulo condena as intrigas entre os irmãos durante a ceia do Senhor. A ceia do Senhor foi instituída por Jesus, e eles não tinham respeito nem reverência em sua celebração. Ao participar da ceia, eles avançavam sobre o pão com medo de não sobrar nada para eles, e bebiam o vinho a ponto de se embriagarem.
No capitulo doze, Paulo orienta a igreja sobre a atuação do Espírito Santo, quanto aos dons, e todos se deviam orientar por eles.
No capitulo quatorze: 26. Paulo estabelece ordem no culto. Porque praticavam os rituais semelhantes aos do candomblé que são cultos aos demônios dos dias de hoje.
Com tantos pecados que os Corintios praticavam. Pode alguém ainda acreditar que foi o Espírito Santo que dirigia essa igreja?

A SEGUNDA CARTA AOS CORINTIOS

Depois de tanta repreensão, parece que a igreja ainda não se converteu. Foi preciso Paulo escrever a sua segunda carta na qual procurou amenizar as suas palavras, mas continuou exortando com conselhos. No capitulo seis de II Cor. 14 em diante. Ele adverte que não devem se prender a um jugo desigual etc. O que é jugo desigual? No casamento, com pessoas que não eram da mesma fé, Também não deviam se associar em negócios com pessoas incrédulas. No verso 15 e 16 diz: Que harmonia, entre Cristo e o maligno? Ou que comunhão, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Etc. No verso dezessete diz: Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor, e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei. Paulo aconselhou aos cristãos sinceros que saíssem desse tipo de igreja para não se contaminarem com suas praticas de apostasia.
No capitulo sete, Paulo diz; Ora, amados,...purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor do Senhor. Paulo considera os pecados da carne e do espírito de imundícia.
Vamos ainda meditar sobre o capitulo onze; no qual Paulo continua se defendendo. Oxalá me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, porém, ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, Cristo.
Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos um outro Jesus, que nós não temos pregado, ou se aceitais um “espírito diferente” que não tendes recebido, ou outro evangelho que não tendes abraçado com razão o sofrereis.
Paulo acertou em cheio. Foi exatamente isso que estava acontecendo, A comunidade de Corinto foi seduzido pela serpente que também enganou a Eva. Haviam abraçado um outro espírito, Todos os pecados da igreja, os quais mencionamos estava acontecendo por que haviam abraçado um outro espírito.
Paulo se preocupou com a igreja de Corinto. Ele havia passado um ano e seis meses naquela cidade, e organizou a igreja com toda a doutrina de Cristo. Agora soube que ela se havia corrompido.
Uma igreja que se desviou tanto dos ensinamentos dos apóstolos, podemos confiar nela?
As línguas que eles praticaram em seus cultos eram diferentes da que o Espírito Santo havia introduzido como dom no dia do pentecostes.
A língua estranha já era conhecida no antigo testamento. Não eram os fieis da igreja que falavam, mas sim. Os inimigos de Deus. Isaias 33:19 diz, Não verás mais aquele povo cruel, povo de fala tão profunda, que não se pode perceber, e de língua tão estranha que não se pode entender. Em Isaias 8: 19 diz, Quando vos disserem: consultai os que tem espíritos familiares e os adivinhos que chilreiam e murmuram entre dentes etc. No verso 20 Deus estabelece as verdadeiras condições para a salvação. A lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra nunca verão a alva.
Em Ezequiel 8: 16 em diante; Deus levou Ezequiel em visão até o templo de Jerusalém para mostrar os pecados que ali eram praticados.
Cerca de vinte e cinco homens estavam adorando o sol, com as costas viradas para o altar do templo, onde representava a presença divina.
Verso 18 diz; Pelo que também, eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, eu não os ouvirei.
Dentro da igreja de Deus, deve ser feito tudo com decência e com ordem.
Paulo se achava ausente quando isso aconteceu, ele recebeu de terceiros a informação do que estava se passando.
Essas línguas estranhas confundiram o próprio Paulo. Não que estivesse de acordo com elas. Ele foi cauteloso, Deus poderia ter trazido algo novo do qual ele ainda não tivesse conhecimento. Ele não os proibiu de falar em línguas. Porém, ele tinha certeza que Deus não é um Deus de confusão. Por isso estabeleceu as diretrizes dizendo: I Cor. 14:6, E agora irmãos, se eu for ter convosco falando línguas estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio de revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Verso 9. Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar. No verso 23 diz; Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infieis, não dirão porventura que estais loucos?

A necessidade de ordem no culto

Verso 33 diz, Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
No verso 27diz; Se alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois, ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. 28, diz, mas não havendo interprete, que fique calado na igreja.
Nesta passagem Paulo se refere as línguas das nações proferidas por estrangeiros. Porque ele diz; outra língua, e não língua estranha. Depois que terminasse o primeiro de falar, poderá se levantar o segundo. Depois o terceiro. Mas isto só devia acontecer se tivesse um estrangeiro entre eles, por que essa manifestação convenceria o visitante da verdade biblica.
Hoje há muitas igrejas cristãs, que seguem o conselho de Paulo, quando são visitadas por irmãos estrangeiros que querem dar uma saudação da igreja de origem para a qual estão visitando. Só poderão fazê-lo, se houver alguém que saiba traduzir.
O verso 39 diz; Portanto, meus irmãos; procurai com zelo o dom de profetizar e não o proibais o falar em outras línguas. Novamente se refere as línguas das nações e não as línguas estranhas.
Amados leitores; Paulo escreveu várias cartas ás igrejas que ele fundou, a todas elas ele elogiou, e as parabenisou pela maneira com que receberam a sua mensagem, e como se empenharam para viver essa doutrina. Em todas as cartas ele fez menção da presença do Espírito Santo. Somente á igreja de Corinto ele enviou serias advertências, porque foi a única que rejeitou a doutrina por ele ensinado. Em Atos 5:32 diz que, Deus outorga O Espírito Santo aos que lhe obedecem.
As outras igrejas cristãs receberam o Espírito Santo e conviveram com ele. Porque obedeciam a palavra de Deus. Podemos ver muitas maravilhas que o Espírito Santo realizou. Mas nenhuma das igrejas cristãs do novo testamento falaram línguas estranhas. Somente a de Corinto foi envolvido por esse movimento. Seria Deus, um Deus que apóia o erro? Certamente que não.
É hora de suma importância de os que participam das línguas estranhas se colocarem de joelhos, com o coração aberto e com toda a sinceridade buscarem a Deus dentro da bíblia. E Ele certamente não decepcionará o coração anelante que deseja conhecer a verdade,.

As línguas estranhas são “um sinal”. E não um dom.

A grande maioria dos Teólogos pentecostais reconhece, e ensina que o dom de língua, e as línguas estranhas, são duas ações bem diferentes. O dom de línguas faz parte dos demais dons para a edificação da igreja, e o aperfeiçoamento dos santos.. Ao passo que as línguas estranhas não é um dom, mas sim, um sinal espiritual que identifica (segundo eles) o povo de Deus entre todas as igrejas do mundo.
Creio que as línguas estranhas será o sinal de união entre; cristãos e não cristãos. Há um, porém. Elas não aproximam o povo mais á Deus porque as línguas não transformam ninguém.
É bom que todos analisem, mas sem preconceitos, as duas classes. Os que falam línguas, e os que não falam. E verão que há pessoas boas e pecadoras em ambos os lados. Com isso concluímos que as línguas estranhas não preenchem os requisitos para edificação da igreja.
Um sinal para união sim, porque será uma união emergente para resolver problemas sociais, sem levar em conta a obediência aos mandamentos de Deus.
80 por cento das igrejas tradicionais evangélicas e católicas já tem sua ramificação pentecostal. O papa, João XXIII segundo o conhecimento que temos; Foi o primeiro papa que falou línguas estranhas na igreja católica. Na década de sessenta escreveu o livro “As profecias de João XXIII”, estas profecias ele falou em língua estranha, que só ele mesmo interpretou.
A liderança católica se chocou com o acontecimento, que, para eles, era estranho.
Alguns anos depois; O papa João Paulo II recomendou a sua igreja católica que não pusessem embaraços aos católicos carismáticos, (Pentecostais) porque, Deus pode estar batizando os fieis no Espírito Santo. Diz ele: Se nós os impedir deveremos prestar contas no dia do juízo.
A união das igrejas está prestes a se concretizar. Os pentecostais reconhecem que as línguas estranhas praticada por eles, são a mesma da dos católicos e também das muitas igrejas evangélicas tradicionais que já aderiram ao Pentecostalismo.
Quando os abordamos sobre os carismáticos, que são idolatras, os pentecostais simplesmente se desculpam dizendo: Se Deus não se opõe á idolatria, quem somos nós para questionar aquilo que Deus faz.
Para as igrejas atuais, é mais importante as línguas estranhas do que a obediência á Deus.
Já está acontecendo a união entre as igrejas tradicionais com as pentecostais, sem olhar com quem se unem. Muitos pastores, de várias igrejas se reúnem mensalmente para formar as bases da união. Também já trocam de púlpito para pregarem nas outras igrejas amigas. Não importa no que os outros crêem; o importante é que mantenham alguns pontos em comum.
O mundo está caminhando para um colapso total. A humanidade não aceita mais conselhos. Nem os governos civis conseguem conter a fúria dos seus cidadãos, e pedem auxilio ás igrejas, para ajudá-los á por ordem em suas comunidades.
Por isso consideram a união como única alternativa de sobrevivência. Eles mesmos confeccionarão as suas leis, mesmo que elas vão de encontro ás leis de Deus.
Será a união a solução dos seus problemas?Não; nunca. Carlos magno, Napoleão, Hitler e outros. E a própria Igreja Católica lutou por 1260 anos para reunir a Europa em um só bloco. Este sonho custou milhões de vidas e um mar de sangue. E a Europa continua dividida como antes.
A união das igrejas não vai formar um só bloco, não haverá uma só igreja. Cada uma continuará independente, somente se unirão no básico. E um dos sinais que os identifica são as línguas estranhas. Por ser um poder sobrenatural, eles acreditam que é Deus que os dirige.
Conseguirão através da união a tão almejada paz? Não. Por varias razões: A verdadeira paz, só Deus pode trazer, e, esta só acontece quando os homens aceitam a ordem divina. Cuja base é a lei de Deus.
As nossas vidas não é um jogo, onde, um dia se perde, e no outro ganha. São decisões eternas. Ou vamos para a vida eterna, ou para a morte eterna. Não existem estágios intermediários, nem intercessores que possam nos facilitar a entrada no céu. Por isso cada um, precisa seguir a verdade divina e não o que outros crêem. Porque, quer queira, quer não, todos deverão comparecer perante o tribunal divino, e enfrentar a justiça de Deus.
Para nossa meditação final vamos meditar sobre os versos de Eclesiastes 12: 13-14 diz. De tudo que se tem ouvido, a suma é; Teme a Deus e guarda os seus mandamentos porque este é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer á juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boa, quer sejam má. Quem viver verá.
Leia também os artigos muito importantes: “O Sinal de Deus e o sinal da besta”- “Os Extraterrestres” “Quem é Deus”.
Para contato: esperanca2@hotmail.com
ou ernestomenslin@yahoo.com.br
Obrigado.
E.K.M.

PORQUE DEIXAS DE SER CATÓLICO

Olá Internauta
Estamos de volta para responder á uma pergunta que milhões de católicos fazem aos muitos milhões de evangélicos.



A ordem de Jesus aos discípulos que se encontra em Atos 1:8 diz: “Mas, recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis as minhas testemunhas; tanto, em Jerusalém, como na Judéia, Samaria e aos confins da terra”.
A profecia se cumpriu, A mensagem se estendeu sobre toda a face da terra.
O Alicerce da igreja de Cristo são os doze apóstolos, cuja pedra angular é o próprio Cristo. Em Apocalipse 22:14 apresenta os doze apóstolos como o fundamento.
A igreja se tornou universal, e muitos cristãos de hoje dizem ser o elo que liga a igreja da era apostólica, até os nossos dias. Jesus não rejeita aos que se achegam á Ele. Quer que todos sejam mensageiros seus. Mas, há um requisito á ser preenchido. Em I João 2:6 diz: Aquele que diz que permanece nele, também deve andar assim como ele andou.
Infelizmente isso não aconteceu. O Apostolo Paulo já previu a apostasia da igreja de Deus. Em Atos 20: 29. Ele fala aos presbíteros da igreja de Éfeso, dizendo: Eu sei que depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão ao rebanho. E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles.
Por muitos séculos, a conhecida, e mais popular igreja Católica Apostólica Romana se considera sucessora da igreja de Cristo, e afirmam que Pedro foi seu primeiro papa. Isso é verdade? Há varias razões para afirmar que não é bem assim.
Jesus era Judeu, e estabeleceu os fundamentos da Sua igreja sobre os doze apóstolos que também eram judeus. A igreja Católica Apostólica Romana surgiu após o quarto século dos escombros do antigo império romano, e os seus papas sempre foram italianos (com exceção de bem poucos) o seu próprio nome já a identifica como romana.
Até o ano setenta os apóstolos mantinham seu ponto de encontro para reuniões administrativas em Jerusalém. Atos 11 e 15: 2. Após a destruição de Jerusalém pelos romanos, os cristãos fugiram da cidade. Muitos se homiziaram em cidades gregas, onde já havia igrejas cristãs, e outros foram á Roma, que na época foi a capital do império romano e já havia uma grande comunidade cristã.
A maioria dos apóstolos já haviam morrido. Tiago foi sacrificado pelo ano 44 por Herodes Agripa I. Pedro foi crucificado, e Paulo decapitado em Roma antes do ano 70. Somente João sobreviveu até quase o fim do primeiro século. Quanto a morte dos demais apóstolos, há apenas especulações.
A partir do ano 70 as igrejas cristãs eram autônomas, se consideravam co-irmãs. Nenhuma possuía autoridade sobre as outras. Missionários itinerantes passavam de cidade em cidade e iam também á Roma para levar palavras de conforto e esperança aos cristãos ali residentes.
Em Roma, o imperador Nero e seus sucessores perseguiram os cristãos, que eram facilmente identificados, porque a doutrina que Jesus estabeleceu á Sua igreja, era diferente da dos pagãos romanos.
Os apóstolos e as gerações seguintes pregaram essas verdades bíblicas. Vários mandamentos da lei de Deus entravam em choque com as leis romanas. Os cristãos reverenciavam o sétimo dia da semana (o sábado) em adoração ao Criador. E os pagãos comemoravam o primeiro dia da semana (domingo) em homenagem ao deus sol.
Os pagãos praticavam a idolatria, com seus ídolos de pau e pedra. Também criam na imortalidade da alma e na sua penitência após a morte, e mais outros rituais que não condizem com a doutrina cristã.
A perseguição romana contra os cristãos permaneceu tolerável até o ano 303 AD. Nesse ano o imperador Diocleciano assumiu o trono e investiu contra os cristãos com um ódio implacável até 313. Durante os dez anos o sangue jorrou como um rio. Muitos cristãos aderiram ao paganismo, e aceitou as doutrinas pagãs com o domingo como seu dia de guarda, para escapar da fúria do Imperador. As igrejas se tornaram um mesclado de cristãos com pagãos.
Politicamente, Roma viveu um caos. Constantino assumiu ao trono em 313. O novo Imperador foi um exímio político, ele viu que o derramamento de sangue não resolvia a questão. Através do Edito de Milão ele deu plena liberdade aos cristãos. E estes se multiplicaram assustadoramente. Constantino fez mais;
No ano 321 promulgou uma lei, para unir as duas facções religiosas; a pagã com a cristã, e criou das duas uma só religião. Exigiu que cada uma delas cedesse alguns pontos de sua doutrina básica e convivessem em paz. Criou dioceses, em várias regiões, e nomeou bispos para administrar as igrejas. E o bispo de Roma ainda não era a cabeça de todas as igrejas cristãs.
Aos pagãos foi exigido o batismo cristão, e os cristãos deviam renunciar o seu dia de guarda do sétimo dia, em troca receberam o primeiro dia da semana (hoje domingo) que é o dia de adoração ao sol dos pagãos até nossos dias.
No ano 325 Constantino convocou 318 bispos (Os quais, ele mesmo empossara). Os reuniu em um concilio de Nicéia que determinou o curso da historia da igreja por dois séculos. Constantino queria um Império forte e unido. Ele achou que o conseguiria através da catequese religiosa;
Os pagãos trouxeram em sua bagagem, (além do domingo) muitas outras doutrinas não bíblicas, tais como; adoração aos ídolos, as “penas” eternas no fogo do inferno e outras mais.
Sempre é bom lembrar que, logo após o primeiro século a igreja cristã já fora contaminada com doutrinas pagãs. Foi o único meio de se livrarem das perseguições por parte das autoridades civis.

Como surgiu a igreja Católica Apostólica Romana?

Para Constantino administrar melhor o vasto império romano, resolveu no ano 330 mudar a sede do seu governo para Constantinopla ( antiga Bizâncio) e deixou o governo “político” nas mãos do bispo de Roma. Este se tornou a autoridade civil (política) e religiosa de Roma.
Constantino, e todos os imperadores, que o sucederam, concederam ao bispo grande autoridade. A queda do império (Político) Romano aconteceu no ano 476 A. D.
A partir de então o bispo de Roma se tornou o poder mais influente na Roma ocidental. E por decreto de Justiniano de 15 de março de 533 foi declarado “cabeça de todas as santas igrejas”. A Roma político pagã se tornou a sede de Roma papal. e a igreja católica se organizou assim como a conhecemos hoje. Na qual incluiu oficialmente em seus dogmas todas as doutrinas herdadas do paganismo.
Permita-me retransmitir parte do discurso do papa Nicolau no qual ele disse: “A vontade do papa representa a razão. Ele pode dispensar a lei, e fazer do errado, direito, por meio de correções e mudança das leis. Discurso 96”.
Em Promta Bibliotheca, publicado em Roma em 1900. Encontramos o seguinte trecho: “O papa é de tão grande autoridade e poder que pode modificar, explicar as leis divinas visto que seu poder não provir do homem, mas de Deus, e age como substituto de Deus na terra, com o mais amplo poder de ligar e desligar o rebanho”.
Com o poder adquirido pelo decreto de Justiniano o clero esperava que todos se sujeitassem as novas regras. Mas, não aconteceu como o planejado. Todos deviam aceitar as diretrizes da igreja, agora sob imposições e ameaças de expulsão e tortura aos que não se sujeitassem as normas da igreja.
Não é nosso objetivo relembrar o comportamento da recém-organizada igreja para com os cristãos sinceros que não aceitaram a miscelânea de doutrinas bíblicas com as pagãs.
Aqui fica a pergunta: Ela pode ser considerada a mesma igreja pura e imaculada de Jesus Cristo aqui na terra? A igreja que traz em seu seio tanta distorção doutrinária?
Vejamos o que a bíblia diz:
Em João 5:39 diz. Examinai as escrituras e cuidais terem nelas a vida eterna, por que são elas que de mim testificam.
São as palavras de Jesus. Ele diz que devemos examinar as escrituras e viver somente aquilo que ela ordena, e não tradições introduzidas por mãos de homens.
Outro ponto á considerar.
O papa se considera o sucessor de Pedro e representante absoluto de Jesus Cristo na terra. Será que é? Vejam a diferença: Pedro foi humilde, convivia com os pobres. Nunca se sentiu superior aos outros apóstolos. Era sujeito a repreensões. Em Gálatas 2: 11 Paulo diz a respeito de Pedro; o qual havia praticado certa irregularidade cristã, e Paulo o repreendeu por isso. Mas Pedro não reagiu. Humildemente reconheceu o seu erro.
Em Atos 11:2. Pedro se assentou no banco dos réus. Os outros discípulos também o repreenderam, porque em sua visita a Cesaréia havia entrado em casa de Gentios e participou de suas refeições. Pedro humildemente se desculpou.
Cornélio, centurião romano quis se ajoelhar diante dele para adorá-lo, Pedro o repreendeu por isso, dizendo que ele também era homem, e só Deus deve ser adorado. Atos 10: 25-26.
Vejamos o comportamento do papa, Nas visitas que ele faz á outros países; Todos assistem pela TV. Os fiéis se inclinam diante dele, beijam a sua mão, e seu anel. Inclusive os sacerdotes se ajoelham diante dele. Ele não da nenhuma demonstração de repudio a esse ato, antes o contrario: Ele estende a mão para que os outros a beijem. Hoje o papa possui um papa-móvel, mas, antes ele era carregado por quatro homens em cima de um andor, beijavam-lhe seus pés e se ajoelhavam diante dele.
A bíblia proíbe qualquer reverencia á alguém, ou á algum objeto. No segundo mandamento da lei de Deus diz: Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima no céu, nem na terra, nem nas águas debaixo da terra, não te encurvarás a elas, nem a elas servirás. Êxodo 20.
Onde ficou esse mandamento da lei de Deus na doutrina católica? No catecismo da igreja não existe. É porque o tiraram para não os condenar por adorarem ídolos.
Diz que nenhuma semelhança no céu, nem na terra deve ser adorada. O papa é uma exceção? Vejamos o que a bíblia diz: Em Apocalipse 19: 10, um anjo revelou á João o futuro dos salvos, Ele ficou tão extasiado que se prostrou diante do anjo, e veja o que aconteceu com João. “Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faça isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus, adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.”
O anjo do céu não permitiu que João se curvasse diante dele. Seria o papa superior ao anjo? Se o papa se considera o sucessor de Pedro, porque ele não vive como Pedro viveu? O alicerce da igreja católica foi posto por Constantino que na ocasião se colocou como divindade, e exigiu adoração dos seus súditos. Os papas seguiram seu exemplo.
A igreja que foi inundada de ídolos pelos pagãos criou um código próprio para seus fiéis. Hoje os católicos se defendem com o argumento de que não adoram, apenas veneram os santos. Nos dicionários da língua portuguesa diz que veneração é adoração.
Parece que os católicos não sabem o que é adoração. Na pratica do dia a dia vemos que eles adoram seus santos e suas imagens. No dia de S. Cristóvão todos os fiéis (principalmente os motoristas) vão á igreja dedicada ao santo para homenageá-lo. O que fazem ali? Participam da missa que é oferecida em homenagem ao santo. Assim acontece com todos os santos. Isto não é adoração?
As festas juninas, com danças e comidas típicas para aquele evento não é invenção dos católicos. Remonta a milhares de anos antes. Quando o povo de Israel saía do deserto, se aproximaram das nações dos cananeus, Os moabitas, os assediaram, insistiram com os jovens de Israel á participar de suas festas que era exatamente comida, bebida, danças e outras orgias oferecidas aos seus deuses. Números 25:1-18. A igreja católica não cultua Baal-Peor. (os deuses dos moabitas) Mas praticam o mesmo sistema de adoração ao santo Antonio, S. João, S. Pedro e S.Paulo. Isto é adoração.
Quando eles carregam em procissão uma imagem de algum santo, isto não é adoração? Dizem que a imagem é como se fosse uma fotografia. Mesmo que assim fosse, o culto seria ao dono da fotografia, que não deixa de ser adoração. Nada neste mundo, e nenhum dos viventes sobre a terra, podem receber culto.
Em Isaias 2:8 diz: Também está cheia a sua terra de ídolos; adora a obra de suas mãos, aquilo que seus próprios dedos fizeram.
A virgem Maria
Eu sei que falar contra ela, é mesmo que dar uma facada no coração de um católico. Eu também sinto o mesmo, e me revolto quando vejo alguém ofender a dignidade e honra de Maria. Porque Deus a escolheu entre muitos milhares de donzelas. É prova que foi digna da escolha para ser a mãe de Jesus. Mas ela é mãe de um “homem” chamado, Jesus, e não de um “Deus” porque Deus não tem genealogia nem ancestrais. Hebreus 7:3 diz: Sem pai, sem mãe, sem genealogia que não teve principio de dias, nem fim de existência etc. Repito; Maria é mãe de Jesus quando foi homem. O próprio Jesus se intitula de “filho do homem”.
Colocá-la como mãe de Deus, significa que ela é superior a qualquer entidade divina. Isso é pecado, porque a estão idolatrando. Cultuar a rainha dos céus não é prerrogativa única dos católicos. No passado os israelitas também ofereciam libações (ofertas) a rainha dos céus. Leiam Jeremias 44: 17 até 26 e verão quão abominável é essa adoração a Deus, e os castigos que eles sofreram pos causa disso.
Certamente Maria terá seu lugar de honra, assim como os apóstolos terão seu lugar de destaque na nova terra.
Os católicos recorrem á ela como intercessora, como se ela pudesse interferir por alguém diante de Deus. Isso é idolatria. A própria Maria aconselhou aos discípulos que eles fizessem tudo o que Jesus mandasse. João 2: 4-5.
Quando Jesus voltar, e todos estarem perante o tribunal divino; ali estará também Maria em um lugar de honra, e milhões de seus adoradores clamarão a ela dizendo: Sempre fostes a nossa intercessora, ajuda-nos agora: Ela com tristeza dirá: Nunca vos prometi a salvação. Minha missão foi criar e educar Jesus no caminho do Senhor. Essa missão terminou quando meu filho Jesus morreu e derramou seu sangue na cruz em remissão pelos pecados dos pecadores arrependidos.
No livro de Atos dos apóstolos 4:12 diz: Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu não existe outro nome dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. A bíblia não coloca Maria como, a mãe de Deus. Esta é uma doutrina que leva seus fiéis á praticar a idolatria.

O confessionário
A igreja incluiu em sua liturgia o confessionário, onde os fieis praticantes devem confessar diante de um sacerdote todos os seus pecados, este aplica a penitencia com algumas rezas, e quando muito, um jejum, com o qual o pecador se penitencia. Mas antes mesmo de ele sair do confessionário o pároco já lhe concede o perdão. Isto é bíblico? Pode um homem perdoar pecados? Pecados que muitas vezes são cometidos contra o próprio Deus?
Voltamos á Atos 4:12 diz E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
Inácio de Loiola (santo católico) dizia: Pela pregação mudam-se os pensamentos e pela confissão arrancam-se os segredos. Ninguém tem o direito de violar a consciência de outro.
Em Marcos 2:7 e Lucas 5:21 diz que, só Deus pode perdoar pecados. Os homens que praticam tal ato, tanto o confessor, quanto ao sacerdote, rejeitam o verdadeiro mediador que é Cristo Jesus.
Os pecados que os homens precisam perdoar são aqueles que praticamos contra nosso próximo. Isto é: o ofensor para o ofendido. Quando um sacerdote oferece o perdão a alguém, se coloca no lugar de Deus.

O fogo do inferno
Outra doutrina que não é bíblica é a do inferno de fogo ardendo eternamente.
Milhares de anos antes de Cristo, as nações pagãs já acreditaram em um lugar aonde os maus irão após a morte pagar os seus pecados. Essa doutrina a igreja de Roma recebeu dos pagãos babilônicos e gregos e a incorporou em seus dogmas como doutrina básica da igreja.
Segundo o ensinamento da igreja católica; o inferno é um lugar onde a alma dos falecidos, que não viveram conforme a igreja determina; sofrerão as penas eternas dentro do fogo que nunca se apaga.
A bíblia não diz isso. Malaquias 4: 1-3 diz que os ímpios serão queimados e se transformarão em cinzas e nunca mais existirão.
Os interpretes católicos que traduziram a bíblia do grego e do hebraico para o latim, introduziram esse termo para corresponder ao sheol do hebraico e o hádes do grego. Que significa o lugar dos mortos (sepultura) Mas não tem nenhuma alma penada dentro dele. Apenas os mortos. Portanto, esse inferno queimando eternamente é um mito, não existe. Em Jonas 2:2 apresenta um inferno que não tem fogo. Era a boca de um grande peixe no mar donde Jonas gritou: Do fundo do inferno clamei e tu ouviste a minha voz.
O fogo do inferno relatado nas traduções antigas, já vem atualizado. As mais modernas aparece o termo Geena. Geena é o lugar onde os moradores da cidade jogam o lixo. O qual nós conhecemos por “lixão”.
Ali tem fogo que não se apaga, porque todos os dias trazem mais lixo e o fogo continua de um dia até o outro. E os bichos devoram os detritos que o fogo não alcança.
No fim dos tempos haverá a destruição dos ímpios em um lago de fogo. Mas ele não queimará eternamente, só terá fogo enquanto tiver algo para queimar.
Em Apocalipse 20: 13-14 diz que a morte e o inferno serão lançados no lago de fogo. Como pode o inferno, se fosse de fogo, ser jogado em outro lago de fogo? Essa doutrina é muito contraditória.
Se assim fosse; Deus seria o ser mais perverso de todo o universo. Nenhum homem será capaz de permitir, nem assistir alguém queimando no fogo, ainda que seja o maior inimigo. Deus é um Deus de amor jamais fará uma maldade dessas. Vai destruir os ímpios porque eles não querem conviver em paz com os outros, e continuariam prejudicando os bons. Por isso eles precisam desaparecer, destruídos. Mas não penando eternamente.

Purgatório
Outra doutrina foi inventada para confortar os enlutados que se apavoram e desesperam pelos seus entes queridos, já mortos, os quais, em vida não foram tão bonzinhos como a igreja exigisse que fossem. O purgatório é um meio termo. Segundo a doutrina: É um fogo temporário, do qual, dependendo das missas que os vivos mandam rezar, o sofredor, tem ainda esperanças de sair.
Durante a idade média, muitos sacerdotes se aproveitaram para arrancar altas somas de dinheiro das viúvas ricas que choravam pelos seus maridos que se achavam supostamente no purgatório.
Essa foi a principal discórdia do monge Lutero contra a sua própria igreja católica. Essa doutrina promete ao pecador ter uma segunda oportunidade, e isso não é bíblico.
Em Hebreus 9: 27 diz: E como aos homens esta ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo. Depois que alguém morre, a sorte está lançada. Ou para a vida, ou para a morte. Não haverá mais reza nenhuma que mude o rumo da situação do pecador.

O dia de adoração
Já falamos sobre a diferença dos dias de adoração dos pagãos e dos cristãos. Não só a igreja católica reverencia o primeiro dia da semana, (domingo) também a maioria dos evangélicos o fazem. É o dia que Deus estabeleceu como dia do Senhor? Não. Os católicos argumentam que guardam esse dia em homenagem á ressurreição de Jesus, que aconteceu no primeiro dia da semana.
Mas a ressurreição já é comemorada na páscoa, em homenagem á ressurreição de Jesus. O domingo foi introduzido bem nos primitivos dias da igreja cristã pelos pagãos, que adoram o sol nesse dia. Vejamos o que diz a autoridade católica a esse respeito:
O padre Julio Maria escreve em seu livro. “Ataque aos protestantes” Pagina 81. Nós católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança a ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe da nossa igreja, que preceituou tal ordem do sábado ser do antigo testamento.
Outra declaração do Cônego Hugo Bressane de Araújo, em perguntas e respostas, páginas 22 e 23. Que dia da semana a bíblia manda santificar? Resposta: O sábado. Exo. 20: 8-11. e 31: 14-15. Deut. 5: 12-14.
Pergunta: Mas a bíblia manda observar o domingo em vez do sábado?
Resp. Não.
Perg. Quem mudou o dia do Senhor de sábado para domingo?
Resp. A igreja católica.
Perg. Mas os protestantes observam o descanso no domingo?
Resp. Então nesse ponto segue a tradição católica.

Mais outra autoridade católica. Monitor paroquial, Socorro, Estado de São Paulo 26-8-1926, ano I, n. 8.
A observância do domingo.... não só não tem fundamento na bíblia, mas está em contradição com a da letra da bíblia, que descreve o descanso do sábado. Foi a igreja católica, por autoridade de Jesus Cristo que transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor.

Somente mais um documentário.
Perg. Tendes qualquer outra maneira de provar que a igreja tem poder para instituir festas por preceito?
Resp. Não tivesse ela esse poder, e não poderia haver feito aquilo em que concordam todos os religionistas modernos—não poderia haver substituído a observância do sábado do sétimo dia da semana, pelo do domingo, o primeiro dia, mudança para a qual não há autoridade escrituristica. Keenan, A Doctrinal Cathecism, pág. 174.
Poderíamos acrescentar mais dezenas de passagens que confirma o desvio da igreja do verdadeiro caminho de Jesus Cristo. Eu amo os católicos e tenho todo respeito por eles, por que eles, assim foram ensinados. Mas, em matéria de fé, é melhor ficar com a bíblia. Por isso sou um cristão, e não Romano.
Que Deus ilumine a todos os sinceros que esperam a salvação.
Se alguém desejar dialogar sobre este assunto, por favor; sirva-se do e-mail ernestomenslin@yahoo.com.br ou esperanca2@hotmail.com.
Obrigado

Ernesto K. Menslin

A DIVINDADE SÃO TRES DEUSES?

Olá Internauta,
Se desejares conhecer um pouco mais sobre a divindade então a oportunidade chegou. O tema penetra até a profundeza do assunto. Leia com a bíblia aberta para comparar com as passagens bíblicas.



Uma grande polemica se arrasta através dos séculos entre os unitaristas e trinitaristas em torno da divindade.
Os unitaristas seguem a linha de pensamento de Ário, que foi presbítero de Alexandria. Eles defendem com todo entusiasmo a existência de um Deus uno, negam a divindade de Cristo, consideram-no uma criatura. Também o Espírito Santo, para eles é apenas uma força ativa.
Esta doutrina chega até nós pelo ensinamento das Testemunhas de Jeová e mais outros grupos espalhados pelo mundo afora.
Os trinitaristas crêem em um governo composto de três pessoas divinas, que formam um único Deus.
As duas linhas de pensamento baseiam suas doutrinas nos escritos da Bíblia Sagrada. Mas, quem está com a razão?
Para confirmarem suas teses recorrem aos escritos antigos e procuram um respaldo nas línguas mortas, como o aramaico - grego antigo - latim etc. O ruim de tudo isso é que os muitos milhões de seguidores da bíblia (na maioria a massa leiga) que congrega nas muitas ramificações religiosas, assistem á distância os debates dos escribas modernos das duas linhas de pensamento que se digladiam espiritualmente sem chegarem a um denominador comum. Recorrer á escritos em outras línguas não edifica aos leigos que também são filhos de Deus. Os folhetos sobre o assunto, que são distribuídos causam mais dúvidas do que benefícios quanto a sua inspiração e confundem a milhões de leitores.
O estudo que segue foi escrito em uma linguagem popular e bem simplificada para os cristãos leigos poderem acompanhar dentro de suas próprias bíblias. Que Deus ilumine a todos nós.

DEUS PAI

No antigo testamento encontramos muitos nomes atribuídos ao nosso Deus, tais como: Jeová – Eloim – Shadai – Elion – Cadosh - Adonai, e ainda muitos outros nomes pelos quais, Deus é conhecido. Todos eles têm um significado próprio atribuído á Ele. O povo antigo dava os nomes á seus filhos segundo as circunstancias em que a criança nascia, e segundo as características que os pais desejavam incutir nos filhos.
Em cada ocasião importante, que o povo era liberto dos seus inimigos, ou alcançavam vitórias miraculosas em campos de batalha, ou qualquer outro acontecimento que eles sentiam a mão poderosa de Deus, eles aplicavam um nome adequado para essa ocasião. Também o próprio Deus se apresentou com vários nomes que se adequavam á certas ocasiões em que realizava milagres entre seu povo.
Os trinitaristas têm dificuldades de explicar o nome “Deus”, por que o aplicam a um nome próprio. Um Deus, mas são três pessoas. Quando o aplicamos a um título de um sistema teocrático de governo então está desvendado o mistério.
O próprio Deus confirma essa verdade. Em Exo. 6:2e3 diz: Falou mais Deus a Moisés e lhe disse: Eu Sou o Senhor, apareci a Abraão, a Isac e a Jacó como Deus todo poderoso; mas pelo meu nome Jeová, não lhes fui conhecido.
Segundo essa passagem o próprio Deus se apresentou com o titulo “Deus” Poderoso. Sendo que seu nome próprio é Jeová. Não há erro nenhum de chamar os integrantes do sistema pelo titulo. Exemplo: O presidente Luiz Inácio, ou só presidente.
Na escritura há muitas referências á Deus como; Deus Jeová ou Senhor Deus.
Os outros componentes da divindade também são conhecidos pelo nome “Deus”. No transcorrer do estudo veremos essa verdade.
Os unitaristas alicerçam suas teses sobre passagens que apontam um Deus único. Exemplo: I Cor. 8:6 diz: Para nós há um só Deus, o Pai etc. Outra passagem: Deut. 6:4 diz: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
As Testemunhas de Jeová dão ênfase ás bíblias que introduzem o nome Jeová. Exemplo: Sal.83:18 diz: E reconhecerão que só tu, cujo nome é Jeová (Senhor), és o altíssimo sobre toda a terra. Isa 42:8 diz: Eu sou Jeová (Senhor) este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei á outrem, nem a minha honra etc. Outra passagem; Rom 10: 13 diz: Porque; Todo aquele que invocar o nome de Jeová( Senhor) será salvo.
O grande problema dos unitaristas é a divindade da segunda pessoa que a bíblia apresenta como filho de Deus. Para eles, o filho é apenas uma criatura, e se foi criado, não pode ser divino.

DEUS FILHO

Analisemos o que a bíblia diz a respeito do filho.
A segunda pessoa da divindade é chamada de “O filho de Deus”. A bíblia apresenta o Filho como nosso salvador Jesus, nosso redentor etc. Deus Jeová entregou a salvação dos homens nas mãos de Jesus, Para ele realizar essa obra foi preciso tomar a natureza humana e temporariamente se afastou da administração celeste. Mas continuou fazendo parte da divindade. Fil. 2:6a8 diz: Ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus, antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se a semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz.
Analisemos a primeira sentença do verso; “Subsistindo em forma de Deus”. Antes de assumir a forma humana, Ele já era Deus; humilhou-se, não que fosse uma imposição do Pai, nem uma obrigação da parte Dele, mas voluntariamente se ofereceu como sacrifício para salvar a humanidade que se achava condenado á morte pelo pecado.
Antes de se fazer carne, Ele era conhecido no céu como Miguel “O grande Príncipe”. Exemplos; Dan.10:13 diz: Porém Miguel, um dos primeiros príncipes veio para ajudar-me e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia. Daniel conhecia Miguel como um Príncipe. Outro exemplo: Judas 9 diz: Contudo o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés etc. Judas também conhecia Miguel como arcanjo. Arcanjo no céu é superior a todas as ordens estabelecidas por Deus. Dan.12:1 diz: Nesse tempo se levanta Miguel o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo etc. “O grande príncipe.” Apoc.12:7-8 diz: Houve guerra no céu, Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão etc. Miguel era o chefe do exercito celeste que derrotou Lúcifer no céu. Também em I tess. 4: 16 diz que o arcanjo Miguel tocará a trombeta em Sua segunda vinda para buscar seus remidos etc. Vemos que os anjos e todas as hostes celestes estavam, e continuarão subordinados a Ele.
Os unitaristas interpretam a posição principesca de Miguel como filho de rei, e o rei é Deus Jeová.
O nome príncipe também tem várias aplicações, nem sempre alguém é príncipe por ser filho de rei. Satanás também recebeu o nome de príncipe deste mundo sem ser filho de algum rei e muito menos de Deus. João 12:31 diz: Chegou a hora de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. Em João 14:30 diz: Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim. 16: 11 diz: do juízo porque o príncipe deste mundo já está julgado. Etc.
Daniel e seus três companheiros também pertenciam á família principesca sem serem filhos de rei. O termo “Príncipe” provém de famílias importantes, nobres, nem sempre de família real.
No antigo testamento há várias referências á segunda pessoa. Em Isaias. 9:6 diz: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz; Esta passagem é uma profecia referente a segunda pessoa que viria a ser o Salvador, que, após seu nascimento humano receberia o titulo de “Deus forte”. Há provas disso? Sim. Voltemos ao mesmo verso. O governo está sobre os seus ombros. E Seu nome SERÁ: “Deus forte”.
Se Deus fosse um nome próprio certamente a partir de então haveria dois deuses, Mas “Deus” é um titulo, de um sistema de governo, prova que há outra pessoa que faz parte do mesmo sistema que ostenta o nome “Deus”. Em João 1: 1-2 diz que o verbo era Deus. Quem era o verbo? Jesus. Quando era Deus? Nos dias da eternidade. Jesus foi Deus no passado, antes de vir a este mundo, e será “Deus”, também após o estabelecimento do Seu reino aqui na terra.
No mesmo verso acima apresenta Jesus como “O “Pai” da eternidade”. Ser Pai. Nem sempre a paternidade significa possuir descendentes. Santos Dumont é o pai da aviação, por que foi o criador do primeiro avião, mas os aviões não são filhos dele. No verso em questão, Jesus é chamado de “Pai da eternidade”, que o reveste de autoridade como Criador.
Também é Pai da “eternidade” porque Ele já existia antes que a eternidade viesse a existir. Isto prova que Jesus é eterno. Sem genealogia, sem principio, sem fim.
Uma profecia de Geremias apresenta Jesus como rei. Ger. 23:5e6 diz: Eis que vêm dias diz o Senhor que levantarei á Davi um renovo justo, “e rei que é,”
Quando esta mensagem foi profetizada, Jesus ainda não havia nascido em forma humana, mas o verso diz que Ele já ostentava o titulo de rei. Onde? No céu. E viria á esta terra para se assentar no trono de Davi. Em Zac. 3:8 e 6: 12 também apresenta o renovo que o Senhor enviará para reinar e prosperar. Estes dois versos são profecias que acumulam á Jesus mais a função de rei, que será aqui na terra após a Sua segunda vinda.

NO NOVO TESTAMENTO VEREMOS MAIS NOMES DIVINOS E TITULOS APLICADOS A JESUS.

Em Mat.1:21 diz: O seu nome será Jesus porque salvará o povo dos seus pecados. Em sua primeira vinda a esta terra Jesus veio saldar a divida que os seres humanos contraíram contra a justiça divina. Veio salvar os pecadores arrependidos. Somente após o Seu nascimento em carne que teve o nome Jesus. Jesus Cristo; significa Salvador e ungido de Deus. A unção é uma cerimônia conhecida e praticada, por ocasião da posse de um candidato a uma função ou cargo importante. Exemplo: Samuel ungiu a cabeça de Saul com óleo por ordem divina para ser o primeiro rei de Israel, I Sam.10:1. E posteriormente ungiu a Davi para ser sucessor do rei Saul. I Sam. 16:13.
Emanuel; significa Deus conosco. Recebemos Deus em forma humana, que antes possuía um corpo espiritual. (Uma essência invisível para os humanos.)
Messias; ungido. Já apresentamos o significado da unção, é alguém que está preparado para assumir uma missão importante.
Miguel; significa, que é como Deus. Por esse nome ele já era conhecido no céu antes que existisse mundo. “Como Deus” é igual a Deus, tendo as mesmas características da divindade. Era espírito como Jeová continua sendo.
Embora sendo igual a Deus, eu entendo que Ele possui (como Deus Jeová) os mesmos poderes administrativos dentro da sua área de ação.
Em Heb. 1:8 diz: Mas acerca do filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre. (Eterno) Este verso inequívoco já seria o suficiente para afirmar que Ele é Deus e seu governo será eterno.
No livro de Hebreus; Paulo apresenta os três estágios da segunda pessoa pela qual Jesus passou. Em seu estado original no céu, Também seu estagio humano aqui na terra e novamente depois de glorificado no céu.
Paulo procurou provar a divindade do filho, e ser Ele o tão esperado messias.
TU ÉS MEU FILHO AMADO, EU HOJE TE GEREI.

O ponto que os unitaristas procuram se apegar é a frase; “Tu és meu Filho, hoje te gerei”. Vamos ver quando foi o dia “hoje” e como Jesus foi gerado.
No capitulo um, de Hebreus, Paulo faz um histórico da vida de Jesus, de, antes da Sua vinda a esta terra, e a razão de Ele se tornar humano.
No verso três do primeiro capitulo diz: Ele, (Jesus) que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, (Deus) sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder, (no céu) depois de ter feito a purificação dos pecados; (na terra). Voltou a assentar-se a direita da Majestade nas alturas. João 17:5 diz: Glorifíca-me ó Pai, com a glória que tive contigo antes que houvesse mundo.
Voltando novamente ao primeiro capitulo de hebreus, Paulo compara a superioridade do filho aqui na terra, em relação aos anjos. Versos 4a6 diz: Tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais; Tu és meu filho, eu hoje te gerei. E outra vez. Eu lhe serei Pai, e ele me será filho? E ao introduzir o Primogênito no mundo diz: E todos os anjos o adorem. Jesus não foi criado, mas introduzido, por que já existia.
Mesmo na sua encarnação Jesus era superior do que os anjos porque eles são totalmente criaturas de Deus, ao passo que Jesus (sendo Deus) foi transferido pelo Espírito Santo para o corpo de Maria.
Os versos; (E ele me será filho); prova que só foi considerado filho após a sua encarnação. Para se tornar humano foi preciso ser gerado por alguém humano. Mas; a frase; eu hoje te gerei vai além do ventre de Maria. Ele foi gerado do seu primeiro estagio divino, (quando era Espírito), para um corpo carnal (humano) afim, de poder alcançar e interceder por todos os humanos que o aceitassem como seu Salvador.
Há em algumas bíblias com traduções antigas, que também aparece em Luc.3: 22 a mesma frase, diz: E o Espírito Santo desceu sobre ele ( Jesus) em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu; Tu és meu Filho amado, (Eu hoje te gerei) em ti me comprazo. Não foi quando Ele nasceu de Maria. Foi no dia do seu batismo, o Espírito Santo o revestiu de poder para cumprir com sua nova missão. Desde o nascimento até Seu batismo Jesus viveu uma vida normal como todos os outros homens da terra. Possuía também a natureza divina, enquanto aqui viveu, mas não se serviu dos seus superpoderes.
Após a descida do Espírito Santo em forma de pomba e a voz vinda do céu, Jesus assumiu a tão árdua tarefa para a qual ele veio. O revestimento de poder a Jesus homem, foi semelhante ao dos discípulos.
Jesus, em Atos 1:4 ordenou a eles que não se ausentassem de Jerusalém até que fossem revestidos de poder pelo Espírito Santo, para depois saírem para o campo missionário, e eles viram as maravilhosas manifestações. Paulo diz em I Pedro: Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas que permanece. Os discípulos foram revestidos para uma nova vida, e uma missão a cumprir.
Jesus como humano não podia fazer uso de seus próprios poderes sobrenaturais porque veio para ser semelhante aos homens, e salvá-los da morte no mesmo nível em que os pecadores se achavam.
O Espírito Santo derramou o poder do céu e Jesus foi gerado pela segunda vez. Agora estava pronto para anunciar as boas novas de salvação aos pecadores. Todos os milagres que Ele realizou foi pelo poder vindo do céu através das orações e súplicas ao Pai. Jesus disse: Eu não posso fazer nada por mim mesmo etc.
No mesmo livro de Hebreus 5: 5 em diante. Paulo também repete a mesma frase, e veremos que não há nada sobre o Seu nascimento. Ele contrastou o sacerdócio de Jesus com o dos Judeus, se referiu a humildade de Jesus, dizendo: Assim também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar Sumo-Sacerdote, mas, o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu filho, hoje te gerei, como em outro lugar diz; Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquizedec.
Vamos repetir: Ao Jesus vir como um humano, Ele já existia, mas foi gerado, á um fim específico, primeiramente, tornar-se humano, para se identificar com os humanos. Depois, Ele já existia, mas foi (gerado) para anunciar a salvação aos homens e morrer por eles. Depois de concluído essa obra, Ele já existia, foi (gerado) destinado para uma outra missão. Á de Sumo-Sacerdote para interceder entre os homens e a justiça divina.
É só reler esses versos em questão e concluímos que em nenhum dos casos, esta frase “Tu és meu filho, hoje te gerei” se referisse a algum principio de vida de Jesus. Ele apenas foi transferido para atuar em outra área, e Jeová se agradou com o desempenho Dele.
Paulo não se contradiz. Ele nunca apresentou Jesus como criatura. Sempre procurou apresentar a segunda pessoa da divindade como Deus, que temporariamente se humilhou para poder alcançar e salvar a humanidade caída em pecados, para depois voltar a ser glorificado pelo próprio Deus Jeová.
Em Mateus 28: 18 o Próprio Jesus afirma dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
Os discípulos o receberam como tal. João 20: 28 diz: Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu. Tomé adorou a Jesus. Os discípulos que conviveram com Jesus estavam certos de que Ele era o Deus conosco.
Em Rom 9: 5 Paulo convence aos judeus e cristãos de Roma a origem do messias dizendo: Deles são os patriarcas e deles também descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, “DEUS” bendito para todo o sempre. Paulo bendisse a Jesus como Deus. Repetimos João 1:1 a 3 que confirma a divindade de Jesus, diz: No principio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Ele estava no principio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele e sem Ele, nada do que foi feito se fez.
Jesus, ser Deus e estar com Deus Jeová, confirma a unidade das duas pessoas que trabalham juntos em um governo Teocrático. A passagem acima não diz que o verbo foi criado no principio, mas sim, desde o principio já estava junto com Jeová. Isto prova que sua existência é anterior a qualquer criação, e antes que existisse qualquer noção de tempo. Portanto é eterno.
Na tradução da bíblia Novo mundo, que é exclusiva das Testemunhas de Jeová, assim se expressa: No principio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era (um deus). Eles procuram minimizar de todas as maneiras a divindade de Cristo. Dizem que Jesus é um deus, mas um deus pequeno, não tão importante como o Deus Jeová. Mesmo se assim fosse, de qualquer maneira seriam dois Deuses. O acréscimo do (um), e o (deus) minúsculo foi uma obra infeliz e maldosa dos Jeovistas, porque em nenhuma outra tradução bíblica existe tal ofensa a divindade de Jesus.
Continuemos com mais passagens: Em Atos 20: 28 diz: Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual (ELE) comprou com seu próprio sangue.
Esta passagem confirma que a igreja é de Deus, e o Deus desta igreja é Jesus porque foi Ele quem a comprou com seu próprio sangue.
Mais outra passagem: Col. 2: 8e9 diz: Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
A passagem adverte para que sejamos cuidadosos e não nos deixemos enganar com doutrinas falsas a respeito de Cristo, porque nele habita corporalmente toda a plenitude divina, isto é; Jesus não é só uma parte divina, não é só revestido de uma roupagem divina, nem um deus inferior, como dizem os unitaristas, mas Deus pleno, com todos os poderes da divindade.
II Ped.1:1 diz: Simão Pedro, servo e apostolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. Pedro apresenta esta passagem a Jesus como Salvador e também como Deus. Os Jeovistas procuram separar o Deus, do nosso Salvador Jesus Cristo, como se Pedro falasse de duas pessoas diferentes. Mais outra passagem: I João 5: 20 diz: Também sabemos que o filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo, este é o verdadeiro “DEUS” e a vida eterna.
Com essa passagem João procura afastar duvidas que alguém ainda possa ter, em relação ao verdadeiro Deus. Ele confirma categoricamente: Jesus é o Filho de Deus, e, é o verdadeiro Deus e também é a vida eterna. Tudo se resume em uma pessoa.
Mais outra passagem: Tito 2:13 diz: Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Nesta passagem Paulo também apresenta Jesus como grande Deus e ao mesmo tempo, o nosso Salvador.
Esta passagem os unitaristas também procuram truncar, dizendo que Paulo se refere a duas pessoas diferentes, uma é Deus e a outra é Jesus. Isso é pecado, forçar algo que não existe, o mesmo erro como em outra passagem acima. Há muito mais passagens, mas é o suficiente.

HÁ NOMES DO PAI QUE TAMBÉM SÃO ATRIBUIDOS A JESUS

Em Joel 2:32 diz: E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor Jeová será salvo etc. Em Rom 10: 13 diz: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. No verso de Joel reivindica a autoridade de salvação á Jeová. Lendo o contesto da passagem de Rom. Vemos que se aplica exclusivamente á Jesus como o Senhor.
Em Isa. 45: 23a25 o Senhor Jeová diz: Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo o joelho, e jurará toda a língua. De mim se dirá: Tão somente no Senhor há justiça e força; até Ele virão e serão envergonhados todos os que se irritarem contra Ele. Mas no Senhor será justificada toda a descendência de Israel e Nele se gloriará.
Nesta passagem também reivindica toda a adoração única e exclusiva a Jeová. Em Fil. 2:9 Deus o Pai transfere todo esse poder e glória á Jesus, diz: Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e confesse que Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai.
Ajoelhar-se diante de alguém é adoração. Como pode Deus Jeová ordenar a todos se ajoelharem diante de Jesus e o adorarem se Ele não for Deus também? Aqui dispensa mais comentários, apenas mais um lembrete; Senhor é titulo de propriedade do céu e da terra, tanto o Pai como o Filho, usam esse mesmo titulo de posse.

SÓ DEUS PODE SER ADORADO

Os judeus queriam apedrejar a Jesus porque Ele disse ser Filho de Deus, e dizer: Eu e o Pai somos um. Jesus aceitou a adoração dos homens porque realmente era Deus. Vejamos algumas passagens em que Jesus foi adorado.
O cego de nascença: João 9: 35a38 diz: Crês tu no Filho do homem? Ele respondeu e disse: Quem é Senhor, para que eu nele creia? E Jesus lhe disse: Já o tens visto, e é o que fala contigo. Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou. Os três reis magos. Mat 2:2 diz: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente e viemos para adorá-lo. Os reis vieram prestar adoração.
Os discípulos no barco. Mat 14:33 diz: E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: verdadeiramente, tu és Filho de Deus.
Maria Madalena e a outra Maria. Mat. 28:9 diz: E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, e o adoraram.
Os onze discípulos foram se encontrar com Jesus na Galiléia Mat 28:17 diz: E quando o viram o adoraram.
Foi por ocasião da ascensão de Jesus. Luc. 24:52 diz: Então eles adorando-o, voltaram para Jerusalém.
A adoração é o reconhecimento Maximo de uma criatura ao seu Criador.
Mais um ponto muito importante: Jesus aceitou o culto de adoração já antes de sua ressurreição e glorificação.

VAMOS RECAPITULAR ALGUNS NOMES E TITULOS DE JESUS

Mat 1:21 Ele se chamará Jesus porque salvará os homens dos seus pecados. “Salvador”. João 1:1 a 3 diz: O verbo era Deus. Mat 1:23 diz: Emanuel. “Deus conosco”. Tito 2:13 diz: O grande Deus.
I Tim 2:5 Ele é conhecido como o Mediador. Apoc. 19: 16 Ele se apresenta como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Depois de tantas provas bíblicas, só não o aceita como seu Deus e Salvador aquele que não quiser se salvar.

CRISTO O PRIMOGENITO DA CRIAÇÃO DE DEUS

Um outro ponto em que os unitaristas se apegam para provar que Jesus é uma criatura está em Col. 1: 15 onde diz: Ele é a imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda a criação.
Ao ler isoladamente este verso, dá uma força aos unitaristas entenderem que Cristo é uma criatura, mas quando lemos o contexto veremos que reflete uma conotação bem diferente. Leiamos desde o verso 13; diz:
Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, e remissão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as cousas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi Criado por Ele e para Ele. Ele é antes de todas as cousas, Nele tudo subsiste.
Vamos separar as várias frases que Paulo uniu em um só pensamento: Ele (Deus, Jeová) nos libertou do império das trevas. João 3: 16 diz: Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito etc. Éramos perdidos, mas nos transportou para o reino do filho (Jesus) do seu amor (graça), no qual temos a redenção, e remissão dos pecados. Ele é (depois que se tornou também humano) a imagem (visível) do Deus Jeová que é invisível. Ninguém até aqui viu a Deus Jeová. Jesus O fez conhecido através da Sua presença humana que Ele (Jesus) assumiu. Jesus disse: quem vê a mim vê o Pai.
O primogênito de toda a criação, (pois nele foram criados) o argumento de Paulo não foi a criação do filho. Ele colocou o filho como Criador de tudo. Paulo não disse; ele foi criado. Mas, nele foram criadas. (através dele) O próprio Jesus criou por si, e para Ele. Ele é antes de todas as cousas. Através Dele teve inicio a criação. Nele tudo subsiste. As coisas visíveis e invisíveis só existem porque Jesus as criou.
O Que é primogênito?
Talvez, muitos se preocupam com a palavra “primogênito” que normalmente é aplicado a um filho que foi o primeiro a nascer em uma família, mas na bíblia “primogenitura” há várias aplicações, vejamos algumas delas.
Exo. 4: 22 Jeová diz: Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é o meu filho, meu primogênito.
A quem Jeová se referiu como primogênito? Ao Jacó? (Pai dos doze filhos de Israel) que recebeu de Deus o nome Israel? Gen 32: 28. Ou a nação de Israel que se encontrava como escravo no Egito? Si foi a Jacó (Israel) ele não foi o primogênito, porque o primogênito da família de Isac foi Esaú.
Deus só pode ter reconhecido a nação de Israel como primogênito que até então era escravo.
Quinhentos anos antes, Deus prometera á Abraão que faria da descendência dele uma grande nação. Portanto Deus chamou de primogênito ao povo da promessa e não porque alguém tivesse nascido primeiro.
Mais outro ponto: Gen 41: 50-52 diz; Antes de chegar a fome ( no Egito) nasceram dois filhos a José, (filho de Jacó) os quais lhe deu Azenate filha de potifera sacerdote de Om. Jose chamou ao primogênito de Manasses, pois disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda a casa de meu pai. Ao segundo chamou-lhe Efraim, pois disse: Deus me fez prosperar na terra da minha aflição.
Em Ger: 31: 9 diz: Sou Pai de Israel, e Efraim é meu Primogênito.
Como pode Efraim ser chamado de Primogênito se o primeiro filho de José é Manasses. Vemos que Deus não atribuiu a primogenitura á família de Jacó, mas a nação de Israel e ao segundo filho dos descendentes de José como primogênito.
A primogenitura não recaiu sobre o que nasceu primeiro, mas sobre aquele a quem Deus deu a preferência.
Mais outro exemplo: Isa. 14:30 diz: E os primogênitos dos pobres serão apascentados etc. Teria Deus prometido as bênçãos somente aos filhos mais velhos de cada família pobre? Certamente que não, mas os primogênitos são todos aqueles que despontam entre os demais como os mais esforçados, melhores, e mais cristãos.
Mais outra passagem. Salmos 89; 20a27 Fala do rei Davi, prefigurando o estabelecimento do reino de Jesus Cristo, diz: Encontrei Davi meu servo; com o meu santo óleo o ungi. A minha mão será firme com ele, o meu braço o fortalecerá. O inimigo jamais o surpreenderá, nem o há de afligir o filho da perversidade. Esmagarei diante dele os seus adversários, e ferirei os que o odeiam.
A minha fidelidade e a minha bondade o Hão de acompanhar, e em meu nome crescerá o poder. Porei a sua mão sobre o mar, e a sua direita sobre os rios. Ele me invocará dizendo; Tu és meu Pai meu Deus e a rocha da minha salvação, FALO-EI, POR ISSO, O MEU PRIMOGENITO e o mais elevado dos reis da terra. Davi não foi o primeiro filho da família de Jessé, não poderia ser o primogênito. Aqui se refere a Jesus, que até então não era considerado primogênito, mas Jeová o faria depois de Ele concluir a obra da redenção, porque era o preferido e o mais nobre. Também Jesus invocou a Jeová de Pai somente após seu nascimento humano.
Em mais outras ocasiões este termo primogênito foi aplicado a Jesus porque depois do seu sacrifício já havia voltado á sua antiga glória. Exemplo: Col. 1: 18a20 diz: Ele é a cabeça do corpo, da igreja, Ele é o principio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as cousas ter a primazia. Porque aprouve a Deus que nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo, todas as cousas, quer, sobre a terra, quer nos céus.
Paulo colocou Jesus como o Primogênito de entre os mortos. O primeiro a morrer foi Abel, depois muitos milhões morreram. Jesus não foi o primeiro a morrer, mas, Ele foi o mais importante entre os mortos. E Sua morte de mais importância para os demais.
Nós morremos por causa do pecado, Jesus morreu pelos nossos pecados para nos salvar. A morte Dele foi especial, sem ela não haveria salvação, por isso é o Primogênito dos mortos.
Em Apocalipse 1:5, João também confirma a primogenitura de Jesus entre os mortos e o soberano dos reis da terra.
Ele também é o Primogênito, (ou cabeça da igreja) é o principio. Ele não foi o primeiro a nascer da igreja de Deus, mas, por Ele a igreja foi criada. Ele já existiu porque foi seu fundador.
Para finalizar essa série de comparações vamos apresentar mais Hebreus 12: 22e23 diz: Mas tendes chegado ao monte Sião e á cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis de anjos, e á universal assembléia e igreja dos “primogênitos” arrolados nos céus, e a Deus, o juiz de todos etc. Será que todos os salvos da igreja de Deus serão apenas os primogênitos de alguma família? Primogênito, nesta passagem representa toda a igreja dos salvos cujos nomes estarão arrolados no céu que irão morar nas mansões eternas.
Vamos nos alongar um pouco mais sobre o principio da criação.
Os unitaristas ensinam que a frase; “o principio da criação” aponta Jesus como o primeiro das criaturas que Deus criou. Como fica o Deus Jeová no primeiro verso da bíblia que diz: No “principio” criou Deus o céu e a terra. Ele também é uma criatura? teve começo? O mesmo “principio” do Deus Criador de Gênesis se encontra no evangelho de João 1:1 e 2 que diz: No principio era o verbo, ( Ele já existiu) e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Ele estava no principio com Deus. Este “principio” aqui relatado transmite o tempo, a eternidade, e, a partir da eternidade Deus começou a criar porque, se Jesus estava no principio (tempo) com Deus, Ele é eterno. Mais outro ponto: No verso três, diz que tudo que foi criado foi por Ele (Jesus), e sem Ele nada do que existe se fez. Isto prova que o Deus apresentado como “Deus Criador” nos primeiros versos de Gênesis 1:1 foi também o Deus “Jesus” juntamente com o Deus “Jeová”. Porque ambos eram espírito e ambos são Deus. Somente após a encarnação Jesus se tornou Deus visível, com corpo humano glorificado. E Deus Jeová permanece espírito e invisível.

FILHO UNIGENITO.

O titulo preferido de Deus o Pai, para Jesus é unigênito, porque não tem outro semelhante diante de Jeová. Todos os humanos que nascem é preciso a participação de parceiros, O nascimento (humano) de Jesus foi diferente.
Este atributo de Filho de Deus, Jesus não possuía antes de Ele se tornar humano. O verso diz: Será chamado “Filho do Altíssimo”.
Na eternidade do passado, Jesus era Miguel, que significa “como Deus.” Era Príncipe e rei ( Ger;23:5e6) e possuía um corpo espírito e essência igual ao de Jeová.
Para se tornar (também) humano permitiu que Deus Jeová o transferisse e o introduzisse por obra do Espírito Santo para o corpo de Maria, no qual foi gerado e nasceu como humano, mantém agora as duas naturezas, a divina e a humana. Porque não nasceu uma nova criatura, mas sim, uma transferência de um ente divino, (que já existia) para um estágio de vida humano.
A partir de então Jesus recebeu o nome de Filho do altíssimo como também de filho do homem. Por isso Jeová o chama de filho unigênito, porque foi o único gerado desta maneira, sendo Ele o único de sua espécie, e por toda a eternidade Ele será chamado de filho do Altíssimo porque continua sendo divino, e também como filho do homem, porque após sua ressurreição, levou para o céu o corpo humano GLORIFICADO.
O titulo afetivo de Pai que está no céu, Jesus só começou a aplicar a Jeová depois que se tornou humano, e também Jeová o chama de meu filho amado. Mas, Ele, além de ser o nosso “Rei dos reis”, continua sendo filho do Homem, e não se envergonha de ter tomado nossa estrutura humana.

JESUS É FILHO DE DEUS, PORTANTO FOI GERADO E É UMA CRIATURA.

Também já estudamos sobre este controvertido tema, mas vamos relembrar e analisar por outro angulo algumas passagens e gravar bem na memória.
O nome carinhoso e afetuoso de Filho de Deus, ou do Altíssimo, Jesus só recebeu após seu nascimento humano. Assim como nós também recebemos após a conversão o nome adotivo de Filhos de Deus. Jesus não chama Jeová de Pai porque fosse criado por Ele, mas porque, enquanto viveu aqui na terra foi um ser humano.
Na eternidade Jesus continuará o chamando de Pai porque subiu para o céu com o corpo físico humano GLORIFICADO e se identifica conosco que somos também chamados de filhos. Nunca mais Jesus será espírito como o era antes. Ele mesmo disse após sua ressurreição Lucas 24: 36 em diante: Falavam ainda essas cousas quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco! Eles, porém, surpresos e atemorizados, acreditavam que estavam vendo algum espírito. Mas Ele lhes disse: Porque estais perturbados? E porque sobem dúvidas ao vosso coração? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo, apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Dizendo isto; mostrou-lhes as mãos e os pés.
Os unitaristas ensinam que o corpo de Jesus se desintegrou na sepultura antes de ressuscitar, e voltou a ser espírito como o era antes. Isto é uma ofensa ao próprio Jesus. Uma entidade espiritual independente viver em um corpo carnal é doutrina espírita e não bíblica. Ele disse: Um espírito não tem carne nem ossos como vedes que eu tenho. Em Lucas 24: 41a43 continua: E por não acreditarem eles ainda por causa da alegria, e estando admirados Jesus lhes disse; Tendes aqui alguma coisa que comer? Então lhes apresentaram um pedaço de peixe assado e um favo de mel. E, Ele comeu na presença deles.
Pode alguém desmentir palavras tão convincentes como as de Jesus? Os unitaristas que ensinam a desintegração do corpo de Jesus na sepultura deverão comparecer perante o tribunal divino para responder por suas ofensas ao próprio Deus, tachando-o de mentiroso.

O ESPIRITO SANTO

Outra questão muito debatida pelos unitaristas é a existência da pessoa do Espírito Santo.
O Espírito Santo de Deus é a terceira pessoa da divindade. A bíblia diz que ele procede do Pai. (origem) Nós humanos não podemos compreender exatamente o grau de parentesco que une a trindade, nem quando ou como se individualizam. Jamais uma criatura conseguirá penetrar nos mistérios da divindade. Nem os anjos que são espirituais, e assistem diariamente diante do trono de Deus não conhecem a natureza misteriosa dos seus Criadores. Somente Jesus que passou pela natureza humana, nos deixou uma noção muito tênue a respeito do seu atual corpo glorificado.
Deus Jeová e o Espírito Santo continuam sendo espíritos. Ninguém tem a noção do que é a composição a matéria etérea, que é a base de seus corpos. A ciência humana já domina as ondas hertzianas que em poucos segundos circunda o globo terrestre, e as imagens instantâneas dos jogos de futebol que recebemos confortavelmente em nossas casas pelas TVs. De quanto maior poder possui o Criador de todos esses mistérios.
Jesus procurou explicar á Nicodemos o mistério do espírito, o comparou com um vento que circunda o globo terrestre, ouve-se a sua voz sem ver donde vem, nem para onde vai. João 3:8. O vento não é o Espírito Santo. Ele nos apresentou o poder e o mistério da divindade em uma linguagem humana. Devemos aceitá-la da forma como a recebemos. Sabemos que os três trabalham unidos e formam um só Deus, mas cada um desempenha uma parte importante na obra da Criação, Redenção e Manutenção.
Deus Jeová è o grande arquiteto e mantenedor de todo o universo. O Arcanjo Miguel que se fez carne através do nascimento humano, recebeu o nome de Jesus Cristo. É o nosso redentor e Salvador.
E o Espírito Santo, enquanto peregrinarmos na terra; É o nosso consolador e orientador. Em II Cor. 13: 13 Paulo confirma a trindade dizendo; A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus Pai, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.
Jesus também confirma as três pessoas da divindade. Mat 28: 19: Ide batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ele apresentou a autoridade das três pessoas como um conjunto de poder.
As “pessoas da divindade” não podem ser comparadas com “pessoas humanas”. E muito menos a origem do seu parentesco. Devemos aceitar apenas as coisas reveladas.
O Espírito Santo foi a primeira pessoa mencionada no começo da bíblia. Em Gen:1:2 diz: A terra, porém, era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Foi Ele quem vinha dando a assistência necessária ao mundo informe.
Após a entrada do pecado no mundo O Espírito Santo participa na grande obra da redenção como consolador dos homens, levando-os aos pés de Jesus.
Jesus após concluir a obra de sacrifício em favor dos homens arrependidos aqui na terra subiu ao céu e está junto com o Pai. Agora atua na função de Sumo-Sacerdote, intercedendo por nós perante a justiça divina.
Antes de Jesus ascender ao céu, Ele prometeu aos homens que não os deixaria sozinhos, mas enviaria um consolador que Ele da parte do Pai.
Em João 15: 26 diz: Mas quando vier o consolador que eu da parte do Pai vos hei de enviar. Aquele Espírito de verdade que procede do Pai, Ele testificará de mim.
Em João 14: 26 Jesus continua dizendo; Mas, aquele consolador o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome. Este vos ensinará todas as cousas, e vos fará lembrar de tudo que eu vos tenho dito.
Em João 16:7 diz: É preciso que eu vá, porque se eu não for o Espírito Santo não virá, porém se eu for vo-lo enviarei para vós outros.
Os três versos revezam a autoridade da divindade. O verso 15: 26 diz: O consolador que (eu) da parte do meu Pai vos hei de enviar. O segundo; no verso 14: 26 Jesus disse: O Espírito Santo que o (Pai) enviará em meu nome. O terceiro: 16: 7 Jesus disse: (Eu) vo-lo enviarei etc.
Os unitaristas interpretam o Espírito Santo como uma força ativa do Deus Jeová. O que é uma força ativa? É primeiramente um pensamento que se transforma em Ação e que realiza a vontade daquele que o planejou. O nosso mundo foi criado pelo poder que emana da palavra, Deus falou e tudo aconteceu. Esse poder da palavra não é o Espírito Santo. Em João 1:1 poderíamos traduzir da seguinte maneira.
No principio era o verbo, (palavra) e o verbo (palavra) estava com Deus, e o verbo (palavra) era Deus. O verbo (palavra) se fez carne (Jesus). No verso 3 diz: tudo que foi feito, foi feito por Ele (Jesus). As passagens que acabamos de ler nos apresentam um poder (verbo) que se fez carne “pessoa que é Jesus” e não o Espírito Santo. Isso prova que a teoria da força ativa ser o Espírito Santo, não existe.
A bíblia omite detalhes sobre a origem do Espírito Santo, mas diz que procede do Pai, se procede, traz as mesmas características do Pai, porém Ele é independente, é, outra pessoa.
A bíblia não relata nada sobre sua pré-existência. Sabemos que Ele é eterno. E tem poderes independentes dos outros componentes da divindade. O Espírito Santo atua por conta própria. Ele ensina, faz lembrar aos homens as promessas anteriormente proferidas por Jesus. I Tim. 4:1 diz: Mas o Espírito Santo expressamente diz; (fala) que nos últimos tempos apostatarão da fé etc. Quem falou foi uma pessoa, Não foi a força ativa, porque ela não fala, só executa. Em I Cor. 2: 13 Paulo diz: Disto também falamos não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas, ensinadas pelo Espírito, (ensina) conferindo cousas espirituais com espirituais.
Ele testifica. Rom. 8:16 Paulo escreve: O próprio Espírito Testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (Intercede) Em Rom. 8:26 diz: Também o Espírito semelhantemente nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convêm, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E Aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus que ele (O Espírito) intercede pelos santos.
E da mesma maneira o Espírito Santo ajuda etc.. Imaginem! Como pode uma força ativa (vontade) que foi enviada para efetuar uma obra, se voltar para seu autor e interceder por alguém (algum favor) se ele não tem ação própria.
Os defensores dessa teoria não são sinceros em seus argumentos. Analisemos mais outra passagem que tira todas as dúvidas. I Cor. 2: 10 diz: Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra todas as cousas, ainda as profundezas de Deus. Como pode uma força ativa que foi ordenada por Jeová, voltar ao seu Autor Jeová, e penetrar nos pensamentos íntimos de Jeová se essa força ativa também é um pensamento do próprio Jeová? São teorias inacreditáveis.

O ESPIRITO SANTO TAMBÉM É DEUS.

Em Atos 5; 1a4 Pedro fala de Deus. Diz; Entretanto certo homem chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade. Mas, em acordo com sua mulher, reteve parte do preço e, levando o restante, depositou-o aos pés dos apóstolos. Então disse Pedro: Ananias porque encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, não seria teu? E, vendido não estava em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentistes aos homens, mas á Deus.
Pedro confirmou á Ananias que o Espírito Santo também é Deus.
Muitos leitores encontram dificuldades para compreender a existência de o Espírito Santo ser uma pessoa.
Pessoa pode-se traduzir, como um “ser”, mesmo assim torna difícil conhecê-lo, porque a constituição física da divindade extrapola a nossa imaginação humana. Em João 4: 24 Jesus diz: Deus é espírito e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
Jamais devemos gastar nosso tempo em insinuações daquilo que nem na eternidade teremos condições de conhecer.
Em Rom. 1: 16 em diante Paulo diz: Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifestado entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem desde o principio do mundo; sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso, indesculpáveis. Porquanto tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos.
Milhões de pretensos cristãos que só se preocupam com os mistérios que a nossa mente não consegue assimilar. Nós somos salvos pela fé.
Crer em Deus é aceitar somente aquilo que a bíblia nos revela. O que passa disso é de procedência maligna.
O Espírito Santo não vem quando precisamos dele, porque já está conosco todos os dias. Ele interliga a terra com o céu. Mat. 28: 20 Jesus diz: Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Em Apoc. 3:20 diz: eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. É Jesus ou o Espírito Santo que está conosco?
Quando permitimos que o Espírito Santo, que é invisível e fisicamente imperceptível atue em nosso coração, a presença de Jesus flui por Ele até nós, e nós somos abençoados. Em João 16: 13 diz; Mas, quando vier Aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
O Espírito Santo não iniciou sua obra de intercessão após a ascensão de Jesus ao céu, Ele sempre existiu; trabalhou, e trabalha no coração daqueles que desejam ser consolados. No antigo testamento ele já atuava.
No livro de salmos 51:11 o salmista orou dizendo: Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu Espírito Santo.
O salmista pediu que a pessoa do Espírito Santo não lhe fosse tirado, mas que ficasse com ele. Em Luc.11:13 diz: Pois se vós sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais dará o vosso Pai celestial o Espírito Santo aqueles que lhe pedirem.
Podemos compreender melhor a trindade quando a comparamos a uma casa comercial cujos proprietários são três irmãos.
Um cliente entra e pergunta ao primeiro balconista; Quem é o dono? Sou eu, responde o balconista. Eu quero vender alguns sacos de cereais. Por favor, vá até o outro balcão ele lhe atenderá. O vendedor do cereal pergunta ao segundo; quem é o dono daqui? Sou eu. E o cliente realiza sua transação comercial.
Entra outro cliente, pergunta ao primeiro balconista; Quem é o dono? Sou eu. O cliente diz: Eu quero comprar alguns sacos de arroz. O balconista diz: por favor, dirija-se ao terceiro balcão. O cliente se aproxima do terceiro balcão e pergunta; Quem é o dono? Sou eu. Os dois realizam a transação comercial. Um outro cliente acompanhou a distância aos dois, depois se dirigiu ao terceiro balcão e pediu uma mercadoria, mas queria comprá-la a prazo.
O terceiro balconista que se apresentou como dono do estabelecimento o enviou até ao primeiro que também era dono, mas este era o responsável pelas finanças da firma. O comprador quis comprar, mas precisava de credito, e este, só o primeiro podia resolver.
Qual dos três balconistas era o verdadeiro proprietário? Os três são donos, mas cada um é responsável por sua área de trabalho. Há uma hierarquia entre os proprietários, aparentemente o primeiro era mais importante, porque lidava com as finanças.
Para os clientes, o mais importante é aquele que os atendeu. E que resolveu os seus problemas. O mesmo acontece com a trindade no céu. Certamente há uma hierarquia entre os três. Ninguém tira os méritos de Deus Jeová. Ele é superior. Mas, Para nós o mais importante é aquele com quem temos de tratar o nosso problema. Não podemos dizer ao Espírito Santo que ele é nosso Salvador, porque Ele é o Coordenador que nos leva aos pés do Salvador Jesus, mas sem a participação do Espírito Santo nós não iríamos até o Salvador, porque é Ele quem trabalha em nossos corações para nos converter. Aqueles que rejeitam o representante de Jesus e querem ir direto a Jeová se decepcionarão por que em Atos 4: 12 diz: E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
Como alguém poderá ser salvo por Jesus se o não reconhece como Deus e Salvador? E como podem conhecê-lo se não derem ouvidos a voz do Espírito Santo, que os leva aos pés do Salvador, se não crerem que Ele existe? Deus não pode fazer mais nada por aqueles que voluntariamente rejeitam a presença do Espírito Santo. A salvação é boa demais para ser desprezada. Pensem bem! Quanto mais se afastarem de Jesus, mais difícil será o retorno. Jesus ama a todos, assim como nos ama o Pai e também o Espírito Santo.
CONCLUSÃO

Amigo leitor, tu crês em um Deus que é formado por três pessoas divinas “trindade”? Então estás de parabéns, porque estás no caminho certo. Mas é o primeiro passo para a salvação. Heb. 11:1 diz: A fé é o firme fundamento das cousas que se esperam e a convicção de fatos que se não vêem. Em Fil. 1:6 diz: Estou certo que aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus. A fé em Cristo Jesus é a base para nos aproximarmos de Deus. É o primeiro passo.
Não é só acreditar que Ele existe, é preciso ter a certeza que Ele está do nosso lado. Essa certeza recebemos quando o nosso relacionamento com Ele se torna uma constante. Diariamente devemos buscá-lo e assentar-nos a seus pés e perguntar; que queres que eu faça?
Não nos preocupemos com o que nos foi vedado saber. Lúcifer se preocupou com o mistério divino e foi tão longe que não teve mais retorno. Com muitos milhões de anjos ele foi expulso do céu para nunca mais retornar ao convívio divino.
Sabemos que a nossa estada neste mundo é uma oportunidade que temos para um aperfeiçoamento do nosso caráter “santificação” sem a qual não podemos adentrar nas mansões eternas. A mão de Jesus se estende até nós, é só nos firmar nela e a vitória da nossa batalha é certa.
O Apostolo Paulo descreveu sua luta que ele travava todos os dias, mas eufórico nos admoesta; escreveu aos Filipenses 3: 12 em diante dizendo; Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas, uma cousa faço; esquecendo-me das cousas que para traz ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Prezado leitor: Nenhum humano é o dono da verdade, mas esta mensagem se aproxima mais da realidade. Se houver mais algum ponto obscuro, sem podermos entender, Deixemos isso nas mãos de Deus, e vivamos pela fé. Nós não seremos salvos por conhecer toda a verdade, mas a graça de Cristo nos orientará até alcançarmos a “perfeição”. O importante é fazer como Paulo. Deixar as coisas que para trás ficam e seguir para o alvo que nos está proposto por Cristo Jesus.
Qualquer sugestão, entre no e-mail ernestomenslin@hotmail.com.
Para mais estudos entrem no blog limeiratem.com/vamoscomdeus.

Obrigado
Ernesto K. Menslin