terça-feira, 16 de dezembro de 2008

LINGUAS ESTRANHAS, NÃO É UM DOM

Alô internauta tudo bem?
Estamos de volta com mais um fascinante assunto sobre a eterna polemica que se arrasta sobre as línguas estranhas, e as duvidas continuam. Afinal: Elas fazem parte do grupo de dons que o Espírito Santo concedeu aos homens? Ou é um poder paralelo que surgiu para identificar certas ramificações religiosas. Vejamos o que a bíblia diz.



A medida que este velho mundo se aproxima do seu fim, sobrevêm aos habitantes da terra uma certa histeria de medo e incerteza do dia do amanhã. A cada dia os Cientistas trazem algo novo que amedronta o povo. Na verdade o fim é uma realidade, e nada podemos mais esperar. A humanidade fica como que de mãos atadas sem nada poder fazer. Devido ás incertezas do amanhã muitos se envolvem com assuntos esotéricos e espirituais.
Nunca se viu movimentos religiosos com mensagens tão controvertidas, apresentadas por igrejas que se multiplicam a cada dia. Sempre houve opiniões divergentes entre facções religiosas, e cada uma defende a sua interpretação.
O assunto que está muito em debate são os dons que Deus deu aos homens para orientar e edificar a Sua igreja aqui na terra. Todo cristão praticante conhece os dons, mas há o dom de línguas que confunde muita gente, porque é contraditório. Eis a pergunta; existe realmente esse dom?
Acompanhemos a narração de vários apóstolos.
No dia de Sua ascensão, Jesus levou os discípulos até um monte fora de Jerusalém. Ali os prometeu a presença contínua do Espírito Santo. Um poder que Ele iria enviar do céu para dirigi-los na evangelização. Depois da ascensão de Jesus, os discípulos voltaram á Jerusalém e ficaram no cenáculo durante dez dias, até o dia de pentecostes. Aproximadamente 120 pessoas estavam reunidas em jejum e oração, procuraram tirar todas as arestas que ainda havia entre eles. Pediram por perdão e poder do céu para cumprir com sua árdua tarefa de evangelizar o mundo de então.
Em Atos dois: Encontramos a narrativa deste acontecimento, que diz: De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu todo o lugar onde estavam. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como que de fogo. E pousou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia.
Porque eles receberam essa manifestação de poder? Lembremo-nos que a obra dali por diante seria universal. Como os discípulos poderiam levar a mensagem até os confins da terra, eles, que mal e mal falavam o Aramaico?
Deus escolheu o dia apropriado para essa manifestação. Todos os anos, no Pentecostes, que era a festa das primícias das colheitas.
Os fieis compareciam com suas ofertas pelas bênçãos recebidas durante o ano. Muitos milhares se reuniam em Jerusalém para a festa, mas, neste ano aconteceu algo que nunca tinham presenciado.
De todas as nações vizinhas, e, até mais distantes vieram descendentes de judeus que haviam emigrado, também se ajuntaram muitos prosélitos, de outras nações, que eram adeptos, do judaísmo.
Quando eles viram os discípulos falarem em línguas estrangeiras, ficaram atônitos e perplexos, reconheceram que havia algo sobrenatural. “Divino” Suas atenções se voltaram para o novo movimento que iniciou com poder do alto. E deixaram os rituais da festa tradicional para o segundo plano.
Atos 2:6 em diante diz: Quando, pois, se fez ouvir aquela voz afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses aí que estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?
Somos Partos, medos, Elamitas e os naturais da Mesopotâmia. Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia. Da frigia, da panfilia, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arabios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?
Porque o Espírito Santo usou os idiomas das outras nações para o inicio de Sua obra? É fácil de entender; A maioria dos discípulos eram rudes pescadores, Humanamente eles não tinham condições para levar o evangelho aos estrangeiros. Com as outras línguas faladas por eles, todos reconheceram que era uma manifestação de poder do alto.
Os visitantes, de retorno aos seus lares, levaram para seus paises as boas novas do evangelho.
A festa das primícias representa bem o inicio de evangelização, porque o evangelho foi levado a muitas nações pelos festeiros.
Aproximadamente quinze anos mais tarde aconteceu outra manifestação de línguas. A narração encontra-se em Atos 10. Um cidadão romano, chamado Cornélio, Centurião da corte italiana, morava em Cesaréia. Ele e sua família eram piedosos e tementes. De continuo ele orava a Deus.
Um dia apareceu-lhe um anjo, mandou que enviasse alguém a Jope e chamasse a Simão, que tinha por sobrenome Pedro. Este lhes diria o que deviam fazer. Quando chegaram ao lugar indicado, encontraram-no. Depois de explicar tudo o que aconteceu, Pedro, levou mais alguns da mesma fé, que foram juntos até Cesaréia.
Quando ali chegaram, Cornélio foi ao seu encontro, e vendo á Pedro, ele se prostrou diante de Pedro para adorá-lo. Pedro o levantou de imediato, disse; que não fizesse isso porque ele também era homem.
Até esse tempo os cristão-judeus não entravam em casas de gentios, e muito menos participar da sua alimentação.
Pedro começou falando do preconceito que os judeus mantinham contra os gentios, e que, um pouco antes da chegada dos emissários á casa onde ele se alojara, Deus mostrara a ele que não devia ter preconceito de raças diferentes, nem dos seus costumes. Disse Pedro: Atos 10:28. Vós bem sabeis que não é licito um judeu entrar em casa de gentios, mas Deus mostrou-me, que, a ninguém chame comum ou imundo.
Ainda Pedro falava essas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fieis que eram da circuncisão, (judeus) que haviam vindo com Pedro, admiraram-se porque, também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo á Deus. Então perguntou Pedro: Porventura pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que assim como nós, receberam o Espírito Santo? E Pedro ordenou que eles fossem batizados em nome do Senhor Jesus. Ficaram com eles alguns dias.
No capitulo 11 continua;
Quando Pedro chegou a Jerusalém, os que eram da ala conservadora discutiram com ele dizendo: Entrastes em casa de homens incircuncisos e comeste com eles. Então Pedro lhes expôs de tudo o que aconteceu. Disse-lhes; Capitulo 11: 15, diz, E quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, “como também sobre nós no principio.” Quem era eu para resistir a Deus?
“Como também sobre nós no principio”; É uma confissão clara que, desde o Pentecostes, até este dia. 15 anos se passaram, e não haviam mais recebido a manifestação de línguas. Aqui surge a pergunta. Como podemos provar que durante os 15 anos não falaram em línguas? Se as línguas fossem rotineiras, Pedro não teria se referido ao dia do Pentecoste. Outra pergunta? Porque o dom de línguas caiu em desuso durante quinze anos? Porque não havia necessidade.
Lembremo-nos que os dons são administrativos. Para a edificação da igreja. Quando não há estrangeiros, também não há necessidade de alguém falar em outra língua.
Outro ponto a ponderar; Na primeira manifestação do Pentecostes, eram somente os discípulos que falavam em outras línguas. No caso de Pedro, foram os estrangeiros que falavam em outra língua, e os judeus que tinham vindo com Pedro entenderam.
O Espírito Santo proveu o meio, para os judeus reconhecerem e aceitarem os gentios também como filhos de Deus.
A terceira manifestação do Espírito Santo, encontramos em Atos 19. Foi na terceira viagem missionária de Paulo; Aconteceu nos anos 54ª 57. A D. Portanto; 25 anos após o Pentecostes. Paulo chegou a Éfeso, encontrou um grupo de crentes que haviam recebido o evangelho por judeus que se converteram pela pregação de João Batista e só conheciam o batismo de João, que era o batismo do arrependimento. Paulo os instruiu, depois foram batizados em nome de Jesus.
Quando Paulo impôs as mãos sobre eles, veio o Espírito Santo também sobre esse grupo de gregos, que, ao todo eram 12 pessoas. Eles falaram línguas e profetizavam. Aqui também foram os gentios recém convertidos ao cristianismo que receberam o Espírito Santo e falavam línguas. Os outros judeu-cristãos que estavam com Paulo, ouviam os gentios falar em línguas e profetizarem.
Porque os gregos que já se haviam convertido ao cristianismo; nunca ouviram falar sobre o dom de línguas? É porque a manifestação desse dom raras vezes fora enviado pelo Espírito Santo. Só acontecia quando havia estrangeiros. Não foi a igreja quem recebeu a manifestação de línguas, mas sim, os novos adeptos. Mais uma demonstração de integração dos gentios no seio da igreja cristã da parte de Deus.
Paulo assistiu a manifestação de línguas, mas ele mesmo, nunca as recebeu. Porque era poliglota, Todos os idiomas das nações vizinhas ele conhecia.
Foi de Éfeso que ele enviou a primeira carta a Corinto, censurou-os por causa da língua estranha que ali apareceu, que era bem diferente daquela que a igreja dos apóstolos havia recebido Em I Corinto 14: 18 ele disse que falava mais línguas do que eles todos, porém, queria falar em língua conhecida 5 palavras inteligíveis, para edificar aos outros do que dez mil palavras em língua desconhecida, que ninguém entendia.
Se a manifestação fosse a mesma que ele participou em Éfeso não teria porque repreendê-los.
Essas três manifestações foram autenticas, dirigidas pelo Espírito Santo. Ainda hoje, quando há necessidade, a manifestação desse dom acontece. Dois mil anos já se passaram, muitos missionários receberam, e recebem ainda hoje o dom de falar para pessoas de outras nações, mas, só falarão quando o Espírito Santo achar conveniente.
Mas não foi só o dom de línguas que os discípulos receberam. Jesus; em Marcos 16: 17, prometeu dizendo: E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome; expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Além dos outros dons; falarão novas línguas. Se forem novas línguas, então são várias. A língua que fosse necessária para o momento, dependendo da nacionalidade dos ouvintes, uma língua que edifica os estrangeiros.
Qual era o estado espiritual da igreja de Corinto/
A única igreja que se manifestou o uso das línguas estranhas foi a de Corinto. Quem era a igreja de Corinto? Já mencionamos acima que Paulo se achava em Éfeso, quando recebeu alguns irmãos de Corinto, e o puseram a par dos acontecimentos bem desagradáveis daquela igreja. Paulo ficou atônito e resolveu escrever uma carta, condenando o procedimento dos irmãos dessa igreja.
Corinto era cidade portuária, naquele tempo, a força de locomoção era de embarcação marítima. A igreja formada por Paulo, cinco anos antes. Recebia muitos irmãos de outros países que falavam línguas diferentes. As quais eles não entendiam. Os visitantes queriam falar a todo custo a respeito de suas igrejas a qual pertenciam, e queriam pregar as doutrinas que eles já haviam recebido de algum missionário itinerante.
Virou uma confusão. Muitos estranhos que se diziam crentes, ( mas de santo não tinham muita coisa). A igreja se corrompeu. Foi o momento e o lugar ideal para um outro espírito tomar conta da situação. Porque essas línguas estranhas não existiam em nenhuma das outras igrejas cristãs? Corinto foi a única igreja na qual se manifestou essas línguas estranhas. E vamos ver quem era essa igreja.

A PRIMEIRA CARTA AOS CORINTIOS

Paulo começou sua carta reprovando os males praticados ali. No primeiro capitulo repreendeu-os pelas dissensões que havia entre eles. Rogou-lhes que fossem unidos e deixassem as brigas entre si.
O capitulo três; Paulo os repreendeu pelo espírito mundano praticado entre eles. Disse que não podia falar a eles como á espirituais, porque ainda eram carnais. Se, eram carnais, não podiam receber um dom espiritual. O espírito mundano faz parte do inimigo e não de Deus.
No capitulo quatro Paulo censura a igreja por desprezarem os conselhos dos apóstolos e seguirem seus próprios caminhos, vanglória dos Corintios; dizendo; Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E, Oxalá reinásseis para que também nós reinemos convosco. As doutrinas de Cristo que os missionários haviam pregado foram abandonadas, e introduziram heresias de outros espíritos entre si.
No capitulo cinco; Paulo os repreende por causa da impureza da igreja, dizendo: Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, qual nem ainda há entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais inchados, e nem, ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ato.
O pecado ali praticado chama-se incesto. Um dos pecados mais abomináveis diante de Deus. Paulo os condenou porque a igreja nem se importou para tomar as devidas providências de excluí-lo do rol de membros. Assim, toda a igreja foi cúmplice deste pecado. Com semelhante pecado o Espírito Santo não participa.
No capitulo seis. Paulo censura o litígio que havia entre irmãos. Paulo os condenou porque havia entre eles trapaceiros que faziam negócios sujos e não cumpriam o trato. E os prejudicados recorriam á justiça nos tribunais da terra.
No capitulo nove Paulo defende a autoridade e direito dos apóstolos, que os Corintios deixaram de obedecer. A igreja não aceitava mais a orientação dos lideres missionários. Cada um fazia o que bem queria.
No capitulo dez: 20-21, Paulo condena a idolatria e o culto de demônios que os Corintios praticavam. O Espírito Santo jamais se mistura com cultos á demônios. Como pode uma igreja praticar culto a ídolos e a demônios, e ao mesmo tempo ser dirigida pelo Espírito Santo de Deus?
No capitulo onze, Paulo condena as intrigas entre os irmãos durante a ceia do Senhor. A ceia do Senhor foi instituída por Jesus, e eles não tinham respeito nem reverência em sua celebração. Ao participar da ceia, eles avançavam sobre o pão com medo de não sobrar nada para eles, e bebiam o vinho a ponto de se embriagarem.
No capitulo doze, Paulo orienta a igreja sobre a atuação do Espírito Santo, quanto aos dons, e todos se deviam orientar por eles.
No capitulo quatorze: 26. Paulo estabelece ordem no culto. Porque praticavam os rituais semelhantes aos do candomblé que são cultos aos demônios dos dias de hoje.
Com tantos pecados que os Corintios praticavam. Pode alguém ainda acreditar que foi o Espírito Santo que dirigia essa igreja?

A SEGUNDA CARTA AOS CORINTIOS

Depois de tanta repreensão, parece que a igreja ainda não se converteu. Foi preciso Paulo escrever a sua segunda carta na qual procurou amenizar as suas palavras, mas continuou exortando com conselhos. No capitulo seis de II Cor. 14 em diante. Ele adverte que não devem se prender a um jugo desigual etc. O que é jugo desigual? No casamento, com pessoas que não eram da mesma fé, Também não deviam se associar em negócios com pessoas incrédulas. No verso 15 e 16 diz: Que harmonia, entre Cristo e o maligno? Ou que comunhão, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Etc. No verso dezessete diz: Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor, e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei. Paulo aconselhou aos cristãos sinceros que saíssem desse tipo de igreja para não se contaminarem com suas praticas de apostasia.
No capitulo sete, Paulo diz; Ora, amados,...purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor do Senhor. Paulo considera os pecados da carne e do espírito de imundícia.
Vamos ainda meditar sobre o capitulo onze; no qual Paulo continua se defendendo. Oxalá me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, porém, ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, Cristo.
Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos um outro Jesus, que nós não temos pregado, ou se aceitais um “espírito diferente” que não tendes recebido, ou outro evangelho que não tendes abraçado com razão o sofrereis.
Paulo acertou em cheio. Foi exatamente isso que estava acontecendo, A comunidade de Corinto foi seduzido pela serpente que também enganou a Eva. Haviam abraçado um outro espírito, Todos os pecados da igreja, os quais mencionamos estava acontecendo por que haviam abraçado um outro espírito.
Paulo se preocupou com a igreja de Corinto. Ele havia passado um ano e seis meses naquela cidade, e organizou a igreja com toda a doutrina de Cristo. Agora soube que ela se havia corrompido.
Uma igreja que se desviou tanto dos ensinamentos dos apóstolos, podemos confiar nela?
As línguas que eles praticaram em seus cultos eram diferentes da que o Espírito Santo havia introduzido como dom no dia do pentecostes.
A língua estranha já era conhecida no antigo testamento. Não eram os fieis da igreja que falavam, mas sim. Os inimigos de Deus. Isaias 33:19 diz, Não verás mais aquele povo cruel, povo de fala tão profunda, que não se pode perceber, e de língua tão estranha que não se pode entender. Em Isaias 8: 19 diz, Quando vos disserem: consultai os que tem espíritos familiares e os adivinhos que chilreiam e murmuram entre dentes etc. No verso 20 Deus estabelece as verdadeiras condições para a salvação. A lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra nunca verão a alva.
Em Ezequiel 8: 16 em diante; Deus levou Ezequiel em visão até o templo de Jerusalém para mostrar os pecados que ali eram praticados.
Cerca de vinte e cinco homens estavam adorando o sol, com as costas viradas para o altar do templo, onde representava a presença divina.
Verso 18 diz; Pelo que também, eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, eu não os ouvirei.
Dentro da igreja de Deus, deve ser feito tudo com decência e com ordem.
Paulo se achava ausente quando isso aconteceu, ele recebeu de terceiros a informação do que estava se passando.
Essas línguas estranhas confundiram o próprio Paulo. Não que estivesse de acordo com elas. Ele foi cauteloso, Deus poderia ter trazido algo novo do qual ele ainda não tivesse conhecimento. Ele não os proibiu de falar em línguas. Porém, ele tinha certeza que Deus não é um Deus de confusão. Por isso estabeleceu as diretrizes dizendo: I Cor. 14:6, E agora irmãos, se eu for ter convosco falando línguas estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio de revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Verso 9. Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar. No verso 23 diz; Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infieis, não dirão porventura que estais loucos?

A necessidade de ordem no culto

Verso 33 diz, Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
No verso 27diz; Se alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois, ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. 28, diz, mas não havendo interprete, que fique calado na igreja.
Nesta passagem Paulo se refere as línguas das nações proferidas por estrangeiros. Porque ele diz; outra língua, e não língua estranha. Depois que terminasse o primeiro de falar, poderá se levantar o segundo. Depois o terceiro. Mas isto só devia acontecer se tivesse um estrangeiro entre eles, por que essa manifestação convenceria o visitante da verdade biblica.
Hoje há muitas igrejas cristãs, que seguem o conselho de Paulo, quando são visitadas por irmãos estrangeiros que querem dar uma saudação da igreja de origem para a qual estão visitando. Só poderão fazê-lo, se houver alguém que saiba traduzir.
O verso 39 diz; Portanto, meus irmãos; procurai com zelo o dom de profetizar e não o proibais o falar em outras línguas. Novamente se refere as línguas das nações e não as línguas estranhas.
Amados leitores; Paulo escreveu várias cartas ás igrejas que ele fundou, a todas elas ele elogiou, e as parabenisou pela maneira com que receberam a sua mensagem, e como se empenharam para viver essa doutrina. Em todas as cartas ele fez menção da presença do Espírito Santo. Somente á igreja de Corinto ele enviou serias advertências, porque foi a única que rejeitou a doutrina por ele ensinado. Em Atos 5:32 diz que, Deus outorga O Espírito Santo aos que lhe obedecem.
As outras igrejas cristãs receberam o Espírito Santo e conviveram com ele. Porque obedeciam a palavra de Deus. Podemos ver muitas maravilhas que o Espírito Santo realizou. Mas nenhuma das igrejas cristãs do novo testamento falaram línguas estranhas. Somente a de Corinto foi envolvido por esse movimento. Seria Deus, um Deus que apóia o erro? Certamente que não.
É hora de suma importância de os que participam das línguas estranhas se colocarem de joelhos, com o coração aberto e com toda a sinceridade buscarem a Deus dentro da bíblia. E Ele certamente não decepcionará o coração anelante que deseja conhecer a verdade,.

As línguas estranhas são “um sinal”. E não um dom.

A grande maioria dos Teólogos pentecostais reconhece, e ensina que o dom de língua, e as línguas estranhas, são duas ações bem diferentes. O dom de línguas faz parte dos demais dons para a edificação da igreja, e o aperfeiçoamento dos santos.. Ao passo que as línguas estranhas não é um dom, mas sim, um sinal espiritual que identifica (segundo eles) o povo de Deus entre todas as igrejas do mundo.
Creio que as línguas estranhas será o sinal de união entre; cristãos e não cristãos. Há um, porém. Elas não aproximam o povo mais á Deus porque as línguas não transformam ninguém.
É bom que todos analisem, mas sem preconceitos, as duas classes. Os que falam línguas, e os que não falam. E verão que há pessoas boas e pecadoras em ambos os lados. Com isso concluímos que as línguas estranhas não preenchem os requisitos para edificação da igreja.
Um sinal para união sim, porque será uma união emergente para resolver problemas sociais, sem levar em conta a obediência aos mandamentos de Deus.
80 por cento das igrejas tradicionais evangélicas e católicas já tem sua ramificação pentecostal. O papa, João XXIII segundo o conhecimento que temos; Foi o primeiro papa que falou línguas estranhas na igreja católica. Na década de sessenta escreveu o livro “As profecias de João XXIII”, estas profecias ele falou em língua estranha, que só ele mesmo interpretou.
A liderança católica se chocou com o acontecimento, que, para eles, era estranho.
Alguns anos depois; O papa João Paulo II recomendou a sua igreja católica que não pusessem embaraços aos católicos carismáticos, (Pentecostais) porque, Deus pode estar batizando os fieis no Espírito Santo. Diz ele: Se nós os impedir deveremos prestar contas no dia do juízo.
A união das igrejas está prestes a se concretizar. Os pentecostais reconhecem que as línguas estranhas praticada por eles, são a mesma da dos católicos e também das muitas igrejas evangélicas tradicionais que já aderiram ao Pentecostalismo.
Quando os abordamos sobre os carismáticos, que são idolatras, os pentecostais simplesmente se desculpam dizendo: Se Deus não se opõe á idolatria, quem somos nós para questionar aquilo que Deus faz.
Para as igrejas atuais, é mais importante as línguas estranhas do que a obediência á Deus.
Já está acontecendo a união entre as igrejas tradicionais com as pentecostais, sem olhar com quem se unem. Muitos pastores, de várias igrejas se reúnem mensalmente para formar as bases da união. Também já trocam de púlpito para pregarem nas outras igrejas amigas. Não importa no que os outros crêem; o importante é que mantenham alguns pontos em comum.
O mundo está caminhando para um colapso total. A humanidade não aceita mais conselhos. Nem os governos civis conseguem conter a fúria dos seus cidadãos, e pedem auxilio ás igrejas, para ajudá-los á por ordem em suas comunidades.
Por isso consideram a união como única alternativa de sobrevivência. Eles mesmos confeccionarão as suas leis, mesmo que elas vão de encontro ás leis de Deus.
Será a união a solução dos seus problemas?Não; nunca. Carlos magno, Napoleão, Hitler e outros. E a própria Igreja Católica lutou por 1260 anos para reunir a Europa em um só bloco. Este sonho custou milhões de vidas e um mar de sangue. E a Europa continua dividida como antes.
A união das igrejas não vai formar um só bloco, não haverá uma só igreja. Cada uma continuará independente, somente se unirão no básico. E um dos sinais que os identifica são as línguas estranhas. Por ser um poder sobrenatural, eles acreditam que é Deus que os dirige.
Conseguirão através da união a tão almejada paz? Não. Por varias razões: A verdadeira paz, só Deus pode trazer, e, esta só acontece quando os homens aceitam a ordem divina. Cuja base é a lei de Deus.
As nossas vidas não é um jogo, onde, um dia se perde, e no outro ganha. São decisões eternas. Ou vamos para a vida eterna, ou para a morte eterna. Não existem estágios intermediários, nem intercessores que possam nos facilitar a entrada no céu. Por isso cada um, precisa seguir a verdade divina e não o que outros crêem. Porque, quer queira, quer não, todos deverão comparecer perante o tribunal divino, e enfrentar a justiça de Deus.
Para nossa meditação final vamos meditar sobre os versos de Eclesiastes 12: 13-14 diz. De tudo que se tem ouvido, a suma é; Teme a Deus e guarda os seus mandamentos porque este é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer á juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boa, quer sejam má. Quem viver verá.
Leia também os artigos muito importantes: “O Sinal de Deus e o sinal da besta”- “Os Extraterrestres” “Quem é Deus”.
Para contato: esperanca2@hotmail.com
ou ernestomenslin@yahoo.com.br
Obrigado.
E.K.M.

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